O Romance Amoroso Oriental romance Capítulo 63

No dia seguinte.

O carro parou na frente do portão, com Rogério no assento de motorista e Wikolia ao lado dele.

Nicolás foi buscar Roseli e partiu quando os dois chegaram.

Ao acordar, recebeu a chamada de Nicolás, dizendo que a cunhada ia regressar a São André também e ele a buscava ao hospital primeiro.

Após cerca de 10 minutos, Nicolás apareceu na visão apoiando Roseli. Os dois se sentaram no banco de trás do carro.

O carro preto marchava na rua. Durante o caminho, ninguém disse nada, com o silêncio que dominava o espaço.

Ninguém tomou a iniciativa de falar e terminar esse silêncio, cada um tendo o seu assunto para ponderar.

Quando chegaram a São André, foram às 16h00. Rogério dirigiu o carro para a Mansão Schneider primeiro e foi à empresa depois que eles saíram do carro.

Vera estava tomando chá no sofá. Ao ouvir o som de pegadas, ela virou a cabeça e pegou surpresa:

- O que aconteceu a vocês?

- Nada especial. Vai se recuperar daqui a 1 ou 2 dias. - Nicolás explicou, reduzindo a gravidade intencionalmente.

- Porque não teve cuidado? Sobem e descansem encima. Vou pedir à empregada para chamar vocês quando o jantar estiver pronto.

Deitada na cama, Wikolia tomou um fôlego. Estava realmente um pouco sonolenta depois de ficar no carro por tanto tempo. Fechando os olhos, ela adormeceu em breve.

Ela dormiu até o anoitecer, com a iluminação acesa nas ruas.

Ela ouviu a voz da empregada lá fora no momento em que abriu os olhos. Dando um retorno, ela foi ao banheiro para lavar o rosto e desceu.

Vera, Roseli e Nicolás estavam todos sentados à mesa. Ela acelerou os passos e se sentou ao lado de Nicolás.

O jantar era um pouco oleoso. Antes de mexer o talhar, o cheiro já destruiu a apetite dela.

Mudando de cara, ela não tinha tempo de explicar e se precipitou ao banheiro diretamente.

Ela não parou de vomitar, como se tendesse a vomitar tudo no estômago. Por fim, até vomitou água azeda.

De rosto um pouco pálido, Wikolia ofegou um pouco, lavou a boca e voltou à mesa de jantar.

Vera percorreu o olhar por Roseli intencionalmente e pregou os olhos em Wikolia:

- O que se passa?

Wikolia sacudiu a cabeça, surpreendida por esse carinho:

- Mãe, estou OK.

- Foi ao banheiro para vomitar? - Vera continuou perguntando.

Ela acenou a cabeça.

- Faz 2 meses que você está grávida e é normal vomitar. Isso se deve ao jantar muito gorduroso hoje certamente. Amanhã vou mandar a cozinha para fazer algo leve e menos oleoso. Com uma mulher grávida aqui, é diferente do que era antes.

Com uma risada no rosto sofisticado, Vera disse gentilmente a Wikolia:

- Diga à cozinha o que quer comer e deixe-os fazer.

Que cuidado chocante!

Porém, o que está por trás desse cuidado chocante?

Wikolia sacudiu a cabeça sorrindo ao observar a expressão de Vera clandestinamente:

- Não precisa, mãe.

Ela sempre achava estranha a atitude de Vera na frente dela. Em comparação com os tempos anteriores, estava calorosa e cuidadosa demais...

Essa mudança, porém, a fez um pouco nervosa, pois não tinha como enxergar a intenção dela.

- Porquê não? Agora o que você come está sustentando duas vidas. Se não comer algo bom, como é que vai ter nutrição suficiente?

Se ouviu um tom meio ralhador nas palavras de Vera. Em breve, ela olhou para Roseli, que mantinha silenciosa:

- Está viva a mãe do seu noivo, a sua futura sogra?

Pausando um pouco o movimento da mão, Roseli tomava a sopa de peixe:

- Os pais dele já faleceram, restando ele sozinho.

- OK. Então como é que passa o puerpério?

- Cunhada, isso é muito longe para pensar agora.

- Porque longe? Vocês já são noivos, vão se casar daqui a pouco e terão bebé cedo ou tarde, não é? Olhe, Gé nem teve o processo de marcar o casamento, se casou só depois que você encontrou o noivo, mas o bebé dele já tem 2 meses! Você ainda não tem pressas? - Vera a cobrou sorrindo.

- Cunhada, você pode estar ansiosa para qualquer outra coisa, menos essa.

Roseli sorriu leve e pacificamente, mas com ponderações agitadas no coração.

Ela ouviu e percebeu claramente que Vera falava disso e a estimulava deliberadamente.

- Você tem razão. O bebé não necessariamente vem contanto que desejem. Agora, só estou no aguardo para ter neto ou neta ao colo. - Erguendo as sobrancelhas sofisticadas, Vera disse sorrindo.

Wikolia escutou silenciosamente. Afinal, mudou de atitude por causa do bebé na barriga dela.

Ela fez uma zombaria ligeira e continuava tomando a sopa.

Por outro lado, Vera serviu uma sopa para ela:

- Beba mais sopa de peixe, que é nutritiva.

- Obrigada, mãe. - Wikolia respondeu sem mexer os músculos da bochecha.

Roseli só bebia a sopa sem levantar a cabeça, de maneira que não tinha como ver a expressão dela.

Nicolás estava com aborrecimento ao ouvir essa conversa entre as mulheres. Acrescentou-se uma amargura no rosto bonito dele.

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