O Vício de Amor romance Capítulo 75

Resumo de Capítulo 75 Sem Persuasão: O Vício de Amor

Resumo de Capítulo 75 Sem Persuasão – Uma virada em O Vício de Amor de Débora Rodrigues

Capítulo 75 Sem Persuasão mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Vício de Amor, escrito por Débora Rodrigues. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

A casa, que não era muito grande, era bastante aconchegante. Na sala de jantar, uma família de quatro pessoas sentava à mesa.

O clima não era dos melhores. Fernanda não queria que Natália voltasse, a não ser que ela aceitasse casar com Anderson.

Apenas a inocente Mariana, que não sabia de nada, sentava no colo de Natália pedindo por comida:

- Mamãe, eu quero pudim de ovos. - Mariana disse apontando o dedinho para o pudim.

Natália pegou uma colherada e colocou na boca dela.

Matheus suspirou como um adulto preocupado assistindo a irmã desavisada.

Natália o alimentou:

- Você é uma criança, não uma carranca.

- Pobre de mim! - Matheus suspirou.

Como pode? Quanto mais ela falava, mais essa criança suspirava.

- Matheus, cuidado com esse comportamento. - Natália, apesar das palavras de repreensão, não estava com epressão séria, não dispôs de falar sério com ele.

- Você ainda está no clima para comer? - Matheus lhe jogou um balde de água fria.

- Do que serve o trabalho se você não convencer a vovó? - Matheus se preocupava mais até mesmo que Natália.

- Você é uma criança, não se preocupe com coisas de adulto. Coma bem e estude, é isso que você deve fazer. - Fernanda entregou a ele uma colher de risoto. - Coma, pare de se intrometer em assuntos de gente grande.

Matheus desaprovava:

- Eu faço parte dessa família, naturalmente, tenho o poder de expressar meus pensamentos. Então, vovó e mamãe, vamos votar levantando as mãos, a maioria vence.

- Ei, pirralho, onde você aprendeu a dizer tantas teorias? - Fernanda não sabia se deveria rir ou chorar.

Uma criança, mas uma cabeça cheia de ideias.

- Vamos votar. - Matheus repetiu determinado.

- Você quer voltar tanto assim? - Natália sabia o que se passava na cabeça do filho, parecia que ele queria muito voltar.

Ela achava que pelas as crianças terem vivido ali a vida toda, e há muito terem acostumado com o lugar, elas não iriam querer se mudar. A atitude de Matheus a surpreendeu.

- A cidade natal da minha mãe também é a minha, eu só quero saber como é. - Matheus torceu os lábios e disse sério.

Natália queria dizer que sim, mas estava preocupada com o que Fernanda achava, então não disse.

Matheus era esperto o suficiente para saber que Natália respeitava a opinião de Fernanda e que ela precisava concordar para que fosse feito.

Ele abaixou a colher e correu para Fernanda, puxando a manga dela gentilmente.

- Vovó, vovozinha do meu coração, diga sim.

Fernanda não concordou.

Matheus continuou a fazer bico. Em uma voz macia, e fofa, suplicando:

- Vovó, vovó, vovozinha do meu coração.

- Vovó, vovó, vovozinha do meu coração. - Vendo seu irmão suplicar, Mariana o acompanhou.

A voz de Matheus macia, a de Mariana ainda mais macia, com uma doçura extra, imatura e infantil.

Um choro depois do outro, acabaram por amolecer o coração de Fernanda.

Era como se ela se sentisse culpada pelas crianças se não concordasse.

Então ela disse:

- Vamos votar levantando as mãos.

Matheus foi o primeiro a levantar a mão.

- Todos que concordam em retornar levantem a mão.

- Mamãe. - Ao ver Natália não se moveu, Matheus piscou a ela. Não vendo nenhum rastro de raiva em Fernanda, Natália levantou a mão.

- Mari...

- Sem persuasão - Fernanda interrompeu Matheus.

Matheus fez biquinho, olhando pra irmã e balançando a mão levantada.

Mariana assistiu divertida enquanto sua mãe e seu irmão esticavam os braços, então ela também esticou.

Três a um.

Fernanda perdeu.

Ela não ficou brava, só ficou triste:

- Eu realmente não sei se isso é bom ou ruim.

- Não se preocupe vovó, eu vou proteger a mamãe. - Matheus assegurou com a mão no peito.

- Você gosta muito do Prof. Júlio?

- Com certeza. - Matheus respondeu sem hesitação.

Natália lhe acariciou a cabeça.

Neste momento, o celular dela tocou na mesa de cabeceira e Matheus estava perto o suficiente para pegar e entregar a ela.

- Mamãe, estão te ligando.

Natália o pegou, vendo o número da LEO Design na tela.

A única que usava esse número era a Sra. Grace, a icônica.

A Sra. Grace foi gentil com Natália no começo.

Ela tinha seu diploma, mas nenhuma experiência e, considerando o status da LEO Design, eles não contratariam uma novata como ela.

Sra. Grace disse que, olhando para ela, tinha a sensação de estar olhando para si mesma quando jovem e a pediu que ficasse.

E foi assim que ela chegou onde estava hoje.

Pela Sra. Grace, ela tinha todo o respeito do mundo.

- Eu mandei Renata retornar primeiro. Ela vai organizar tudo por lá, você pode ir direto.

- Entendido.

Natália cobriu as crianças, foi até a janela e olhou para fora. Ela não conseguia ver nada naquela escuridão.

O coração dela, por outro lado, crescia decidido.

Como Jorge disse, do que ela tinha medo agora que estava livre?

Ela endireitou a coluna. Agora ela tinha sua carreira, seus filhos tinham crescido, a condição de Fernanda estava sob controle, ela podia viver em qualquer lugar.

- Natália, você me odeia? - Sra. Grace esteve em silêncio por um longo tempo antes de perguntar.

- Não. - Natália respondeu francamente.

Ela nunca a ressentiria, só não entendia como ela podia abrir uma exceção de primeira.

Depois de saber da história de Sra. Grace e William, ela ficou ainda menos chateada.

Sra. Grace suspirou como se ela quisesse dizer algo e desligou sem falar nada.

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