O Vício de Amor romance Capítulo 202

Resumo de Capítulo 202 Mestre de Cetim Charmeuse: O Vício de Amor

Resumo de Capítulo 202 Mestre de Cetim Charmeuse – O Vício de Amor por Débora Rodrigues

Em Capítulo 202 Mestre de Cetim Charmeuse, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Vício de Amor, escrito por Débora Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Vício de Amor.

- Eu e Renata estamos namorando.

Na hora do café da manhã, quando todos tinham acabado de chegar ao restaurante, Marcelo segurou Renata e anunciou.

Renata não estava acostumada com seu comportamento íntimo, contorcendo no seu abraço. Marcelo se inclinou e avisou em voz baixa:

- Se você não quer ser desmascarada, seja obediente.

Renata só poderia agir como a namorada de Marcelo.

Vanderlei tirou uma com a cara deles:

- Estão desenvolvendo tão rápido.

Quando bebia na noite passada, Renata ainda recusava Marcelo, como podia se tornar namorados depois de uma noite?

Quem acredita?

Vanderlei estava obviamente cético, enquanto Jorge sabia que Marcelo estava mentindo, depois de ouvir as palavras de Natália.

Só que ele não estava afim de desvendar o amigo.

Ele segurou Mariana e sentou-se à mesa para alimentar sua filha, ignorando-os, só concentrando na sua filha.

Vanderlei também não disse nada, sentou à mesa, sorriu ao ver o olhar gentil de Jorge para Mariana. Antes da presença de Mariana, ele nunca tinha visto uma expressão tão suave no rosto de Jorge.

- Mari - Vanderlei pegou um ovo cozinho e disse -, quer que eu descasque para você?

Mariana balançou a cabeça e encostou no peito de Jorge.

- Obrigada, mas meu papai vai descascar para mim.

Vanderlei sentiu que havia sido abandonado após uma noite. Jorge tinha mulher e filhos, uma família de quatro pessoas, com filha adorável, filho inteligente e esposa linda, que era muito mais jovem do que ele.

Agora, até o playboy Marcelo estava num relacionamento sério. Porém, ele ainda era solteiro.

Ele foi abandonado?

Ele se sentou ao lado de Matheus, aqui só eles dois sem mulheres.

Matheus não entendeu por que ele estava tão perto dele, colocou um ovo cozido que ele havia descascado em seu prato:

- Sr. Vanderlei, coma.

O rosto duro de Vanderlei finalmente amoleceu. Ele descobriu que ele não foi abandonado e ainda havia alguém que preocupou com ele.

Ele deu uma mordida:

- Obrigado, Teteu.

Matheus olhou para ele, sorriu e disse:

- De nada, eu só acho que você é coitado.

Vanderlei ficou mudo.

O ovo cozido em sua boca mudou de sabor num instante.

Natália também suspeitou, pensando sobre a veracidade das palavras de Marcelo.

- Acham qual é o motivo que Renata veio comigo? É porque estamos namorando. Então eu a trouxe. E hoje é um dia lindo, o sol está quentinho, o vento está agradável, então eu decido contar a vocês hoje: Renata e eu estamos namorando.

Marcelo falou com racionalidade, entusiasmadamente.

Já que ele disse isso, Natália não comentou mais nada. Não é correto desmoronar um relacionamento. Ela disse:

- Já que vocês decidiram, esqueça o passado, trate bem Renata.

Renata de repente sentiu-se envergonhada e abaixou a cabeça:

- Natália, eu... eu não escondi de você de propósito...

- Tudo bem. Está tarde, toma café primeiro.

Ela não ia censurar Renata. Ela era uma adulta, devia saber o que estava fazendo. Natália só estava com medo de que Marcelo a machucasse.

Afinal, os dois não se conheceram há muito tempo. Marcelo parecia um patife, ela preocupou que Renata fosse enganada.

Renata largou a mão de Marcelo e foi até Natália:

- Natália.

Natália abraçou seus ombros e sentou-se à mesa de jantar com ela. Disse que não precisou se sentir culpada e só seguir o coração.

Renata não se atreveu a enfrentar o olhar de Natália devido a consciência pesada.

Pois na verdade, ela e Marcelo não estavam namorando.

Jorge agarrou a mão de Natália debaixo da mesa e apertou:

- Cada um tem seu próprio destino.

Ele não queria que Natália ficasse preocupada demais com os assuntos de outras pessoas.

Ele colocou um copo de leite na frente dela:

- Beba.

Natália sabia o que ele queria dizer, ela não queria interferir. Ela pensou mais por Renata por que elas eram próximas. Ela pegou o leite e bebeu.

- Mamãe. - Mariana deu a Natália o ovo que Jorge descascou para ela:

- Isso é para você.

A menina levantou a mão pequena, passando-o para a boca de Natália.

Agora ela estava uma filha boa e filial.

Natália pegou a mão da filha e deu uma mordida no ovo. Era um ovo simples, mas Natália achava que o ovo estava especialmente delicioso hoje.

Ela tocou o cabelo da filha, não sabia que a boca foi manchada com gema de ovo. Jorge puxou um guardanapo e limpou para ela.

Em frente de tantas pessoas, Natália sentiu embaraçosa. Ela estendeu a mão para limpá-la sozinha e acabou encarar os olhos profundos em Jorge.

Pensando no que ele pediu comportar como um casal amoroso quando estava fora, ela retirou sua mão e deixou-o limpar sua boca.

Mariana inclinou-se nos braços de Jorge e desatou uma risadinha, ela gostava de ver os pais se dando assim.

Ela se sentia tão feliz.

Marcelo ficou atordoado por um momento, engoliu um grande gole de leite.

- É grosso exibir seu amor de manhã cedo, como Vanderlei pode suportar! Nem mesmo tinha um namorada até essa velhice - disse sorrindo.

Vanderlei olhou para ele com nojo e se levantou depois de comer o último pedaço de ovo.

Matheus o seguiu e se levantou:

- Eu também estou satisfeito.

- Vamos, eu vou segurar você. - Vanderlei sentia cada vez mais que ele e o garoto eram no mesmo lado.

Eles caminharam até a porta e encontraram Luiz, que estava vindo para cá.

Vanderlei parou e perguntou:

- Por que o Sr. Luiz veio?

- Estou procurando a Sra. Natália. - Luiz estava com leve sorriso como de costume.

Vanderlei também respondeu com sorriso:

- Então vou esperar lá fora.

Ele ergueu a mão e deixou Bruno empurrá-lo para fora.

- Quem é ele? - Marcelo caminhou até Vanderlei e perguntou.

- Senhorio de Cidade Branca.

- Ele não é simples. Um aleijado convincente deve ser muito habilidade. - Marcelo tocou queixo, retraiu o olhar para Luiz e olhou para Vanderlei:

- Eles falaram que vão sair, é para que?

- Para encontrar um mestre que saiba produzir cetim Charmeuse manualmente.

- Cetim Charmeuse? - Renata, que estava ao lado, quase pulou de empolgação ao ouvir essa palavra.

Marcelo olhou para ela com surpresa:

- Essa coisa é preciosa? Por que nunca ouvi falar?

Renata deu a ele um olhar frio:

- Sabe de nada.

- Eu...

Renata não queria ouvir, saiu seguindo Natália para arrumar depressa. Então eles saíram do hotel.

Como todos foram, eles dirigiram três carros, dois carros de Luiz estavam na frente para orientar a direção.

Quanto mais o carro andava, mais remoto era o lugar e mais acidentada era a estrada.

Quando o carro entrou em uma pequena vila com belas paisagens, Natália ficou fascinada com a paisagem circundante.

Era uma pequena aldeia cercado pelo riacho e serra. As casas nos pés de montanhas tinham um estilo destinto. Os vinhedos estavam espalhados nas encostas ensolaradas das montanhas. Depois que o carro entrou na aldeia, sentiu-se o cheiro fresco do solo e o das folhas de uva.

Os carros continuavam a dirigir, rodeados por edifícios antigos e casas de madeira. A aldeia com história desde Idade Média era bem preservada e intercalada por vinhedos numerosos. Penduraram na porta de cada casa tesouras de poda e cestas para apanhar uvas...

O ambiente deixou Mariana empolgada, deu uma tapinha na janela do carro e exclamou:

- Nossa, tem tantas videiras. No verão deve estar repleto de uvas...

Neste momento, o carro de Luiz parou na frente, então os carros deles também pararam.

Todos saíram do carro um após o outro.

Luiz apontou para a aldeia não muito longe:

- É aqui mesmo, mas os carros não passam mais para frente. Precisamos de caminhar.

- Aqui é tão legal que não vai se sentir cansado mesmo caminhando. - Renata também apreciou o ambiente aqui.

Era raro existir uma aldeia tão limpa sem poluição.

- Vamos então. - Luiz liderou o caminho.

Jorge olhou ao redor para ter certeza que não tinha perigo, então segurou ombro de Natália, disse:

- Vamos.

- Tá bem.

Depois de cerca de meia hora, eles entraram na aldeia. Não havia muitas habitantes lá. Ocasionalmente, encontravam uma ou duas pessoas, que eram idosas, não viam nenhum jovem.

- É aquela casa. - Luiz apontou para uma casa de madeira construída ao outro lado da ponte, abaixo da qual havia um rio límpido.

Fora da casa, havia apensa uma cerca feita de galhos amarrados. A casa de madeira tinha dois andares. No quintal, um homem idoso sentou-se numa cadeira de bambu, fazendo uma cesta de vime. Quando ele ouviu a agitação, levantou a cabeça. As rugas em sua testa eram muito profundas, os olhos penetrantes pousaram sobre Jorge.

Ele largou a cesta e se levantou.

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