O Supremo. romance Capítulo 35

Andréia

Volto para a sala e vejo a parede humana observando os dois agora em pé um ao lado do outro e me sento de frente o sofá que estavam sentados, fico observando o nada até dá os 15 minutos que disse ao Jonas e em seguida ele aparece na sala e fica ao meu lado percebo que já está tudo como eu disse.

- Estão a uma distância que não consigam sentir seus cheiros? – Olho para o Jonas.

Jonas – Sim senhora. – Sorrio e volto a olhar para o nada, sabendo que me resta ainda 10 minutos.

August – Você está mais corajosa que antes, a um tempo atrás seu sorriso não era tão diabólico. – Desfaço meu sorriso. – Mas você não me engana, você só está viva porque eu deixei poderia ter te matado a vários anos. – Tenta se aproximar.

- Melhor você não chegar perto de mim, eu posso arrancar seus olhos e servir para os vampiros saborearem seu gosto podre de sangue. – Ele se afasta, percebo medo e sorrio novamente me levantando. – Melhor não mexer comigo se pensam que ainda sou a Ômega fraca que morava com vocês, se estiver no meu caminho eu passo por cima. – Me aproximo dos dois. – E saibam que a filha que vocês fizeram, me deu permissão para matar vocês. – Eles arregalam os olhos. – Não me tentem a fazer isso mais devagar do que já imagino fazer. – Sigo até a porta com Jonas que fica na porta esperando nos distanciarmos. – Podem ditar o caminho. – Aponto para a minha frente e eles passam enquanto os sigo tento disfarçar meu cheiro pisando em lama e lodo, odeio esse cheiro, mas preciso fazer isso até meia-noite, quando começar o inverno.

Corremos por uns vinte e cinco minutos e chegamos a uma casa que parecia estar abandonada dentro do território do Rafael, chegando perto já sinto o cheiro do Matt e sei que ele está bravo e nem lembrou que o inverno está chegando e a consequência de me deixar sozinha que agora serei a salvação de todos junto com a Ana.

Entro dentro da casa e encontro Rafael amarrado e ao lado dele a Ana com suas roupas rasgadas, corro em sua direção e tiro meu casaco que peguei antes de sair cheio de sujeira agora e lhe cobri me virando para o Rafael e vendo que o mesmo só se encontra desacordado, observo o ambiente e sinto um cheiro de alguém atrás de mim.

**** - Olha não é que você veio na hora certa. – Um cara me agarra pela cintura e ouço um rosnado forte de fora da casa. – Acho que já tenho tudo que eu quero e para não me chamar de mal-educado, prazer meu nome é Jorge. – Me solto e fico procurando algo. – O que está procurando? – Me olha confuso.

- O horário que perguntei sobre você. – Ele fecha a cara e eu sorrio. – Não tem força o suficiente para conseguir que quiser sozinho e está trapaceando? Que feio para até então um homem. – Me sento ao lado da Ana que me olha.

Jorge – Como assim ‘’até então um homem’’? – Começa a ficar com raiva.

- Porque se tocar em mim de novo eu te capo. – Cruzo as pernas. – Aí só vai faltar o silicone e será chamada de minha amiga/inimiga. – Olho para Ana e conto o que vou fazer bem rápido, voltando meu olhar para ele que me olha com muita raiva me peando pelo pescoço.

Jorge – NÃO ESTOU DE BRINCADEIRA COM VOCÊ, LOBA IMUNDA. – Grita.

- Desculpe, hora de brincar é a tarde não? E até onde me lembro não brinquei hoje. – Seguro seu braço o obrigando a me soltar. – Você atrapalhou minha hora de brincar, sequestrando minha amiga e mandando seus cachorros atrás de mim. – O solto e volto a sentar. – Se prepare porque você vai morrer em... Que horas são Amélia? – A olho e ela busca rápido seu celular assustada.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Supremo.