O Vício de Amor romance Capítulo 189

Resumo de Capítulo 189 A Mulher Casada: O Vício de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 189 A Mulher Casada de O Vício de Amor

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Vício de Amor, Débora Rodrigues apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Falando, deu uma olhada lá embaixo, estava cheio de pessoas, ele franziu a sobrancelha e retirou seu olhar.

- Presidente Marchetti.

Jorge se virou e viu o prefeito caminhando por ali, o prefeito sorriu:

- Eu achei que estava enganado, é você de fato, você também está aqui para a reunião anual do Grupo Lemann?

Estava curioso, ele não tinha ouvido falar de nenhuma cooperação entre os Grupos Maré e Lemann.

Se Luiz era jovem e talentoso, então, Jorge era o melhor dos jovens e talentosos.

Jorge disse à sua filha que ele voltaria mais tarde.

E desligou o telefone.

- Não.

A suavidade ao telefone desapareceu em um instante, ficou com a sua expressão habitual de interação social.

O prefeito estendeu-lhe a mão:

- Que coincidência que nos encontramos aqui.

Jorge estendeu sua mão direita e apertou a mão dele, por um breve tempo, antes de soltá-la.

Jorge não queria perder tempo com ele ali, mas ele tinha que mostrar algum respeito, pois as pessoas comuns não brigam com os políticos.

Especialmente os comerciantes.

- O Presidente Lemann quer construir uma fábrica na minha área e precisamos conversar sobre alguns detalhes. - Luiz teve algo a tratar lá embaixo, então, ele subiu primeiro para esperar por ele.

Eles iam conversar no jantar.

- Por que não comemos uma refeição juntos e nos conhecemos melhor? - O prefeito quis estabelecer um elo de ligação entre os dois, mas depois pensou em algo e sorriu, de forma tímida:

- Vocês são amigos?

De acordo com a posição de Jorge, como ele poderia estar nesta cidade pequena se não estivesse trabalhando com o Grupo Lemann?

- Não o conheço - a resposta de Jorge foi simples e direta.

- Olhe lá, ele é o chefe do Grupo Lemann, mesmo que esteja em uma cadeira de rodas, eu o admiro muito, é claro que o Grupo Lemann não pode ser comparado ao Grupo Maré, ouvi dizer que você investiu em muitos projetos no exterior e criou um banco de investimentos em parceria, Presidente Marchetti apenas tem o impulso.

Jorge realmente não estava interessado em Luiz, foi apenas a observação do prefeito sobre estar em cadeira de rodas que o deixou um pouco curioso; um líder com deficiência física tinha que ter algo mais excelente do que outros.

Caso contrário, ele não poderia convencer o público.

Ele olhou para baixo.

Algumas elites da empresa estavam ao redor de Luiz e Natália.

Luiz, que nunca teve uma mulher por perto, aparecia de repente diante de toda a empresa com uma bela mulher e todos se perguntavam qual era a relação deles.

- Presidente Lemann, você tem escondido muito de nós, até mesmo não fala conosco, ultrapassamos tantas dificuldades juntos, isto não é correto.

- Não…

- Não, o quê? Você ainda está tentando trapacear, caso vocês não sejam namorados, porque traz ela para aqui... - Alguém não quis ouvir a explicação de Luiz e o interrompeu diretamente.

Luiz sorriu:

- Quero mesmo, só que…

- O quê? - Várias pessoas perguntaram em uníssono, mais pareciam entender num instante o que ele quis dizer e depois, todos olharam para Natália:

- Você não gosta de nosso Presidente Lemann?

Neste momento, Natália sentiu que estava no navi dos piratas de Luiz e que havia armadilhas por toda parte.

Ela tentou explicar, mas Luiz pegou-a pelo braço, puxou-a na direção dele e sussurrou-lhe:

- Não me faça parecer mal diante do meu pessoal. Se você quer me recusar, por que não me recusa em casa, por favor?

O olhar de Jorge foi lançado a tempo de ver Luiz sussurrando para uma mulher e, por causa do ângulo, ele não viu o rosto de Natália, apenas um dorso esbelto.

- Eu concordei em acompanhá-lo em seus compromissos sociais, mas não concordei em me fazer passar por sua namorada. - A posição de Natália era firme.

Luiz não ficou zangado, agora ele sabia que aquela mulher era inteligente e tinha um forte senso de autonomia:

- O mestre que faz cetim Charmeuse, você ainda quer conhecê-lo?

Natália ficou muda.

Era neste momento que Natália entendeu porque cetim Charmeuse apareceu:

- Você fez de propósito.

Era uma pergunta, mas em um tom definitivo.

Luiz não negou, com o sorriso radiante no rosto, invulgarmente bonito, aproximou-se mais de Natália:

- Eu estou curioso em saber que tipo de homem poderia subjugá-la. - Natália o empurrou e se levantou direito.

Com esta volta, Jorge, que estava de pé no segundo andar, olhou bem o seu rosto.

- Porque não disse nada?

- Eu…

- Vocês se conhecem? - No momento que Jorge entrou, Luiz sabia que ele veio por causa de Natália, fez a pergunta de propósito.

Só então Jorge voltou sua atenção para Luiz e disse, com um sorriso gélido:

- Presidente Lemann gosta de mulher casada?

A expressão do rosto de Luiz mudou ligeiramente, ele não acreditou em Natália quando ela disse que era casada e tinha filhos, pensando que ela estava contando mentiras para se libertar dele.

Mas…agora ele não tinha certeza.

- Ela parece muito jovem...

Jorge apertou a mão de Natália e levantou levemente as sobrancelhas, mesmo quando os músculos do rosto se contraíram, com um sorriso arrepiante:

- Ela casou comigo aos 18 anos, claro que era jovem!

Luiz franziu a sobrancelha, pensando que Natália era uma pessoa com muita opinião, como ela poderia ter casado tão jovem.

- Está brincando? - Enquanto falava, olhou para Natália a autenticidade do que ele disse.

- Tetu e Mari ainda estão esperando por você. - Jorge a levou para sair.

Ele não permitia que ela dissesse uma palavra a Luiz.

Comportou-se despoticamente como uma criança, no momento em que alguém está tentando lutar por seu brinquedo favorito.

Suas mãos eram como tenazes de ferro, segurando as mãos de Natália em suas palmas, e seus passos eram rápidos.

Os pés de Natália ainda não haviam se recuperado bem e ela estava usando salto-alto, não conseguindo acompanhá-lo, com as dores no tornozelo e na planta do pé, ela disse:

- Devagar.

Jorge voltou e olhou para ela:

- Não quer sair?

Natália balançou a cabeça:

- Não é isso.

- Ah…

Logo que terminou a palavra, ela foi apanhada por Jorge, Natália instintivamente envolveu seus braços em torno de seu pescoço e manteve a boca fechada.

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