O Segredo da Assistente: Conflitos e Paixões do Advogado Rigoroso romance Capítulo 89

"Hum."

O menino assentiu com a cabeça, moveu suas perninhas e continuou a caminhar, sem fazer mais perguntas.

No entanto, ela, com um sentimento de insatisfação, não conseguiu resistir a perguntar: "E você?"

"Eu não sei."

"Não sabe?" Que resposta mais melancólica.

Ela pensou um pouco, inclinou-se para frente e perguntou novamente: "Você gosta da sua nova mãe?"

"Quem?" Leonardo Serra franziu a testa.

Helena Guedes ficou surpresa: "Claro, a Srta. Batista, a noiva do seu pai." Haveria mais de uma nova mãe?

"Ah... ela."

Com um murmúrio baixo, a conversa não continuou.

Somente quando o carro começou a se mover, o menino pareceu lembrar-se de algo e de repente disse: "Suponho que, dentre as mulheres que ficaram com meu pai nos últimos anos, ela foi a melhor comigo."

Pelo menos, ela nunca o chamou de bastardo pelas costas.

Com um semáforo vermelho à frente, Helena Guedes pisou no freio e, olhando pelo espelho retrovisor para o pequeno, sorriu gentilmente: "Sabe, antes de gostar de alguém, você precisa gostar de si mesmo. Não importa se os outros realmente te amam, você deve se amar."

À noite, às oito e meia, numa estrada de circunvalação nas montanhas.

Alguns carros esportivos estavam parados na estrada, prontos para arrancar.

Mauro Luz estava sentado no capô, com um cigarro na boca, olhando para o celular.

"Então, realmente não vai chamar o seu advogadozinho para se divertir com ele?" Seu Vinicius, com as mãos nos bolsos, aproximou-se.

"Não vou chamar." Ele desligou o celular com um clique, claramente um pouco irritado.

"Oh, meu Sr. Luz." Seu Vinicius colocou uma mão em seu ombro, rindo: "Com essa sua aparência, essa família, essa origem, onde você não seria perseguido? Vale a pena ficar triste por um advogado antiquado de vinte e seis anos?"

"Mas... é dela que eu gosto, não de outras."

"Uau! Que demais!"

Mauro Luz olhou para a garota ao seu lado, que quase se levantou, erguendo os braços e gritando de empolgação, sua blusa justa subiu um pouco, revelando uma parte de sua cintura macia.

Ele engoliu em seco e rapidamente desviou o olhar.

"Seu Mauro, você dirige tão bem!" A garota se aproximou com entusiasmo, seus olhos brilhando de admiração e carinho.

Era a expressão que ele sempre quis ver, mas nunca viu no rosto de Helena Guedes.

"É, é?" Ele coçou a cabeça, sentindo-se um pouco confuso: "Na verdade, é só o básico, não faz muito tempo que eu dirijo."

"Uau, isso não significa que você tem um talento nato para dirigir?"

Ele se sentiu desconfortável, percebendo que seus pensamentos estavam se desviando, mas a agitação interna já estava fora de controle.

Os carros esportivos corriam pela estrada montanhosa, volta após volta, enfrentando o vento com velocidade.