- Sra. Schneider, uma massa por favor...
Veio a voz de Wikolia em seguida:
- Com tanta riqueza, o presidente Schneider é incapaz de pagar uma refeição fora?
- A massa feita pela Sra. Schneider cabe mais ao meu gosto, que é fresca, não muito salgada...
- Eu não sou a sua cozinheira privada. Se quiser comer, tudo bem. Pague primeiro e eu faço depois.
Encostado no sofá casualmente, Rogério disse à esposa:
- Já te entreguei o meu cartão bancário né?
Ouvindo isso, ambos o corpo e a expressão de Wikolia ficaram um pouco rígidos, mas ela não disse nada.
Essa frase a fez lembrar daquela chamada e as palavras dele naquele momento.
- O cartão do Sr. Schneider é tão formidável que eu não tenho como usar. Vou te devolver mais tarde. Além disso, eu também tenho salário e não preciso usar dinheiro do presidente Schneider.
Ela disse em tom pacífico mas relevou os pensamentos honestamente.
Rogério franziu as sobrancelhas em um instante e disparou um olhar profundo a ela, jogando palavras dos seus lábios finos:
- Fica com você...
- Não tenho ideia de quanto dinheiro tem o cartão do presidente Schneider. Se for perdido, eu não conseguiria compensar mesmo que eu me venda. Por isso, eu prefiro ficar mais segura.
É verdade. Ela não ia usar esse dinheiro dele absolutamente e ainda precisava preocupar-se com isso. Porque se dá ao trabalho de fazer isso?
Porém, os olhos de Rogério se tornaram mais escuros, junto à sua voz assombrada:
- Eu sempre prefiro ver a preocupação alheia…
- Sr. Schneider, não pode ser tão tacanho. Deixe-me passar alguns dias tranquilos, tá bom?
Que homem esquisito! Ela estava lhe devolvendo o cartão, não pedindo. Porque é que ele fez essa postura?
Por fim, Rogério franziu as sobrancelhas elegantes de ímpeto, pregando os olhos escuros nela:
- Sendo a minha esposa, se não quiser usar o meu dinheiro, diga lá, você quer usar dinheiro de quem?
- Não preciso usar dinheiro de ninguém. Eu tenho salário e posso sustentar-me por mim própria. Isso já é suficiente - Wikolia fez um sorriso brilhante. - E mais, me parece sempre desconfortável gastar dinheiro alheio.
- KKK… - Se viu uma zombaria meio chateada nos lábios finos dele. Rogério se levantou em direção ao banheiro, obviamente sem vontade de continuar a discussão com ela a esse respeito.
Wikolia encolheu os ombros e não levou a sério. É melhor depender das próprias mãos para ganhar a vida.
Apesar dessa convicção, ela caminhou para a cozinha lá embaixo, prestes a fazer uma massa para o homem.
Seria um grande desconforto beber álcool por um dia inteiro. Se não comer algo antes, o estômago sofre muito e até não tem como dormir.
Ouvindo a aproximação de pegadas, Roseli se retirou apressadamente, abriu a porta do quarto vizinho e se escondeu lá.
Ela só saiu do quarto com cuidado após o afastamento das pegadas. Ofegando ligeiramente, ela voltou ao quarto próprio.
A conversa dos dois estava ressoando na mente dela. Sem sono, Roseli se sentou à beira da janela, assistindo à paisagem nocturna.
Sendo casal originalmente, é natural que eles compartilhem o cartão bancário.
No entanto, ao ver a atitude do homem a Wikolia e recordar a sua atitude para ela na sala de estar…
Roseli não parou de ofegar, com dificuldade de se tranquilizar.
Ela não podia aceitar essa diferença tão aparente e gigantesca na atitude para as duas.
Antigamente, tudo isso era o que ela queria. Mas nesse momento, tudo foi subvertido.
Uma voz no coração dizia a ela nitidamente: isso não é o que ela queria…
Enquanto ponderava, o celular tocou, quebrando o silêncio. Ela voltou à realidade.
A tela azul estava brilhando, demonstrando o nome de Wandel.
Com um desgosto indizível, Roseli atendeu a chamada:
- Olá.
- Meu amor, já dormiu? - A voz do outro lado era extremamente tenra e aveludada.
Ela mudou de cara e respondeu:
- Pode eliminar as primeiras duas palavras? Não me sinto bem ao ouvi-las.
- Sem problemas. Tem algo que você quiser? Anel, carro ou obra artística?
Roseli, que estava de mau humor no início, ficou com a expressão mais escurecida:
- O que te aconteceu de novo?
- O dia 27/12 é o seu aniversário né? Faça um desejo sobre o presente que quiser receber e eu vou te satisfazer no lugar do Pai Natal. Diga lá…
Ouvindo isso, Roseli se viu um pouco chocada. Inesperadamente, o aniversário dela chegou tão rápido.
Recordando a sua atitude já agora, ela se sentiu meio culpada, amenizando a voz.
- Perdão, eu estava de mau temperamento há pouco. E mais, eu não preciso do presente de aniversário. Cuide bem de si próprio lá nos Estados Unidos…
A voz de Wandel veio de novo:
- Porque estava de mau temperamento?
- Somente por causa de uns detalhes ínfimos e não vale lembrar. Estou com sono e queria dormir…
- Rosé, que tal eu te ofereço uma grande cerimônia de casamento naquele dia? Você pode se tornar uma princesa do conto de fadas, recebendo inveja e admirações de todos. Além disso, onde é que você deseja realizar a cerimônia, nos Estados Unidos ou em São André?
- Wandel, estou realmente cansada e quero dormir. Já são às 22h00 aqui.
Ela lhe fez um lembrete de que já estava muito tarde e chegou a hora de descansar.
- OK, já que você está cansada, então vá para a cama. Desejo um bom sonho para você. Boa noite…
- Boa noite…
Apesar de cortar a chamada, a sensação aborrecida não desapareceu mas ficou cada vez mais aguda, que a fez difícil de adormecer.
…
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Romance Amoroso Oriental
No primeiro capítulo ele já tem que ir pro xilindró...
Cadeia, isso é estupro de incapaz. CADEIA, depois que sair da cadeia conversam. Antes ele tem que ser preso....
Gente estou em cólicas por novas atualizações....
Por favor libera mais capítulos da história de Wikolia e Rogério, já faz muito tempo que atualizou pela última vez,eu amo essa história e estou ansiosa pra lê a continuação...
Adorei a história porém acho que demora muito as atualizações dos episódios....