Resumo de Capítulo 69 – O Supremo. por Andréia dos Santos Lima
Em Capítulo 69, um capítulo marcante do aclamado romance de Lobisomens O Supremo., escrito por Andréia dos Santos Lima, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Supremo..
Rafael
Depois que Andréia e Matt saíram nos deixando sozinhos, eu continuo no mesmo lugar olhando para um ponto fixo na parede atrás da Ana, não estou com raiva só não sei como vou conseguir controlar meus sentimentos antes de mordê-la, seremos a primeira geração de híbridos de vampiro e lobo já que a última foi morta por ser considerada a mais perigosa de todas, se algo der errado tanto eu como ela a Deusa podem nos matar assim como fez com a primeira raça que perdeu o controle.
Ana – Será que pode olhar pra mim? – Continuo olhando para a parede e sinto seu olhar me queimando. – Rafael. – Suspiro e a encaro.
- Quando cheguei aqui você nem olhava para mim, não tenho o mesmo direito? – Ela arregala os olhos.
Ana – Sabe que não gosto quando fala comigo assim deixando o mostro dentro de você falar. – Fecho os olhos e abaixando minha cabeça e meu tronco, apoio uma mão na outra e meus cotovelos na minha perna.
- Desculpa. – Suspiro.
Ana – Também estou assustada com tudo isso. – Vejo seu joelho no chão, ela está ajoelhada a minha frente e faz carinho no meu cabelo. – Mas vamos ter que passar por isso mais cedo ou mais tarde, só vou fazer se estiver tudo bem pra você, eu não quero que fiquemos brigados, isso é horrível. – Levanto minha cabeça e a encaro.
- Tudo bem, mas me prometa que você vai ficar bem e que vai conseguir. – Ela coloca as duas mãos em meu rosto e olha bem no fundo dos meus olhos.
Ana – Eu prometo, mas você também tem que prometer a mesma coisa. – Sorrio.
- Se você promete eu prometo também, não vou deixar você sozinha. – Ela abraça meu pescoço. – Se eu deixar você, você vai arranjar outra pessoa e isso eu não aceito. – Ouço ela sorri.
Ana – O mesmo vale para você. – Ela me olha de forma intensa. – Pelo nosso amor, isso tem que dar certo. – Concordo com ela.
- Realmente temos que conseguir, será daqui a pouco. – Olho para o relógio.
Ana – Eu confio em você. – Sorrio e chego perto dela colando nossas testas, feliz que ela confia e se apoia em mim.
- Eu te amo. – Ela abre os olhos e acaricia meu rosto.
Ana – Também te amo e quero ter uma família com você, maior do que a que temos com nosso menino. – Sorrio.
- Seria uma honra senhorita Ana. – Me aproximo de seus lábios e a beijo de forma única, pela primeira vez um beijo de segurança, de que tudo vai dar certo daqui a pouco.
Quase na hora de cumprir com as nossas obrigações e ainda estamos deitados em nossa cama, ela está deitada com sua cabeça escondida no vão do meu pescoço enquanto acaricio suas costas e ela brinca com meus dedos descansando em meu peitoral, teremos que fazer isso antes da lua cheia a noite porque é nela que deverá acontecer minha transformação, quero ver se com essa transformação serei submisso ao Matt e isso espero que não aconteça eu gosto bastante de todos, mas não sou submisso a ninguém acho que por isso sou Rei e não súdito.
Andréia – Está quase na hora, minha mãe quer que desçam para ela explicar outra coisa a vocês. – Ela fala da porta e Ana a olha.
Deusa – O quê? Foi muito engraçado as palavras e principalmente a cara do Matthew. – Ela começa a limpar as lágrimas de tanto rir. – Mas se Rafa será submisso ao Matt ou não, saberão depois da transformação. – Ela se levanta animada. – Vamos começar, por favor todos para a floresta. – Todos respiramos fundo e nos levantamos obedecendo a deusa, caminhamos até a floresta e alguns até conversam animadamente, ouço algo nas árvores e sorrio já sabendo quem é.
- Se quiserem vir assistir há transformação será melhor descerem daí e nos acompanhar. – Todos me observam como se eu fosse doido.
Matt – Ele está certo Zeny. – Sorrio e vemos o maior descer da árvore.
Zeny – Aceito a proposta, desculpem a demora a cirurgia durou mais do que eu esperava, mas até que cheguei cedo. – Sorri se aproximando de nós.
Andréia – Cadê o Collyn? – Zeny beija o topo da cabeça da irmã.
Zeny – Já deve estar lá esperando pela gente. – Começamos a andar novamente e Ana não soltava a minha mão, acho que como eu sua cabeça não estava em nenhum lugar ali.
Chegamos no lugar marcado e encontramos Collyn, não conversamos muito porque parece que todos perceberam que a partir daquele momento o assunto seria sério, todos ficaram em uma distância de nos dois formando um círculo e ficamos exatamente no meio, Andréia usou seus poderes de bruxa e colocou um círculo a nossa volta bem grande, eu me concentrei e exclui todos os sentimentos que me invadiam me concentrando apenas em morder Ana, meu caninos apareceram e eu agarrei sua cintura os prensando rapidamente em seu pescoço sentindo eles alcançarem sua veia expelindo dos meus dentes meu sangue para suas veias.
Ela suspirou me apertando forte e gemendo de dor, não me importei com isso e prensei ainda mais meus dentes nela, quando havia acabado eu simplesmente retirei meu caninos e ela colocou a mão no pescoço ainda com um pouco de dor, foi a primeira vez que mordia Ana e tinha um pouco do seu sangue em minha boca por causa da mordida, ele é delicioso tive que me controlar muito para não morde-la de novo e retirar todo o sangue que continha em seu corpo, esse pensamento fez meus sentimentos todos voltarem novamente e o jeito que Ana me olhava me deixava doido, balancei minha cabeça e expulsei novamente esses pensamentos da minha mente.
Os olhos da Ana mudaram de repente e sua loba assumiu o comando de seu corpo, ela mostrou suas presas e rosou para mim como se estivesse furiosa e pegou meus pescoço mordendo meu ombro, arranhando meu braço e me apertando com força, meu corpo estava começando a reagir e empurrei Ana de perto de mim a obrigando a me soltar, eu sentia como se fosse uma bomba relógio, meu corpo sempre gelado e frio estava pegando fogo e saia fumaça do meu corpo, é como se eu fosse um cubo de gelo e me colocassem em água fervente.
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stou amando...