O Supremo. romance Capítulo 2

Andréia

      Estava em uma floresta repletas de enormes árvores e perto delas um lago enorme, nunca estive em uma floresta dessa em nenhum momento da minha vida, quando estava observando ao redor eu vi um lobo negro que me fez arrepiar toda, quando eu ia chegar perto dele de repente ouço um barulho como se fosse algo pulando em cima de mim e engolindo minha cabeça, em seguida me levanto sentando em minha cama toda suada e assustada, por que e o que foi que estava me atacando? Eu não sei o que aconteceu, mas aquele lobo nem me defendeu, olhando para os lados vendo que não passava de um sonho.

         Me levanto e desligo o despertador que insistia em gritar sozinho observo as horas são cinco e meia da manhã, olho para o meu "quarto" que na verdade era um porão no subsolo da casa com banheiro onde só havia água gelada, me guio até o banheiro com uma preguiça enorme de ir tomar banho, meu pai não me queria dentro de casa dizia que era nojento me olhar, ainda mais com visitas e quando a minha irmã foi embora me jogou no porão, literalmente jogou porque não foi nada delicado.

        Saio do banheiro ainda sonolenta o banho não ajudou em nada, quando a água gelada a caiu no meu corpo eu despertei na hora, mas quando eu me acostumei o sono me invadiu de novo, então me visto rápido para não me atrasar e vou para cozinha fazer o café da manhã dos meus pais quando está tudo pronto eles descem e eu vou me arrumar para sair, ficar aqui é uma real tortura psicológica, quando chego na sala eles estão lá já de bucho cheio.

(Amélia) Mãe - Aonde você vai? - Pergunta se levantando do sofá onde estava lendo uma revista.

  - Só vou respirar um pouco de ar. - Respondo sem olhá-la.

(August) Pai – Eu acho que você está respirando muito bem aqui dentro, vamos sair e só voltamos amanhã de manhã, quando eu chegar quero tudo impecável e o café feito, ou senão você se prepare. - Falou em um tom de ameaça que me fez tremer, lembrando da última vez em que apanhei dele, fiquei inconsciente até acordar no hospital sozinha.

   - Sim senhor! - Respondi-lhe cabeça baixa.

Mãe - E vamos nos mudar em breve, então não se esqueça de empacotar tudo na casa.

- Sim senhora.

Pai - Agora pode sair sua inútil ou vai contaminar o meu ar. - Disse com nojo em sua voz.

Mãe - E quando chegarmos lá não se esqueça de tomar a poção para disfarçar seu cheiro porque eu não gosto de sentir ele é nojento. - Esbravejou subindo a escada.

          Limitei-me a apenas concordar com a cabeça saindo de casa, como já terminei os estudos vou andar um pouco e ver a cidade do Rio mais um pouco guardar lembranças, antes de ir embora, pois, creio que não terei muito tempo para isso, porque tenho que empacotar tudo e mandar o necessário para sei lá onde, antigamente eu até chorava, mas depois de tantos anos assim eu decidi não fazer mais isso já que sou eu que fico ruim, olhos inchados, nariz escorrendo... Nham, decidi não chorar mais por causa disso, estou caminhando observando cada local e de repente meu celular toca.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Supremo.