Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1919

"Carlão, eles estão tentando despistar a gente. Pegaram o celular da minha cunhada e se separaram. Seguimos o celular ou seguimos as pessoas?"

Carlos respondeu sem hesitar:

"Sigam a Carolina, fiquem de olho nela por um tempo e depois procurem uma oportunidade de sumir. Não deixem que percebam vocês com facilidade."

O segurança respondeu imediatamente: "Entendido. Precisamos prestar atenção ao movimento da polícia?"

Carlos franziu a testa,

"Não se preocupem com eles. Já coloquei outras pessoas para monitorar. Vocês só precisam seguir a Carolina."

Desta vez, ele não havia se aliado à polícia, não por arrogância ou por não confiar nos policiais.

Foi porque, da última vez em que Henrique fugiu, ele escapou em uma viatura.

Ele não sabia se havia algum infiltrado dentro da delegacia, mas sabia que, onde há muita gente, sempre há de tudo um pouco.

No passado, para o grupo criminoso de Henrique ter crescido tanto, era certo que contou com ajuda de alguém do alto escalão.

Na época, até prenderam uma parte deles, mas sempre há quem escape!

Por isso, para garantir, desta vez ele queria capturar Henrique por conta própria, sem envolver a polícia.

Assim que desligou o telefone, Carlos ficou olhando para a foto de Carolina no protetor de tela, com a testa franzida, perdido em pensamentos.

Na situação atual, era como se estivesse usando Carolina como isca.

Apesar de essa ser uma exigência da polícia, apesar de Carolina ter concordado, apesar de saber que Henrique nunca a machucaria antes de aparecer!

Apesar de ter feito todos os preparativos possíveis!

Ainda assim, sentia-se culpado, inquieto, sem ousar relaxar nem um segundo.

Desta vez, precisava capturar Henrique, mas só se tivesse a certeza da segurança de Carolina!

……

Henrique era um homem cauteloso, sempre mantinha tudo sob observação à distância, acompanhando cada movimento dentro do carro.

Depois de despistar todos os homens de Carlos, ele também não mandou a assassina levar Carolina diretamente para o esconderijo.

Sob seu comando remoto, trocaram mais uma vez de carro.

Mandou a assassina levar Carolina para uma casa em um condomínio que ele havia indicado.

Assim que entrou na casa, Carolina viu um vestido de noiva branco, cravejado de diamantes.

"Mas se eu quiser fazer algo contra Helena e o filho dela hoje, é fácil."

"Se consegui tirar você do hospital, também posso fazer Helena morrer lá dentro, sem deixar vestígios."

Carolina respirava com dificuldade, tremendo de raiva,

"Henrique, você não é humano!"

Henrique suspirou novamente, a voz ainda doce,

"Não se irrite. Se você colaborar, não vou machucar ninguém."

"Para nós, hoje é um grande dia. Não quero que Helena estrague tudo, nem que você fique triste com a morte dela, por isso ainda não mandei matá-la."

"Mas, se você não obedecer, só me resta avisar o pessoal do hospital para agir agora."

Carolina rangeu os dentes de raiva. Embora não tivesse certeza se Henrique realmente tinha condições de atacar Helena, não podia arriscar.

E, hoje, ela precisava que Henrique aparecesse!

Não podia mais deixá-lo se esconder!

Com ódio, relutante, Carolina vestiu o vestido de noiva.