O Supremo. romance Capítulo 79

Andréia

O Rafael decidiu dar continuidade ao nosso treino, treinamos até não poder mais e demos algumas paradinhas para comer, cuidar dos bebês e acompanhar algumas brigas da Ana... Quer dizer Yasmin com o Rafael, tudo bem que eu vou demorar um pouco para me acostumar com tudo isso, até que estávamos em um desses intervalos quando Dafiny desmaiou e eu corro ao seu encontro junto com Fabrício que está quase entrando em estado de desespero, peço que ele a leve para dentro para ela poder descansar, se lavar e comer alguma coisa antes de Zeny ir examina-la.

Collyn – Acho que exagerou no treino hoje maninha.

- Não, tem alguma coisa acontecendo com ela, descansamos várias vezes e ela se alimentou bem hoje, bebeu bastante água. – Me viro para a sombra da bruxa. – Ana a tire daqui, quanto mais distância dela mesmo que seja apenas uma sombra, melhor. – A observo.

Yasmin – É fácil de gravar, cabelo curto: Ana, Cabelo longo: Yasmin. – A encaro feio cruzando os braços, ela suspira assente devagar e faz o que eu disse, seus olhos vermelhos brilham em um verde forte e a sombra da Margo some de vez.

Zeny – Vamos lá ver como a Dafiny está? – Aceno e olho para Angel.

- Amanhã nós treinamos mais, já chega por hoje. –Ela assente.

Todos – Tudo bem. – Matt caminha até onde estou com Zeny.

Matt – Lhe dou um selinho entrando com Zeny e indo direto para o quarto da Dafiny.

- Como ela está? – Pergunto já entrando no quarto.

Fabrício – Ela ainda não acordou. – Zeny entra com seu jaleco e seus equipamentos, quando ele arranjou tudo?

Zeny – Posso examiná-la? – Fabrício se afasta um pouco.

Fabrício – Claro, fique à vontade. – Apenas observo meu irmão fazendo tudo que precisa. – E então? – Zeny ainda a olha.

Zeny – Já que você a marcou, ela pode... – Fabrício o corta.

Fabrício – Eu ainda não a marquei. – Zeny se vira rapidamente para ele.

Zeny – Ela está ótima pelo menos seu corpo e a sua saúde. – Volta a olhar para ela se levantando da cama.

- Mas... – O incentivo.

Zeny – Mas é curioso, ela não é marcada pelo seu companheiro e tem uma marca crescendo em seu ombro. – Se inclina e vira seu corpo lentamente para podermos enxergar essa marca. – Não é uma marca eu diria um sinal de alguma descendência, algo antes do Rafael, eu não me lembro o que é. – Isso é impossível.

- Não é possível zeny, não pode ser porque antes do Rafael só havia uma pessoa que roubou os poderes dos dois supremos e que por sinal estamos à procura dele, suspeito que seja isso que os pais do Matt foi fazer, mesmo assim ele não podia ter uma descendência. – Quase grito.

Zeny – Se foram mesmo procurar pela árvore o que nos resta é esperar, só não sei o que pode acontecer quando a marca se completar e tenho certeza que ela será à resposta para tudo isso, mas o que nos resta agora é esperar e estar preparado para tudo. – Bagunço meus cabelos e Fabrício abaixa sua cabeça esfregando sua mão em seu rosto.

Fabrício – Ela vai ficar bem? – Suspira.

Zeny – Por enquanto sim, pegue um pouco de álcool coloque em um algodão e aproxime de seu nariz, ela deve acordar fazendo isso. – Ele acena correndo atrás das coisas. – Eu vou ao meu quarto me preparar para o jantar. – Se despede do Fabrício e me dá um beijo na testa saindo do quarto.

- Também vou. – Observo Dafiny acordar e se sentar na cama com ajuda do Fabrício. – Vocês dois se arrumem para o jantar também, lembre-se de comer muito Dafiny e beber bastante água, se anda não se sentir bem amanhã pode ficar descansando. – Sorrio para ela que retribui saio do seu quarto seguindo para o meu quarto, ouvi o chuveiro e deduzi que Matt estava no banho ainda, retiro minhas roupas entrando no banheiro e o observando de costas para mim.

Matt – Vai ficar só me olhando ou vai entrar também? – Ele se vira estendendo a mão para mim e eu seguro sorrindo entrando no Box acompanhando-o, abraço seu pescoço e ele rodeia minha cintura com seus braços fortes suspirando pesado.

- Você está muito preocupado meu amor, o que foi? Aconteceu algo? – Ele beija meu pescoço.

Matt – Meus pais, eles ainda não voltaram e não temos a menor ideia de aonde foram, o que foram fazer, não é do gênio deles fazerem isso. – Seguro seu rosto.

- Eu suspeito que eles foram atrás da árvore e não sou só eu que penso isso. – Ele encara surpreso. – Mas vamos esperar você sabe que seus pais são espertos e sabem o que fazem. – Ele suspira concordando e sela meus lábios com os seus.

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