O SÓCIO DO MEU MARIDO romance Capítulo 36

Resumo de 36: O SÓCIO DO MEU MARIDO

Resumo do capítulo 36 do livro O SÓCIO DO MEU MARIDO de Palomakemm

Descubra os acontecimentos mais importantes de 36, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O SÓCIO DO MEU MARIDO. Com a escrita envolvente de Palomakemm, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Alicia Rogers narrando

Alicia Rogers, quem era Alicia Rogers? Eu encaro Jonas na minha frente e um filme se passa pela minha cabeça. Eu tinha recém completado 20 anos, eu estava preste a entrar na faculdade e começando a escrever o meu primeiro romance, eu trabalhava em uma sorveteria durante o dia no mesmo horário em que meu pai trabalhava como programador em uma das empresas de Jonas, era eu e ele apenas. A gente morava em uma aldeia que a minha mãe nasceu, ela morreu quando eu tinha 7 anos por causa de um câncer e meu pai não conseguiu socorrer ela a tempo, quando descobriram a doença já era tarde. Meu pai, era o melhor pai do mundo e me ensinou todos os valores, educação e respeito, me ensinou a lutar pelos meus sonhos e objetivos. Foi quando do nada ele começou a passar mal, eu saí correndo do serviço e encontrei meu pai entubado, precisando de uma cirurgia urgentemente e eu não tinha dinheiro para arcar com nada, foi quando a enfermeira me entregou os seus pertences e lá estava o crachá da empresa e eu lembrei que ele sempre falava do seu chef Jonas Yang que por mais duro e exigente que fosse, era muito educado e amigo dos seus funcionários.

Eu me lembro até hoje de quando entrei na sua empresa, com medo e assustada, ele me mandou sentar na sua frente e eu só sabia chorar, eu temia perder o meu pai da mesma forma que eu perdi a minha mãe e ficar sozinha nesse mundo. Eu lembro das suas palavras de consolo e dizendo que ficaria tudo bem, seu olhar observador matutava em sua cabeça todo o seu plano e seus passos dali adiante, até que ele me surgiu com um advogado, um contrato e uma caneta e eu assinei com medo do meu pai morrer. Então, eu não pensei duas vezes e mesmo com medo e chorando muito, eu assinei aquele contrato porque queria dar a melhor assistência ao meu pai, eu fiz tudo por ele, porque ele fez tudo por mim.

- Ela vai ficar comigo e ir para o Rio de Janeiro – a voz de Mateus soa atrás de mim – ela não vai mais viver o inferno que ela vive ao seu lado.

Jonas me encarava sabendo da minha resposta, eu jamais deixaria meu pai e jamais deixaria a minha filha que era tudo para mim e Jonas sabia, que me tinha na sua mão e eu sabia que eu poderia o confrontar quantas vezes eu quisesse, mas nada mudaria, eu sempre continuaria nas suas mãos por causa que ele tinha um grande poder, ser pai da Maria Alice, até esse contrato acabar eu não poderia largar tudo.

- Alicia – Jonas fala

Eu me viro para Mateus com os olhos cheios de lagrimas e ele me encara.

- Não Alicia, por favor não vá com ele – Mateus fala.

- Eu jamais deixaria a minha filha e meu pai para trás – ele me encara – eu sinto muito Mateus – eu falo chorando.

- Alicia, eu te ajudo – ele fala.

Jonas se mantém em silêncio.

- Eu não posso, eu tenho uma filha com ele que é tudo para mim. Eu jamais abandonaria ela sozinha, ela nem entenderia o meu sumiço – eu falo – eu entrei nisso Mateus, por causa do meu pai e permaneci por causa dele e da Maria Alice, o meu amor por ele vai além de tudo que eu já passei e vou passar ao lado de Jonas.

- Eu não vou desistir de você – ele fala. – eu vou te tirar das mãos dele e eu vou fazer a sua vida um inferno Jonas.

- Fique a vontade – Jonas fala.

- Eu também não vou – eu falo baixo e a gente se encara.

- Anda Alicia – Jonas fala – se eu sair por essa porta e você não tiver ao meu lado, você de Adeus a tudo.

Eu me viro e olho para Jonas que me encara e apenas caminho para fora do apartamento, os dois se encaram e depois Jonas vem atrás de mim.

Nos descemos o elevador em silêncio, ele me faz entrar no seu carro e dirige o mais rápido possível. As lagrimas desciam pelo meu rosto sem parar.

Não adianta o que eu fizesse, eu sabia que eu estava em suas mãos , eu sempre soube que se ele descobrisse, seria o fim de tudo, seria muito pior.

A gente entra dentro de casa e ele não me deixa ir para o quarto da Maria Alice, ele me faz ir para o nosso quarto.

- Uma hora esse contrato vai acabar e eu vou está livre de você. Eu vou fazer sucesso com os meus livros e não vou depender do seu dinheiro e vou poder criar a minha filha sozinha Jonas – eu falo para ele.

- Alicia – ele fala me olhando calmamente e me encara – Eu te pedi milhões de vezes, ordenei que você pegasse o contrato para ler ele com calma.

- O que você está falando – eu falo para ele e ele abre a gaveta mexendo nas folhas que acredito que seja o contrato.

- Clausula 5 , quando finalizar o contrato e o pai da contratado e ainda estiver em coma ou precisando de cuidados médicos,  o contratante só vai continuar pagando todas as despesas se caso o contratado renove o contrato por tempo designado pelo contratante – ele fala.

- Onde está isso? – eu pergunto e ele me entrega e eu leio. – eu  não vi isso.

- Está a sua assinatura – ele fala.

- Você não pode fazer isso – eu falo para ele – você me enganou Jonas, você sabia que eu assinaria aqueles documentos nervosa e sem ler direito, seu advogado não me disse nada disso.

- Ele disse e você não entendeu nada, não deu importância e nunca deu para o contrato – ele fala .

- É injusto,você não pode tirar a minha filha de mim – eu falo.

- Ela é minha filha Alicia e você vai conviver com ela até quando eu quiser – ele fala. – e não será por muito tempo, já que uma hora ela vai crescer e vai entender que você é mãe dela, preciso te afastar enquanto ela ainda é pequena. O tempo perfeito do contrato finalizar.

- Não – eu grito e começo a bater nele – ela é minha filha, você não vai me afastar dela! – eu gritava que nem louca eu me afasto dele – eu mato você Jonas, mas você não me afasta da minha filha. Maria Alice é tudo que eu tenho e eu não vou admitir perder ela para você.

- Então faça por merecer ficar ao lado dela – ele fala .

- O que você quer dizer com isso? – eu pergunto.

- Vai ter que seguir cada clausula desse contrato para o resto da sua vida, sem olhar para os lados, para homem nenhum – ele fala – eu não admito que alguém pense que eu sou corno, que você pense em estragar a minha reputação. Existe uma clausula de sigilo e essa Alicia, você também não vai querer quebrar, não adianta você ameaçar a minha mãe, nenhum jornal postaria uma noticia referente a isso, porque eu tenho dinheiro e você é uma pobre coitada.

Eu pego um abajur e jogo nele e ele me segura pelos braços me jogando contra a cama.

- Eu odeio você, eu odeio com todas as minhas forças – eu falo chorando – como pode você fazer isso comigo – eu coloco a mão no rosto e eu começo a me tremer ainda mais. – Maria Alice é minha filha e você não pode tirar ela de mim.

Ele apenas me encara e sai do quarto e eu começo a chorar muito.

Eu pego o contrato que era diversas copias e começo a ler eles, vendo que realmente não tinha o que fazer, eu abri mão da minha filha sem ao menos conhecer ela. Eu não conseguia acreditar nisso.Eu entro em surto e começo a jogar tudo para o chão, quebrar tudo, eu gritava , chorava, eu entrei em desespero e pânico. Ela era tudo que eu tinha e ele não poderia tirar ela de mim.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O SÓCIO DO MEU MARIDO