Resumo do capítulo 15 de O SÓCIO DO MEU MARIDO
Neste capítulo de destaque do romance Romance O SÓCIO DO MEU MARIDO, Palomakemm apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Capítulo 15
Alicia Rogers narrando
Eu chego em casa e vou até o escritório conversar com Jonas, enquanto estava com meu pai no hospital eu fiquei pensando em toda a minha vida, todos os anos de casada com ele e eu não poderia ficar esperando esse contrato acabar parada, uma hora ele acabaria e eu teria que dar um rumo na vida e eu teria Maria Alice que dependeria de mim e por mais que Jonas ajudasse financeiramente, eu teria que ter algo para sustentar eu e a minha filha.
- Jonas – eu falo entrando e ele mexia em seu computador, ele levanta o seu olhar para mim .
- Estou ocupado – ele já fala antes que eu fale mais alguma coisa.
- Mas, eu preciso falar com você – eu falo – e não tem como esperar mais.
- O que seria de tão importante? – ele pergunta sem ao menos me olhar.
- Eu me matriculei para começar a minha faculdade de letras – ele para tudo e me encara – eu irei começar ela na semana que vem e você não irá me impedir disso.
- Não? – ele pergunta.
- Não – eu respondo.
- E você ira pagar como? – ele pergunta.
- Acredito que 250 dolares não irá fazer diferença na sua conta bancária – eu falo – já que sou sua esposa e tenho direito.
- Que faculdade você irá fazer por esse valor? – ele pergunta – não deve ser nem uma faculdade de verdade.
- Letras – ele me olha e começa a rir.
- Letras Alicia? E desde quando isso da carreira? – ele pergunta.
- Você sabe que meu sonho é escrever e publicar o meu próprio livro e depois posso trabalhar como professora – ele me olha.
- Depois seria quando o contrato terminar? – ele questiona.
- Você sabe que falta um ano apenas – eu falo.
- E você irá largar tudo, deixar tudo para trás? – ele pergunta.
- O que eu vou abandonar não me importa – ele me encara. – eu estou cansada de não fazer nada Jonas, são oito anos sendo apenas a sua esposa, dentro dessa casa sem me sentir
importante. É apenas um curso , irei fazer durante o horário de atividades da Maria Alice, eu já pensei em tudo.
- Uma faculdade que não vai te levar a nada e não vai te dar futuro. Escritora? Desde quando escritoras ganham dinheiro – ele diz me olhando – e você sabe muito bem de todas as clausulas escrita no contrato, você leu ele antes de assinar, teve tempo para entender cada uma delas, e são oito anos que você tem o contrato em suas mãos e agora me diz que o que vai abandonar não te importa? – ele diz nervoso.
- Que se dane esse contrato, eu não vejo a hora dele acabar e a única coisa que eu quero é começar a minha faculdade e me desculpe, você não irá me impedir disso – eu falo para ele.
- Faça – ele diz – faça a sua faculdade, eu não irei perder meu tempo dizendo ao contrário. Se você se sente importante fazendo algo tão inútil e pensa em deixar tudo para trás conforme está no contrato, eu não me importo se você terá futuro com essa profissão após o contrato acabar.
- Você é desprezível – eu falo – realmente por muitos anos Jonas eu desejei que a gente fosse um casal, que a gente se entendesse e vivesse em harmonia. Mas, infelizmente você quis se casar por contrato porque sabe que mulher nenhuma ficaria com você.
- Você realmente sabe o que tem escrito aqui? – ele fala – você realmente sabe o que você assinou?
Eu encaro ele vendo que ele estava tentando jogar comigo, eu falando que as coisas poderiam ser diferente e ele insistindo que eu leia novamente o contrato para dizer que tudo que a gente vive era conforme eu tinha assinado no contrato.
- Eu não preciso ler nada – eu falo.
- Você tem certeza? – ele pergunta
- Eu sei o que está escrito – eu respondo.
- Tudo bem – ele fala – se você está me dizendo isso, eu não irei insistir mais. Depois não reclame quando eu cobrar cada clausula.
- Não se preocupa, eu seguirei todas elas como eu segui durante esses oito anos – eu respondo para ele e ele pega no meu braço.
- Você realmente quer acabar com esse contrato? – ele pergunta.
- Jonas, você é feliz com esse relacionamento? Com a nossa convivência aqui dentro? – eu pergunto para ele – porque sinceramente, mesmo que você tenha relações com diversas outras mulheres, eu não acredito que você goste de viver nesse conflito que vivemos.
- Existe conflitos na sua cabeça – ele fala e eu tiro suas mãos do seu braço.
- Quem bate nunca sente mesmo – eu falo – boa viagem – eu vou em direção a porta.
- Vamos passar a noite juntos antes de eu ir viajar – ele fala.
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