Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 116

Mal retornou ao lado de Tânia, Tânia perguntou com curiosidade,

“Alguma novidade boa?”

Carolina apenas respondeu, “Acabei de ouvir uma piada no banheiro, e achei engraçada.”

“Que piada é essa tão engraçada a ponto de te fazer quase florescer em risadas? Compartilhe conosco para nos alegrarmos também.”

Os três pequenos também olhavam curiosos.

Na frente das crianças, Carolina achou inapropriado falar sobre Carlos e Mateus, então inventou uma piada qualquer para despistar.

Depois de um dia inteiro de diversão, por volta das cinco da tarde, os três pequenos já não conseguiam resistir ao sono.

A falta de sono da noite anterior ainda não havia sido completamente recuperada.

Vendo os três pequenos bocejando, Carolina sugeriu que Tânia os levasse para casa para descansar, enquanto ela iria ao hospital visitar Iker.

“Se você tiver outros compromissos, pode deixar os três na casa e sair direto. Eles não vão sair por aí.”

Tânia prontamente respondeu,

“Hoje é domingo. Não tenho que trabalhar, e também não tenho namorado para acompanhar, então o que eu teria para fazer? Fico em casa cuidando deles. Você pode fazer suas coisas. Os Fontes são pessoas de boa índole, com uma reputação impecável. Se você se dar bem com eles, talvez isso seja útil no futuro quando você estiver em apuros com algum cara.”

Carolina não contestou, apenas sorriu, “Certo.”

Anteriormente, ela cuidava de Iker simplesmente para ajudar.

Desta vez era diferente. Realmente havia segundas intenções. Afinal ela queria aproveitar-se do tio dele.

Embora ainda não soubesse exatamente como aproveitar-se, estava determinada a fazê-lo.

Ao chegar à porta do hospital, Carolina deu algumas instruções e se separou de Tânia e dos três pequenos.

Carolina entrou no hospital e, de longe, viu uma figura familiar. Ela ficou surpresa e não pôde deixar de olhar novamente.

Logo Henrique também a notou, ficando igualmente surpreso.

Em seguida, disse algo para a garota ao seu lado e veio cumprimentar Carolina,

“Carolina, o que você está fazendo no hospital? Está se sentindo mal?”

“Não, estou bem. Vim ver um amigo.”

Enquanto falava, não pôde deixar de lançar olhares para a jovem garota não muito distante.

A garota tinha cabelos longos, rosto oval, pele clara, muito bonita, parecia uma estudante universitária.

No entanto, o olhar que ela lançava para Carolina não era nada amigável.

Carolina franziu ligeiramente a sobrancelha.

Henrique percebeu a mudança na expressão de Carolina e olhou para a garota, que rapidamente virou o rosto, evitando olhar para Carolina.

Ela não se aproximou, apenas encontrou um lugar vazio para sentar, esperando silenciosamente por Henrique.

Foi então que Henrique se virou novamente, com um semblante resignado, explicando para Carolina,

“Ela é minha prima. Estava na universidade, mas acabou engravidando acidentalmente, então ela se afastou da universidade sem contar à minha tia, e recentemente teve problemas com o namorado...

O bebê também teve complicações e precisava ser abortado, mas ela não ousou contar à minha tia, então me procurou.

Quando eu era mais novo, minha família era pobre, e minha tia me ajudou muito, até pagou minhas despesas durante o ensino médio.

Então, tenho um bom relacionamento com a família da minha tia. Embora ela seja minha prima, é como se fosse minha própria irmã.

Ela não quer contar para a mãe e, estando sozinha na Cidade de Pão, não teve escolha a não ser contar comigo.”

Carolina lançou outro olhar para a garota,

“...Isso é um grande problema. Ainda assim você não pretende contar para a mãe dela?”

“Também quero contar, mas o que isso ajudaria além de deixá-la triste? O que aconteceu, aconteceu, e não importa o quanto ela fique brava, não mudará nada. Minha tia tem problemas de saúde, e saber disso poderia matá-la.”

De fato, já que o problema aconteceu, não há nada que contar à mãe dela possa mudar. Apenas a faria se sentir triste e irritada.

“...Vejo que a barriga dela já está grande. Deve ter mais de cinco meses. O que aconteceu com o bebê?”