O Vício de Amor romance Capítulo 157

Resumo de Capítulo 157 Nunca Terá O Que Eu Não Posso Ter: O Vício de Amor

Resumo de Capítulo 157 Nunca Terá O Que Eu Não Posso Ter – O Vício de Amor por Débora Rodrigues

Em Capítulo 157 Nunca Terá O Que Eu Não Posso Ter, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Vício de Amor, escrito por Débora Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Vício de Amor.

Vanderlei e Aline olharam para a porta, quase ao mesmo tempo.

Jorge estava em pé, na entrada. A luz acima criou uma sombra que obscureceu grande parte de seu rosto. Os seus dedos finos estavam brincando com o botão da manga. As mangas dobradas deixavam expostos os seus fortes antebraços.

Jorge estava tão calmo que deixou Aline com medo, pois ela sabia muito bem o que ele faria.

O coração dela batia muito forte:

- Se você me matar, nunca vai saber onde ela está.

Jorge ergueu os lábios:

- Van, saia daqui.

Vanderlei não ousava se mexer. Se Jorge matasse Aline por impulso, teria um grande problema.

- Olhe...

- Sai!

- Quero ver meu advogado! - Aline entrou em pânico.

Ela queria fugir, mas as suas mãos estavam algemadas e ela estava presa na cadeira, sem poder se mover.

- Você não tem provas de que eu peguei Natália. É um crime se você me bater agora! - Aline gritou, em pânico.

- Vanderlei, tire ele daqui agora!

Vanderlei virou as suas mãos para cima:

- Sinto muito. Mas não consigo fazer nada.

Dito isso, ele saiu da sala de interrogatório. Era óbvio que ela não diria nada se não fosse forçada.

Vanderlei saiu da sala de interrogatório e fechou a porta.

- Jorge, calma aí.

Aline estava tomada pelo medo.

Ela temia ser morta por ele.

Jorge olhou de cima para ela e estendeu a mão para levantar o queixo dela. Ele fitava o rosto dela com atenção e os olhos ficaram cada vez mais frios:

- Você disse que era você naquela noite.

O coração de Aline estava batendo muito forte:

- Você... O que você está dizendo? Não entendi.

Ele… Não é possível ele saber a verdade sobre aquela noite. Os que sabiam já morreram. Quem está vivo guardará o segredo por ela.

Ele não vai saber! Nunca saberá!

- Não entendeu? - Jorge mostrou repúdio.

- Te digo, eu nunca fiz sexo com você.

Jorge acreditou nela, porque ela tinha salvado ele antes. Assim, ele não foi investigar o que aconteceu naquela noite.

Mas, foi justamente por causa disso que ele perdeu Natália.

Foram seis anos perdidos.

A força dos dedos de Jorge era tão grande que Aline não conseguia aguentar e ficou tremendo de dor.

Olhando ferozmente para ela, Jorge empregou cada vez mais força nas pontas dos dedos. Aline gritou o nome dele, chorando. Mas, mal tendo articlado uma palavra, ele a fez fechar a boca com os dedos.

- Quem você fingiu ser?

Os olhos de Aline ficaram maiores, com espanto. Ele já sabe?

Como ele ficou sabendo?

Como é que é possível?

As lágrimas caíram dos olhos de Aline e ela soltou uma risada forte:

- Já que você sabe, não vou guardar mais o segredo. Pois, não fui eu naquela noite, foi uma mulher que encontrei.

Ela olhou para Jorge, com rancor:

- Fui eu que te conheci primeiro. Eu até te salvei, na infância. Mas você não me deu um nome digno, mesmo que me mantivesse ao seu lado. Sabe? Eu também sou uma mulher. Preciso que alguém me ame e cuide de mim. Mas você nunca me deu isso. Depois, quando você foi envenenado, eu sabia que era minha chance. Mas, naquela época, eu já tinha perdido a virgindade. Por isso, paguei para encontrar uma mulher virgem local. Mandei-a para o quarto e esperei até ela sair. Depois, eu entrei no quarto, criando a ilusão de que fui eu, para te fazer pensar que eu perdi a virgindade com você e que a responsabilidade era sua.

Ela sorriu:

- Pelo que aconteceu, ganhei a aposta. Você sentiu remorso em relação a mim e assumiu a responsabilidade. Você me tratava bem e até fez a promessa de se casar comigo.

Daí ela ficou cabisbaixa:

- Tudo foi como eu tinha planejado, exceto por aquela mulher. Eu não sabia que ela não era de Atalaia, mas de Santa Cruz. Além disso, o que me pegou de surpresa foi que ela era a mulher com quem você estava comprometido. Por isso, eu fiquei em pânico. Eu tinha medo de você descobrir quem ela era e te disse que eu estava grávida. Depois, fingi sofrer um acidente de carro e ter um aborto espontâneo. O meu objetivo era que você se divorciasse dela.

Ela olhou para ele, sorrindo:

- Entende? Para ela desaparecer por completo do seu mundo, eu também arranjei um acidente de carro para ela. Ela tinha que experimentar a dor que eu sofri. Eu queria que ela morresse naquele acidente, mas ela teve sorte e fugiu, no entanto...

Ela sorriu, maquiavélica:

Jorge manteve Aline ao lado e deu a ela um bom emprego, apenas para retribuí-la por ter salvado sua vida.

Como ela interpretou isso como amor?

Vanderlei suspirou e mandou o pessoal trancá-la e vigiá-la. Ele acelerou os passos para seguir Jorge e sair, entrando no carro.

Tendo visto a loucura de Aline, Vanderlei se preparou para o pior. Algumas vezes, ele queria falar, mas não ousava perguntar.

- Encontramos apenas uma pista, não a pessoa - falou Vanderlei, para antecipar.

Jorge deu a ele um olhar afiado como uma faca.

- A Sra. Natália ficará bem. Ela é abençoada por Deus e vamos encontrá-la em definitivo. Ela sairá sã e salva. - Vanderlei corrigiu de imediato.

Era óbvio que, no momento, Natália era o tabu em que não se deveria falar.

Ele não ousava dizer nada que traria azar na frente dele.

A certa distância, Vanderlei já avistou seus subordinados. Ele parou e saiu do carro.

O chefe dos subordinados correu na direção deles ao vê-los chegando:

- Presidente Marchetti, Coronel Vanderlei. Este é o celular que encontramos no canto.

Ele entregou o celular e virou a tela do computador para eles verem:

- Este é o vídeo de vigilância daqui perto. Apenas esta câmera pegou o vídeo.

Ele apontou para o aparelho de vigilância, instalado no canto:

- A câmera indica que ela entrou numa van. Mas é um pouco difícil rastrear a van, pois a área de investigação é muito ampla. E além disso...

- Isso não importa. Vão investigar agora - Vanderlei interrompeu o seu subordinado.

- Entendi, vou agora. Vou reunir mais pessoas para encontrá-la.

O céu estava claro, como a barriga de um peixe.

Passada a noite, não se encontrou o paradeiro da Natália.

Jorge encostou-se no carro, com a cabeça abaixada, olhando para o celular em sua mão. Este era mesmo o celular da Natália.

O seu dedo deslizou a tela, que logo se iluminou. Ela não colocou senha e Jorge desbloqueou o celular com facilidade.

Ele verificou seu Whastapp, Link-in, Instragram e Twitter. Nada levantava suspeitas.

Até que ele clicou no histórico de mensagens...

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