O Supremo. romance Capítulo 97

Andréia

Collyn – Eu estava pensando na vida e quando cheguei para ver meus sobrinhos eu te peguei dormindo nesse sofá então deitei um pouco com você. – Nicolas para de mamar e cubro meu peito novamente. – Mas parecia irritada quando levantou e pelo jeito como arremessou meu braço alguma coisa aconteceu. – Nicolas arrota e o coloco junto dos seus carrinhos.

- Briguei com o Matt, mas eu acho que foi mais uma discussão do que uma briga. – Ele sorri.

Collyn – Ele tomou alguma decisão sozinho? – Assinto.

- Inscreveu minha filha para uma escola feminina integral sem me falar nada e acho que só não colocou em um convento porque não acredita que ela possa ficar lá, nem eu acredito nesses lugares, eu a prefiro aqui comigo. – Meu sangue ferve de novo.

Collyn – Ei, primeiro respire fundo e se acalme, está tudo bem e nem que eu precise fugir com ela não vou o deixar colocar ela nessa escola. – Sorrio o abraçando. – Agora vamos que está na hora do café. – Ele vai até Nicole, mas parece se lembrar de algo e se vira. – Esqueci-me de falar, eu e o Zeny colocamos nossa comida em uma geladeira no porão já que sangue é horrível quando se olha de manhã na geladeira cheia de comida. – Sorrio.

- Podem colocar até no quarto de vocês eu não ligo mesmo, quem tem estomago fraco é o Fabrício. – Pego Nicolas depois de ver que ele carrega Nicole em seus braços e descemos rumo à cozinha onde todos comem animadamente, vejo Collyn olhar alguns minutos para a Amanda, mas em seguida ele desvia.

Collyn – Bom dia a todos. – Apenas sorrio para algumas pessoas sem olhar para Matt.

Zeny – Onde você estava à noite toda? – Menino curioso.

- Ele estava deitado comigo no quarto dos meus filhos. – Deixo Nicolas em seu andador que ainda não tem muita utilidade pelas suas perninhas curtas, mas me ajuda a manter ele quietinho e bem perto das minhas vistas.

Collyn – Zeny pega a Nicole que eu cuido do Nicolas. – Me sento na cadeira na frente do balcão da cozinha comendo um bolo com torradas e um café bem gostoso que Sônia havia feito olhando meus dois irmãos babando enquanto brincam com meus bebês.

- Dafiny cadê o Jeremy? – A observo que está conversando animadamente com Fabrício, mas assim que eu a pergunto se vira para mim.

Pai – Algumas coisas podem mudar aqui e espero que esteja pronta. – Ele sorri travesso e minha mãe bate nele.

Mãe – Não estrague a surpresa, pode ir minha filha daqui a alguns dias nos encontraremos de novo. – Ainda não estendi nada.

Pai – Ainda fala que eu quero estragar a surpresa se está se corroendo querendo contar. – Recebe mais um tapa, minha mãe assopra e um vento forte me leva junto do Jeremy para frente do palácio.

- Não entendi nada. – Nós dois começamos a rir. – Mas vamos, sua filha vai amar te ver. – Ele me olha rapidamente surge de suas costas as asas que são bem diferentes já que elas são todas de prata, vendo minha cara confusa ele se pronuncia.

Jeremy – Agora eu sou um soldado designado para a proteção dos seus filhos. – Sorrio.

- Quem vai precisar de proteção vai ser você contra eles. – Ele nega e seguimos direto para a casa, sempre acho estranho porque sai era de manhã agora está quase anoitecendo, quando piso meus pés no chão reparo que a casa está silenciosa demais e volto ao normal com um vestido rosa claro acima do meu joelho todo coberto no busto, ando calmamente até a porta onde tem um bilhete.