O Segredo da Assistente: Conflitos e Paixões do Advogado Rigoroso romance Capítulo 77

"Desculpe, Assistente Guedes, não sabíamos que ele... não aguenta muito a bebida." As pessoas ao redor se entreolhavam, um pouco culpadas.

Como se para comprovar essa afirmação, Mauro Luz de repente se sentou, com os olhos fechados, murmurando: "Beba! Continue bebendo! Não beber é não me respeitar!"

Helena Guedes não tinha como culpar os outros, mas com sua força, era difícil carregar um bêbado sozinha, então ela gentilmente pediu ajuda.

Um dos assistentes, um homem alto, imediatamente se adiantou, pegou Mauro Luz como se fosse um frango e o jogou nas costas, exibindo um grande sorriso com seus dentes brancos: "Vamos lá."

Depois de despedir-se do assistente prestativo, Helena Guedes fechou a porta do quarto e viu que já eram dez e meia da noite.

Ela foi ao banheiro, torceu uma toalha quente e limpou o rosto e as mãos de Mauro Luz.

Durante todo o tempo, o jovem murmurava sem parar, repetindo palavras como "advogado Serra": "saúde" e "só volto sóbrio".

Helena Guedes não conseguia entender o que Ronaldo Serra tinha a ver com isso, já que ele não bebia.

Lembrando de Ronaldo Serra, ela se recordou das palavras duras que havia dito durante o dia.

Na verdade, ela se arrependeu assim que saiu.

Ela sabia que era assim que ele era, e que não era a primeira vez que falava daquela maneira.

Talvez o estranho fosse ela, por pensar demais e tirar conclusões precipitadas.

Ronaldo Serra não havia feito nada de errado, sempre cuidou dela desde que começou a trabalhar, oferecendo doces e até a defendendo de agressões...

"Hmm... frio..."

Um murmúrio baixo a despertou, e Helena Guedes percebeu que a toalha em suas mãos já estava fria, ainda encostada no pescoço do jovem.

"Ah, desculpe."

Ela rapidamente pegou outra toalha quente e limpou-o novamente.

Depois de cuidar de Mauro Luz, ela foi tomar um banho rápido.

Na calada da noite, tudo estava silencioso.

Ping.

O trinco automático e silencioso da porta fez um som suave, que não perturbaria ninguém mesmo na escuridão.

O design do hotel era realmente voltado para o conforto dos hóspedes, permitindo que uma figura alta entrasse sem fazer barulho.

Ele imediatamente notou a forma na cama.

O cobertor levantado ocupava todo o espaço, como se duas pessoas estivessem abraçadas.

Na escuridão, um par de olhos estreitos brilhava com raiva e suspeita.

O homem não se intimidou com a possibilidade de ser descoberto, avançando rapidamente, mas parou ao estender a mão.

Ele levantou a cabeça e notou uma sombra incomum à sua frente.