O Vício de Amor romance Capítulo 241

Resumo de Capítulo 241 É Difícil se Defender de Um Inimigo Oculto: O Vício de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 241 É Difícil se Defender de Um Inimigo Oculto do livro O Vício de Amor de Débora Rodrigues

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 241 É Difícil se Defender de Um Inimigo Oculto, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Vício de Amor. Com a escrita envolvente de Débora Rodrigues, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

A caixa continha uma boneca de imitação. A boneca tinha as meninas dos olhos arrancadas, deixando apenas o branco da córnea. Na barriga, um buraco costurado com barbante, e ela estava coberta de sangue. Nos dedos, unhas bem pontiagudas.

Era realista demais. Por mais inteligente e esperto que fosse, Matheus era apenas uma criança. Ele ficou espantado ao ver aquele objeto.

- O que houve?

Ouvindo o choro do filho, Natália saiu correndo. Seus olhos recaíram diretamente no que estava sobre a cama. Ela também ficou chocada. Na mesma hora, puxou o filho para os seus braços, cobrindo-lhe os olhos e dizendo-lhe com calma:

- Não precisa ter medo. A mamãe está aqui.

- O que foi isso, mãe?

Mariana tinha acabado de sair do banho. De cabelo já seco e vestindo roupas limpas, estava curiosa para saber o que fazia seu irmão gritar.

A reação de Natália foi igualmente rápida: antes que a filha visse o objeto, puxou-a para seus braços e cobriu-lhe os olhos.

Matheus estava acanhado, e Mariana também era de se assustar. Se ela visse aquilo, com certeza ficaria amedrontada.

Natália nem quis pensar em quem poderia ter mandado aquela coisa; tudo o que queria era se livrar dela o mais rápido possível

para não assustar as crianças.

Ela deu um tapinha no filho:

- Não tenha medo. A mamãe está aqui. Abrace a sua irmã. A mamãe vai esconder essa coisa.

Matheus ainda não tinha se acalmado. Seu corpo tremia, e ele se aninhou nos braços de Natália, abraçando-a com força:

- Mamãe, estou com medo.

Não teve coragem de sair dos braços da mãe.

Natália também não ousava mais olhar diretamente para a boneca. Além do impacto visual, havia o impacto psicológico da criança que ela deu à luz, também uma boneca maltratada que a impactou psicologicamente.

- Mamãe.

Tremendo, Matheus se agarrava às roupas da mãe, sem ousar se mexer.

Natália abraçou os dois filhos, e tudo o que conseguiu foi caminhar lentamente em direção à porta enquanto pressionava as cabeças das duas crianças.

Jorge pareceu ter ouvido o movimento ao lado. Ele se aproximou antes de terminar de vestir a roupa, parou no umbral da porta enquanto abotoava as mangas da camisa, entrou rapidamente, pegou o filho e a filha e saiu do quarto no mesmo instante.

Vanderlei entrou e já ia convidá-los para almoçar. Jorge lhe entregou as duas crianças, bradando:

- Cuide deles pessoalmente. Vigie-os você mesmo.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntou Vanderlei, preocupado. A cara de Jorge não era das melhores.

Jorge não tinha certeza de quem teria feito aquilo. Deu um tapinha no ombro de Vanderlei e voltou para o quarto.

Natália ainda estava lá, olhando para o horror sobre a cama.

Jorge a tomou nos braços e envolveu o seu rosto:

- Não olhe.

Ela fechou os olhos; tremia ligeiramente:

- Quem fez isso?

Isso é gente que está com medo e, ao mesmo tempo, quer infligir o pânico. É claro que o oponente sabia que ela tinha dois filhos, e usou desse expediente para assustá-los.

- Vou descobrir.

Olhando para a sujeira na cama, ele se manteve em grave silêncio.

Aproveitando que tinha os braços longos e podia tocar a roupa de cama apenas se inclinando ligeiramente, ele se esticou todo e cobriu a caixa com a colcha.

Com as mãos largas e quentes, passou a mão no ombro de Natália, acalmando-a:

- É tudo falso. Não precisa ter medo.

Ela grunhiu, mas não voltou a olhar para a cama.

Pela expressão na boca de Matheus, Vanderlei sabia que alguma coisa havia acontecido naquele quarto. Em tom tão solene quanto a de Jorge, ele conjeturou:

- Será que é Anderson?

Essa pessoa desapareceu da face da Terra. Ninguém que foi atrás dele conseguiu achar o seu paradeiro, e não havia a menor pista.

Ele se escondia às sombras, e sabe-se lá quando apareceria de um salto.

É fácil se esconder de uma flecha que brilha, e difícil se defender de uma seta apagada.

- Chame o responsável pelas entregas no hotel. Além disso, o hotel tem um sistema de vigilância. Sempre dá para encontrar uma pista.

- Mamãe.

Ele foi ao chão, paralisado:

- Se soubesse, eu não teria ido com tanta sede ao pote em cima da gorjeta de cem dólares.

Marcelo estranhou como um homem daquele tamanho podia estar com tanto medo.

Desse jeito nem dá para conseguir nenhuma pista.

- Deixem-no ir.

Natália massageou as sobrancelhas.

- É claro que o adversário planejou com antecedência e fez arranjos meticulosos. Certamente, não vamos descobrir tão cedo.

Marcelo achou que as palavras dela faziam sentido, e Vanderlei concordou. Vai ver, o rapaz era apenas um medroso e não um cúmplice.

De repente, Natália teve um lampejo e levantou a cabeça. Não seria da família Vieira?

Mas ela não voltou para Belo Mato. Fora as pessoas mais próximas, ninguém sabia que ela aprendeu a fazer cetim Charmeuse.

Ela então descartou a família Vieira, restando apenas o desaparecido Anderson Werner.

Ela não conseguia pensar em ninguém mais que pudesse fazer uma coisa dessas!

- Isso aconteceu no nosso hotel. Vou fazer de tudo para achar o engraçadinho. Já liguei para o Presidente Lemann. Ele já está a caminho.

O gerente sabe bem quando não consegue lidar com a situação sozinho.

Ele não podia se dar ao luxo de irritar essas pessoas novamente, e por isso deixou Luiz a par logo cedo.

Foi o tempo de o presidente chegar em casa e já receber o telefonema do gerente. Nem deu para descansar.

Ele saiu imediatamente.

- Alguma pista?

Ele girou a cadeira de rodas, acercou-se e perguntou a Natália em tom preocupado:

- Tudo bem com você?

Ela balançou a cabeça:

- Tudo tranquilo. Só Teteu é que tomou um susto.

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