O Supremo. romance Capítulo 38

Henry

Não consigo acreditar que ela não tenha me traído, lá no fundo sei que não é verdade, mas não consigo aceitar isso quando sinto outro cheiro nela que cada dia fica mais evidente, confesso que esses dias sem ela está sendo horrível não consigo chegar perto dela meu orgulho não deixa.

Vou para a nossa casa e faço uma mala com algumas roupas e sapatos seguindo para a casa dos meus pais, entro sem dizer uma palavra e vou ao meu quarto deitando em minha cama, de tanto pensar em tudo que está acontecendo meus olhos começam a pesar e acabo adormecendo.

Matthew

Que homem irresponsável, não sabe reconhecer o cheiro do próprio filho se nossos pais souberem ele é um homem morto, suspiro pesado e passo a mão pelos meus cabelos e rosto apoiando os cotovelos na mesa olhando para a Angel que está quase chorando e Andréia que está me olhando de uma forma triste, odeio ver ela assim e ainda mais por causa da Angel que é como uma irmã.

- Isso não me deixa com raiva de você Angel, muito pelo contrário, fico muito feliz em saber que vou ser tio. – Angel olha para mim e sorri. – Não vou contar nada para o Henry, mas preciso saber o que você pretende. – Olho para a Andréia que sorri e segura minha mão e volto meu olhar a Angel.

Angel – Bom, Andréia não concordou muito comigo pois eu queria esperar meu filho nascer e ir embora sem dizer nada ao Henry. – A olho em reprovação. – Mas ela tem razão, não conseguirem manter meu filho sozinha além de que trabalho para você. – Coloca as mãos na barriga. – Eu não sei o que fazer, mas pretendo não contar ao Henry pelo menos até seus 2 anos de idade, claro que não pretendo esconder isso dos seus pais. – Me olha. – Apenas quero evitar problemas por isso pedi para ficar aqui e não quero me encontrar por coincidência com Henry. – Parece furiosa.

- Como vai esconder um bebê do Henry, e esqueceu que vocês estão ligados? Posso ajudar, mas não garanto que ele não vá saber sobre ele pelas suas emoções, eu respeito sua decisão e pode contar com a gente e com meus pais. – Ela segura minha mão e me agradece.

Andréia – Agora termina de comer Angel e vá descansar, tem roupa no meu Closet no quarto do Matt para você se trocar, a gente vai agora na sua casa pegar suas coisas. – Concordo e vamos para o meu carro na garagem seguindo caminho para a casa de Angel em um silencio confortável.

- Chegamos. – Estaciono o carro em frente à casa.

Andréia – Não demoro. – Se inclina no banco me dando um selinho rápido e desce seguindo até a porta, está bem tarde olho no relógio que está marcando quase quatro horas da manhã.

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