Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1961

Isso sim é uma grande felicidade!

Ao ver a situação, Carolina quis intervir, mas Carlos disse:

"Deixe que eles vão. O hospital vai designar um médico para acompanhá-los, não se preocupe."

Pelas condições de saúde de Sérgio, ele não deveria sair do hospital por enquanto.

Mas, conhecendo-o, bastava ter uma boa notícia para ele querer imediatamente compartilhar com os antepassados da família Alves.

Carolina compreendeu como ele se sentia e decidiu não se preocupar por ora.

Mateus já tinha voltado à janela de vidro, olhando ansiosamente para dentro, com o coração e os olhos cheios de preocupação por Pequenino.

Carolina suspirou aliviada, pegou Querida no colo e caminhou apressada até o final do corredor.

Carlos e os quatro pequenos logo a seguiram.

Depois de conversarem sobre Pequenino, Ledo finalmente teve chance de falar com Querida:

"Querida, seu irmãozinho sobreviveu, é uma coisa boa. Por que você está chorando? O médico grandão te disse alguma coisa?"

A UTI era à prova de som, então do lado de fora ninguém ouvia nada do que era dito lá dentro.

Só podiam ver as imagens.

A menina abraçava o pescoço de Carolina, encostada no ombro dela, com os olhos vermelhos de tanto chorar.

"Ele foi grosso comigo!"

Os quatro irmãos franziram a testa juntos. "Por que ele foi grosso com você?!"

Querida fez um biquinho, muito sentida:

"Ele disse que eu estava prejudicando o irmãozinho, mas... eu só estava tentando salvá-lo~"

Carolina interveio:

"Ele não conhece a capacidade da Querida, não precisa se importar com o que ele falou."

Enquanto falava, Carolina olhou ao redor para ter certeza de que não havia ninguém por perto, então colocou Querida no chão, se agachou e perguntou:

"Querida, conte para a mamãe, como você salvou o irmãozinho?"

O narizinho de Querida estava vermelho de tanto chorar. Ela apontou para o pingente de proteção que sempre carregava consigo:

"Com isso aqui. Hoje eu lembrei que a bisavó disse que, se eu estivesse em perigo de vida e precisasse de resgate, era para abrir o pingente e engolir o que tinha dentro."

Carolina franziu o cenho. Ela sabia que o pingente de proteção tinha sido dado à Querida pela avó.

Mas não sabia que, dentro dele, havia um remédio para salvar vidas!

"...E você sabe do que ele era feito?"

"Não sei."

Carolina: "..."

Ela ficou um tempo pensativa, franzindo a testa, e então olhou novamente para Querida.

Mesmo sem saber exatamente que remédio era aquele, ela tinha certeza de que era algo extremamente valioso!

Provavelmente, nem a avó tinha mais de uma dessas pílulas!

Se tivesse, certamente teria dado uma para cada um deles, já que amava Querida, mas também amava todos os netos.

Justamente por ser única, a avó deu para Querida.

Querida era a herdeira da avó; a única pílula para salvar vidas foi dada a ela como um presente.

Era, na verdade, um amuleto protetor.

Em um momento de perigo, poderia salvar sua vida.

Agora, Querida usou-o para salvar Pequenino.

Sem exagero algum, foi Querida quem deu a Pequenino uma segunda chance de viver!