O Supremo. romance Capítulo 75

Andréia

Ana – Rafa? Cadê o Rodrigo? - Ela começa a olhar para todos os lados do quarto.

Rafa – Ele está lá em baixo com a Angel e a Dafiny, ela está dando mamadeira para ele. - Ela assente.

-Ana como se sente? - Ela me olha atenta.

Ana – Minha cabeça dói muito. - Ela se recosta na cabeceira da cama.

Matt – O que você sentiu ontem quando se transformou? - Ela parece distante.

Ana – Eu estava bem, mas quando eu vi aquela bruxa e ela começou a falar da Cris eu comecei a ficar com muita raiva, em seguida passou a ser ódio e intensificou muito todo esse sentimento, eu sentia que podia acabar com o mundo inteiro em apenas alguns minutos. - Suspira.

Henry – Mas você sabe por que foi atrás do Rodrigo? - Ela assente.

Ana – Na minha cabeça apareceu algumas imagens mostrando como Rodrigo iria sofrer quando crescesse e eu senti muita raiva pensando que ele poderia ser julgado por muitos, mas eu não queria matar ele, eu queria acabar comigo e com o Rafael, eu não tenho família por um momento eu comecei a duvidar que poderia cuidar do Rodrigo e decidi acabar com tudo, o que mais me atormentava era que na minha cabeça no futuro eu matava Rodrigo. - Começa a chorar.

Rafa – Ei, se acalma. - Segura as mãos dela. - Nunca iria deixar acontecer nada entre vocês e nem com vocês, quando eu mordi alguém a primeira vez eu fiquei desse jeito, lembro que matei quase uma cidade inteira e aprendi a me controlar, com isso vou ensinar você também. - Ela assente e abraça ele.

Collyn – De uma coisa temos certeza, temos que ter cuidado, Ana quando está na forma de vampira ela se torna muito mais poderosa do que a Margo. - Todos olham para eles.

Zeny – Realmente, nem eu e o Collyn que somos os primeiros vampiros conseguimos lutar contra ela, se conseguimos ensinar a Ana a usar seus três lados, ela será nossa arma mais poderosa. - Realmente ele está certo.

-Mãe pode ajudar? - Ela nega.

Pai – Eu e sua mãe estamos aqui para acompanhar tudo de perto, não vamos lutar junto com vocês porque não podemos interferir em nada. - Faço bico.

Mãe - Só o que queríamos mesmo é acompanhar o nascimento dos nossos netinhos. - Sorrio.

Ana – Mas como pretendem me ensinar. - Fabrício sorri.

Fabrício - Sempre que estiver calma. - Todos sorriem.

-Agora vocês dois desçam para comer e começamos hoje à tarde a treinar, logo após o almoço. - Eles assentem e todos nós descemos para a cozinha acompanhar eles na refeição, Rodrigo que está com Angel e Dafiny sorri ao ver Ana estendendo seus bracinhos sorrindo para ela.

Ana – Ah meu bebê. - Ela o pega do colo da Angel, ele agarra o pescoço dela e ela o beija na cabeça. - Me desculpa por ontem meu amor, eu te amo. - Ele larga o pescoço dela e a olha, ele de repente sorri babando em sua bochecha com um beijo.

Rafa – Acho que está tudo bem. - Ouvimos um barulho vindo da barriga do Rafa. - Isso é horrível, eu não tinha isso quando era só um vampiro. - Começa a reclamar.

Ana – E eu não era tão poderosa sendo só uma loba e bruxa. - E não daria tantos problemas de ontem para hoje... sorrio com meus pensamentos.

Dafiny – Mas você fica muito gata quando está em forma de vampira.

-Nisso eu concordo, e muito. - Sorrimos.

Ana - Então para a minha cunhadinha e minha irmã de coração eu irei me transformar mais tarde. - Revira os olhos.

Angel – E para pavor dos demais. - Ela começa a rir junto dos outros.

Rafa - Não diria pavor.

Henry – Talvez medo? - Olha ao redor.

Fabrício - Eu diria estado de alerta.

Collyn – Alerta máximo?

Zeny – Com certeza alerta de precaução.

Ana/Angel/Eu - Já entendemos!! - Todos começam a sorrir, Matt sobe para o quarto dos nossos bebês com minha mãe, sentamos todos na mesa de jantar onde ainda tem algumas coisas do café da manhã e enquanto conversamos eu vejo Matt com Nicolas no colo e minha mãe entrando com Nicole.

Pai – Me dá meu netinho aqui. - Meu pai vai até Matt pegando nosso filho de seus braços e o mimando.

Mãe - Matt seus pais tiveram que viajar de última hora, mas garantiram que estariam aqui antes do dia de executar nosso plano. - Eles foram fazer o que?

Matt – Que estranho!

Henry - Também acho, mas eles odeiam quando perguntamos demais então melhor deixar para descobrir quando eles chegarem. - Voltamos a conversar, rafa havia comido muito pouco de tudo que estava na mesa, mas decidimos não implicar muito com isso já que é tudo muito novo para ele, Nicole começa a chorar.

-Matt, vai cuidar da Nicole. - Ele me olha e revira os olhos se levantando.

Matt – Sim senhora. - Ele pega Nicole que se aconchega em seu colo voltando a dormir tranquila e como mágica Nicolas começa a chorar também. - Andréia, vai cuidar do Nicolas. - Ele tenta imitar minha voz, levanto sorrindo ainda com uma torrada na boca e vou até minha mãe pegando meu menino nos braços, ele aperta a gola da minha blusa esfregando seu rostinho e em seguida escondendo seu rosto no meu pescoço.

Angel – Amor, eles já acordaram. - Se refere aos meus lindos sobrinhos, ele assente subindo correndo, em seguida desce em um braço está Amanda dormindo e no outro Heitor olhando todos atentamente, é bom que estejam aqui, Zeny e Collyn nunca tiveram oportunidade de conhecer os filhos do Henry e da Amanda.

Henry – Zeny e Collyn, esse é o Heitor. - Mostra o menino sorrindo para os dois.

Zeny – Ele é muito lindo, se parece com você Henry.

Henry – Eu sei. - Se gaba. - E essa dorminhoca é a Amanda. - Ele entrega Heitor para Angel e vira Amanda para eles poderem vê-la, ela estava dormindo quando Collyn colocou sua mão em suas costas e deixou lá um pequeno carinho avaliando a menina, ela começou a se mexer e abriu os olhos verdes de vagar, seus olhos vão automaticamente para Collyn o observando e ela sorri, Collyn parece assustado, mas mesmo assim ele sorri para a menina. - Ela parece que gostou de você. - Zeny olha para Collyn que não tira os olhos da Amanda.

-É parece mesmo, Collyn e zeny vamos conversar? - Ele finalmente me olha e concorda. - Mãe, pai vocês também. - Eles me seguem, eu passo Nicolas para Dafiny e seguimos todos para fora da casa caminhando até a floresta. - Collyn, o que aconteceu? - Eu pergunto quando chegamos no meio da floresta.

Collyn – Como assim? - Se faz de sonso.

Zeny - Você sabe o que queremos dizer, assim como nossa mãe e nosso pai sabe. - Ele suspira.

Collyn - Mãe, por que um bebê? - Ele parece indignado e eu estou boiando.

Mãe - Para todos os acontecimentos, as explicações estão no futuro meu filho. - Ela o olha séria. - Tanto para você quanto para meu primogênito que é o Zeny, eu escolhi para vocês pessoas que irão amar vocês. - Sorrio.

-Quer dizer que você está ligado a Amanda? - Olho para o Collyn que assente meio cabisbaixo.

Collyn – Algum conselho mãe? Já que não pode me dar explicações! - Ela sorri.

Mãe - Seja paciente. - Meu pai a abraça por trás. - Não só para esperar ela crescer, ela ainda vai te dar muita dor de cabeça sendo bem mais nova do que você. - Ela sorri.

Pai – Vale para você também Zeny, pega a dica. - Ele pisca.

-Henry vai pirar e Angel vai achar muito doido. - Collyn parece pensar.

Collyn – Eu não vou contar. - O que?

Zeny – Como assim? Por que? - Boa pergunta.

Collyn - Só acho que ainda não está na hora, ela é um bebê, não tem como eu chegar e simplesmente dizer que eu sou a companheira da bebê deles, preciso esperar pelo menos até a transformação dela como loba.

-Mas por que isso só aconteceu agora? Você nunca sentiu o cheiro dela? - Ele nega.

Pai – Isso só foi possível depois da transformação do Rafael e da Ana, agora se um lobo é companheiro de um vampiro eles poderão ter filhos, o reconhecimento um do outro fica maior assim como o cheiro. - Ah entendi.

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