Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 117

"O médico disse que é uma malformação, e sugeriu interromper a gravidez."

Carolina surpreendida, "...Só agora, com a barriga tão grande, descobriram que é uma malformação?"

"Sim, eu só soube hoje."

Carolina não conseguiu evitar olhar novamente para a garota, com uma expressão complexa.

A garota estava olhando para ela com cautela!

Quando seus olhares se encontraram, a garota franziu a testa, abaixou a cabeça e desviou o olhar.

Carolina estava desconfiada: de onde vinha essa hostilidade contra ela?

Elas nunca tinham se visto antes, e não se conheciam. Por que logo no primeiro encontro essa antipatia tão intensa?

Ela não a tinha provocado, tinha?

"O humor dela não está bom hoje. Não ligue para ela." Henrique pareceu ler seus pensamentos e comentou.

Carolina desviou o olhar,

"Sim, passar por isso deve ser perturbador. Dê um bom conselho a ela. Se possível, depois disso, tente fazer com que ela retorne à escola. Foi com tanto esforço que ela passou na universidade, não pode desperdiçar os estudos."

Ela sabia, por experiência própria, como era difícil enfrentar o mundo sem educação.

"Também penso assim. Depois da cirurgia e de algum tempo de recuperação, vou incentivá-la a voltar para a escola."

"Tá bem. Então leve-a ao médico logo. Podemos conversar depois."

"Certo, entro em contato."

"Combinado."

Após se despedir de Henrique, Carolina continuou seu caminho para a ala de internação, enquanto Henrique levava sua prima ao ginecologista.

Entrando no elevador, Carolina ainda estava perdida em seus pensamentos.

O olhar daquela garota para ela foi tão estranho, quase como se visse uma rival no amor.

Mas Henrique não é o primo dela?

E ela nem conhecia o namorado da garota, de onde vinha a hostilidade?

Era ela que estava pensando demais? Ou tinha interpretado mal?

Ou talvez, a garota estivesse com o humor tão afetado que, ao vê-la, sentiu essa grande hostilidade?

Se houvesse algo entre ela e Henrique, ele certamente não teria sido tão tranquilo, certo?

Além do mais, o que poderia haver entre eles? Eles eram primos, afinal.

Carolina decidiu que estava pensando demais e limpou esses pensamentos inúteis de sua mente, indo ao encontro de Iker.

Enquanto isso, a garota olhava para Henrique com os olhos vermelhos, sem razão aparente, disse,

"É ela, não é?"

Henrique franziu a testa, "Vamos ver o médico primeiro."

A garota sacudiu o braço dele com força, emocionalmente agitada,

"Estou te perguntando. É ela ou não?!"

A voz dela estava alta, atraindo muitos olhares.

As pessoas os observavam com olhares variados.

Henrique olhou para a garota, com uma expressão indecifrável, sem demonstrar se estava irritado, e falou calmamente,

"Se não quer que eu te acompanhe, posso chamar sua mãe agora mesmo."

Essas palavras pareceram tocar um ponto sensível na garota, que estremeceu e ficou sem palavras.

Até para chorar, ela tentou não fazer barulho.

Henrique passou um lenço para ela, sem nenhuma explicação, como se ela não tivesse perguntado nada,

"O bebê definitivamente não pode ser salvo. Enxuga as lágrimas. Vamos esperar a chamada do médico."

A garota baixou a cabeça e pegou o lenço, sem ousar olhar para ele, com as lágrimas correndo incessantemente.

...

No quarto do Iker.

Iker ficou muito feliz ao ver Carolina, "Irmã... irmã..."

Carolina sorriu e disse, "Eu sou bem mais velha que o Iker. Você deve me chamar de tia."

"T…tia..."

"Isso mesmo, como foi seu dia hoje, Iker?"

"F…feliz."

"Feliz, é? Tem alguma coisa em particular que te deixou feliz? Conte para a tia, para eu ficar feliz também, pode ser?"

"A tia veio, feliz."

Carolina sorriu, "Vendo você, a tia também fica feliz."

O pequeno ficou ainda mais contente com isso, seus olhos brilhando com vida.

Fabiana, com os olhos repletos de lágrimas emocionadas, disse,

"Iker realmente gosta de você. Só fica assim feliz quando te vê."