O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 115

Julieta concordou mais uma vez, esforçando-se para dizer: "Ele... queria me levar... Eu... não o conheço... Eu não... queria ir com ele..."

O líder da equipe policial acenou com a cabeça: "Entendido."

Lugares como bares eram conhecidos por atrair indivíduos que desejavam se aproveitar de mulheres bonitas.

Isso acontecia com muita frequência.

No entanto, ainda era cedo hoje, e ações tão descaradas eram raras.

A ambulância chegou.

O homem de cabelos amarelos foi levado pela equipe médica para dentro da ambulância.

Maurício, abraçando Julieta, entrou em outra ambulância.

Ao chegar ao hospital, após exames, o médico informou Maurício com uma expressão grave que Julieta havia sido injetada com uma pequena quantidade de uma nova droga proibida.

Esta droga podia causar dependência já no primeiro uso e não possuia antídoto específico.

A superação dependia exclusivamente da força de vontade do indivíduo.

Felizmente, a dose não foi grande, caso contrário, seria extremamente difícil se livrar do vício.

Além disso, a droga continha... aquele tipo de substância.

Maurício apertou o punho, suas unhas perfurando a palma da mão, mas ele não sentiu dor alguma.

Tudo era culpa dele!

Ele estava com Julieta, mas não conseguiu protegê-la.

Por que ele tinha ido ao banheiro?

Ele deveria ter ficado ao lado dela sem se afastar por um segundo sequer!

Felizmente, ela tinha uma pinça de sobrancelha e conseguiu resistir, evitando que o homem de cabelos amarelos a levasse.

Caso contrário...

Sabendo que a droga continha aquela substância, era óbvio o que o agressor pretendia fazer algo com ela.

Ao pensar que ela poderia ter sido profanada por aqueles homens repugnantes, a raiva em seu coração ardia, e seus olhos ficavam tão vermelhos quanto se estivessem prestes a sangrar.

O médico de meia-idade, experiente e calmo, disse: "Por enquanto, não temos muitas opções. Você pode levá-la para casa e tentar ajudá-la a se aliviar um pouco."

"Depois que esta noite passar, traga-a novamente amanhã para outra consulta."

Sendo todos homens adultos, Maurício entendeu o que o médico quis dizer com "aliviar".

Ele gostava de ter intimidade com Julieta.

O contato pele a pele, a proximidade, preenchia seu ser com uma sensação de satisfação.

Ele sentia que eram as pessoas mais próximas do mundo.

Ela pertencia completamente a ele.

Maurício, na idade em que mais deseja esses prazeres, sempre queria mais.

Mas naquela noite, foi Julieta quem o envolveu incessantemente.

No início, ele resistiu um pouco.

Depois, ele esqueceu de tudo.

Ambos experimentaram um prazer extremo, suas almas parecendo flutuar no ar, vagando entre as nuvens.

Quando começou a clarear, a temperatura escaldante do corpo de Julieta finalmente começou a diminuir.

A temperatura voltou ao normal, e ela adormeceu profundamente.

Maurício, por outro lado, não conseguia dormir de jeito nenhum.

Seus olhos, normalmente claros como um lago gelado, estavam cheios de veias vermelhas.

Ele observou Julieta por um momento, e vendo que ela dormia tranquilamente, levantou-se e foi preparar uma panela de mingau.

Ele não sabia quando Julieta acordaria.

A panela elétrica de arroz tem função de manter aquecido.

Preparou uma panela de mingau macio e viscoso, para que, independentemente da hora em que ela acordasse, pudesse desfrutar de uma tigela de mingau que aqueceria seu estômago.

Após terminar o mingau, ele rapidamente voltou para o quarto.