O Vício de Amor romance Capítulo 240

Natália sentiu dor, mas não reclamou, deixando-o desabafar a raiva.

Afinal, ela escondeu dele.

Os olhos de Jorge eram profundos e sua voz era baixa e quente:

- Eu só tenho uma mulher, é você...

Ela era a única mulher dele, no sentido de emoção e física.

Ora sua respiração estava quente, ora a resposta estava surpreendente, Natália entrou em pânico, mas fingindo estar calma:

- E Aline?

Ela a mencionou deliberadamente.

Se não aprontar, temia que ele iria teimar em saber o que estava escondendo.

Desta vez, Jorge não foi enganado por ela, beliscou seu queixo e abraçou-a.

- Meu pecado deve ser severo, que Nosso Pai enviou você para me punir.

Sabendo que ela fez isso de propósito, ele não poderia desvendar.

“Esquece.”

De qualquer forma, ele vai verificar pessoalmente quando chegar em Belo Mato.

Ele queria saber o que estava escondido.

Isso podia fazer com que ela mudasse de atitude e se esforçasse para negociar com ele.

Natália agarrou sua coleira, as ondas rolaram em seu coração, mas ela rapidamente recuperou a paz, porque ela entendeu e tomou uma decisão:

- Nunca namorei, não sei como amar alguém. Se fiz algo errado, por favor, me tolera.

Jorge ficou surpreso e lentamente baixou os olhos:

- Você está confessando para mim?

Natália ainda tinha incerteza em seu coração, mas ela decidiu tentar:

- Pode ser.

Ele riu, seus olhos pousaram em suas bochechas tímidas. Agora mesmo ela estava eloquente, mas agora o rosto ficou vermelho.

Natália o evitou, enquanto Jorge arrumou os cabelos soltos dela, olhou para ela por um longo tempo, e a achou bastante bonita.

Ele aproximou da bochecha dela e disse:

- Eu me arrependi.

Natália arregalou os olhos e não reagiu por um longo tempo.

- O que você quer dizer?

Jorge ergueu as sobrancelhas e riu. Seu tom era baixo e profundo, com um mimo imperceptível:

- Já esqueceu? Tudo bem, vou compensar no outro dia.

Natália sentiu que havia algo atrás das suas palavras.

De repente, seus olhos se arregalaram. Ele referiu ontem à noite?

Seu rosto ficou ainda mais vermelho como se fosse queimado.

Jorge a abraçou e deitou-se em outra cama que não era muito larga. Jorge estava muito alto e colocou suas pernas fora, curvando-se e segurando Natália. Natália também virou-se para deitar com ele.

As pequenas mãos de Matheus agarraram o travesseiro com força para que ela não soltasse. Não parou de dizer a si mesmo em seu coração que eles eram mamãe e papai e era normal que eles se abraçassem. Isso não é ilegal.

Ele sentiu conflito: não queria que Natália perdoasse Jorge facilmente e tinha medo de que eles realmente se separessem.

Ele pensou que poderia ser uma contradição.

Perto do meio-dia, eles chegaram em Cidade Branca.

A vida na aldeia nessa época era um pouco inconveniente. Eles não descansaram bem. Quando chegaram no hotel, todo mundo estava exausto.

- Toma banho, descanse, e depois vamos comer. Vou arranjar isso - disse Vanderlei.

Marcelo saiu primeiro:

- Eu não troquei de roupa há alguns dias. Vou para quarto.

Ele olhou para Renata ao lado dele e disse:

- Vamos.

Renata rapidamente deu um passo para trás e se distanciou dele.

Marcelo franziu a testa:

- Não se esqueça, estamos namorando...

- Nós terminamos - Renata disse em voz alta.

Ela estava com medo de Marcelo, preocupada por estar enredada com ele há muito tempo e não poderia mais se livrar dele.

Marcelo não esperava que ela dissesse isso em público, não reagiu por um longo tempo.

Vanderlei o chamou preocupado:

- Marcelo...

- Tudo bem, o namoro é entre duas pessoas. O que ela disse não conta. - Marcelo recuperou sua arrogância. - Vou subir primeiro.

- Renata. - Natália deu a Jorge os dois filhos e se aproximou para confortá-la.

- Natália, estou bem, não se preocupe comigo. Vou subir. Faz muito tempo que não tomo um bom banho, quero tomar banho primeiro.

Dizendo, ela subiu como se estivesse fugindo.

Ela não queria enfrentar ninguém neste momento.

- Na bunda... - Matheus ergueu a mão, fingindo ir bater nela, a assustou:

- Você disse que eu bati em você, eu fico injustiçado se não bater em você.

- Ah!

A assustada Mariana encolheu-se nos braços de Natália. Natália fechou a torneira:

- Ok, pare de aprontar. É hora de tomar banho.

Matheus retirou sua mão e olhou para Mariana:

- Hoje, por causa da mamãe, vou perdoar você.

Mariana esticou a língua para o irmão.

Natália a despiu e colocou na banheira.

A temperatura da água estava ótima, a garotinha sentou-se na água e se sentiu confortável. Depois de ficar de banhar por um tempo, Natália limpou a sujeira no seu corpo.

Por fim, lavou o cabelo.

Envolvendo-a com uma toalha de banho, ela ligou o secador de cabelo para secar o cabelo.

Nesse momento, a campainha tocou de repente.

Matheus abriu a porta. era o garçom do hotel.

- Sim? - Matheus ergueu sua cabeça, ele tinha visto este garçom e estava menos vigilante.

- Este é para sua mãe. - O garçom entregou-lhe uma caixa delicada.

Matheus hesitou:

- O que é isso? Quem mandou enviar?

- Não sei, só sou responsável pela entrega, não sei o que é. - O garçom disse honestamente.

Os hóspedes desse piso estavam com guarda-costas e usaram carros luxuosos, aparentemente ricos. Ele não ousou ofender essas pessoas.

Matheus pegou-o, disse educadamente:

- Obrigado.

- De nada. - O garçom sorriu, pensando que o garoto era bem-educado, modesto, polido e bonito.

Matheus fechou a porta e colocou a caixa na cama. Ele ficou com os braços em volta do peito, esfregou o queixo com os dedos, olhando para a caixa, perguntando-se o que havia dentro.

É um presente do pai para a mamãe?

Ele estava tão curioso que não conseguiu se conter abrir a caixa.

Contudo…

- Ahhhhhhh!