O Supremo. romance Capítulo 96

Andréia

- Quase esqueci mesmo, mas aonde quer ir? – Ele sorri malandro.

Matt – Você não precisa saber. – Bato em seu braço, que eu não preciso saber eu sei, mas se estou perguntando é porque sou curiosa e ele não precisava ser tão grosso. – Apenas esteja pronta quando eu pedir e vai descobrir o que vamos fazer. – Ele enlaça seus braços em minha cintura.

- Mas e se eu tiver uma surpresa para você também? – Ele dá de ombros.

Matt – A minha é mais importante então a sua pode esperar, mas eu sugiro não fazer nada porque tudo eu já estou preparando. – Beija meu queixo me soltando e indo para o closet, sorrio negando com a cabeça e sigo em direção ao banheiro para tomar um banho demorado deixando a água quente relaxar meus músculos respirando aliviada por finalmente esse pesadelo de percepção ter realmente acabado, agora é só resolver os assuntos da Dafiny com seu pai. – Amor? Morreu ai dentro? – O ouço sorrir, ele sabe que não e fica me provocando.

- Sabe que não, pega meu roupão ao lado da cama, por favor. – Ele não diz mais nada e eu desligo o chuveiro enrolando meu cabelo em um coque retirando ao máximo de água possível, eu pego uma toalha me secando e vejo-o entrar no banheiro com meu roupão em mãos. – Obrigado. – Ele me embrulha no roupão e apenas visto tirando à toalha de dentro e cobrindo meu cabelo.

Matt – Acho que nunca te vi tão relaxada como agora nem quando a gente se conheceu. – Sorrio.

- Quando nos conhecemos foi totalmente diferente já que eu tinha outras razões para temer outras pessoas. – Retiro a toalha da minha cabeça penteando e secando meu cabelo com secador.

Matt – Isso vai durar por quanto tempo? – Seu olhar se torna triste, eu me viro para ele largando o secador e abraçando sua cintura.

- Não teremos mais lutas não ouviu a indireta da minha mãe? – Ele ri.

Matt – Mas isso também me faz pensar que não poderemos lutar as guerras deles. – Suspira.

- Mas não significa que não estaremos aqui. – Beijo sua bochecha. – Vamos nos concentrar em outras coisas, ainda temos alguns anos. – Ele nega.

Matt – Já coloquei nossa filha matriculada em uma escola separada para meninas e é período integral. – O afasto o fazendo bater contra a parede.

- E com a permissão de quem? – Ele se levanta rápido vindo parar na minha frente.

Matt – Com a minha, eu sou o pai dela e eu sei o que é melhor para a minha princesa. – Sério isso? Acabei de sair de uma luta exaustiva com aquela maluca da Margo e ainda tenho que acabar com a raça do Matt? Minha cabeça já está doendo.

- Não foi você que teve que aguentar a dor do parto para decidir o que é melhor para a minha filha e mesmo que fosse assim deveria ter me consultado antes para que conversamos sobre isso, você não está sozinho para fazer decisões como se cuidasse dos nossos filhos sem mim, mas já que é assim que você quer a partir de agora sinta-se à vontade para tomar decisões sozinho porque a minha já tomei nesse minuto. – Saio do banheiro apresada com ele atrás de mim.

Matt – Não vai assim, precisamos conversar. – Agora?

- Agora você quer conversar comigo? Pois eu sinto muito já ter falado tudo que eu queria e por enquanto não tenho mais nada para falar com você. – Pego uma roupa confortável e saio do quarto seguindo para o quarto dos meus bebês.

Eu estou sem paciência? Muita, eu amo esse idiota e não quero perder ele, mas tem coisas que eu não aceito e não vou aceitar, se estamos juntos é para resolver as coisas juntos e tomar decisões juntos porque ele não está sozinho, se fosse eu a fazer as coisas assim ele não iria gostar, abro mais o sofá que está no quarto deles fazendo uma mini cama e vou ao banheiro trocar de roupa que eu peguei ainda no meu quarto, desligo as luzes deixando o abajur com luzes azuis e rosa bem fraquinhas iluminando o quarto com desenhos no teto até curiosos de ficar se admirando, de tanto eu olhar para aqueles desenhos embaralhados eu acabo pegando no sono tranquilamente e só desperto quando escuto meus bebês se remexendo no berço, mas que não passa de algum sonho que eles devem estar tendo, fecho meus olhos mais tranquila agora tendo um sono pesado me permito descansar em um momento de paz sem Matt que está atacado então não faço nem questão, apenas aproveito que esse pesadelo acabou para aproveitar meus filhos enquanto eu posso.

Acordo disposta com um sorriso ouvindo os resmungos dos meus bebês e sinto um peso em minha cintura, não faço questão de tomar cuidado com quem quer que seja apenas retiro aquele braço de mim me levantando e caminho para o berço vendo Nicolas dormindo, mas Nicole tenta colocar a mão do irmão na boca e eu sorrio com esses momentos me dando uma vontade de tirar uma foto, vou com ela para o banheiro voltando ao meu papel de mãe dando banho e arrumando ela bonitinha para passar o dia, em seguida eu pego o sonolento do Nicolas em meus braços lhe dando vários beijinhos o despertando de vez, mas ele resmunga empurrando meu rosto com suas mãozinhas revoltadas e eu apenas faço cócegas em sua barriga ouvindo sua risada gostosa, lhe dou um banho calmo já que ele é o único que não me molha na água diferente da sua irmã e o visto com uma roupinha quase igual a sua irmã que está no tapete felpudo cheio de brinquedos arremessando na parede os que ela odeia.

- Nicole eu te amo minha filha, mas eu gosto da janela do seu quarto também, então pode parar. – Ela ri sapeca pra mim brincando com a boneca a sua frente, deixo Nicolas mamando e finalmente paro para observar o homem que estava me abraçando que pensei ser o Matt, mas era o Collyn que na verdade me observou desde que eu levantei até agora sem falar nada, sorrio para ele. – Por que não falou nada? – Ele se senta ainda me olhando.

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