Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1962

No entanto, Carolina pensou um pouco e perguntou:

"Querida, este é o remédio milagroso que a bisavó lhe deu para salvar sua vida. Como você teve coragem de dar para outra pessoa?"

Querida piscou seus grandes olhos brilhantes, com uma expressão inocente, e disse:

"A vida dos outros também é importante, né? O remédio milagroso serve para salvar vidas, não importa de quem seja. Eu estou bem, não preciso ser salva, quem precisa agora é o irmãozinho."

"Eu não quero que o irmãozinho morra."

"Além disso, se o irmãozinho não morrer, o padrinho, a madrinha, o papai, a mamãe, e todas as maninhas e tias vão ficar muito felizes. Eu gosto quando todo mundo está feliz."

Ao ouvir isso, Carolina ficou comovida. Estendeu os braços e abraçou Querida.

"Querida é uma criança muito bondosa. As maninhas e tias certamente gostam muito de você e também esperam que você seja sempre feliz."

Depois de falar, Carolina a lembrou:

"Fora o papai, a mamãe e seus irmãos, você não pode contar para mais ninguém que foi você quem salvou o irmãozinho, nem pode mencionar o remédio milagroso que a bisavó lhe deu."

"Essas coisas precisam ser mantidas em segredo, entendeu?"

Querida ainda era pequena, precisava ser discreta.

Se o mundo soubesse que, tão nova, ela já tinha tanta habilidade médica e ainda possuía um remédio milagroso, certamente atrairia problemas!

Desta vez, quando desceram a serra, a vovó fez questão de advertir.

Era preciso proteger bem Querida, não deixar que ela se destacasse antes da hora.

Querida era obediente, assentiu com a cabeça e respondeu com voz suave:

"Eu entendi, mamãe. Não vou contar para ninguém."

Carolina acariciou com carinho os cabelos dela. "Querida é mesmo muito obediente."

Querida perguntou: "Mamãe, quando o irmãozinho melhorar, posso levar ele para casa?"

Carolina ficou curiosa: "Levar para nossa casa?"

Querida assentiu:

"Sim. Eu quero que ele fique comigo todos os dias, igual à Via. Eu vou cuidar dele."

Ao ouvir isso, Carolina sorriu, um sorriso que chegou aos olhos.

Isso era algo que até Carlos, um verdadeiro pai coruja, tinha que admitir.

Mas ela era realmente muito bondosa e carinhosa.

Carolina ainda conversou um pouco mais com Querida, depois a entregou para Carlos:

"Vou voltar lá para ver o Pequenino."

Carlos assentiu. "Vá logo."

Carolina se despediu das crianças e voltou para a UTI.

Antes que Carlos dissesse algo, Laín falou:

"Papai, deve ter câmeras na UTI. Será que não devíamos dar um jeito nisso?"

A recuperação milagrosa do Pequenino certamente levantaria suspeitas, e alguém poderia verificar as câmeras de segurança.

Carlos já ia mencionar o assunto:

"Sim, precisamos cuidar disso. Não podemos deixar que descubram que foi a Querida que salvou o Pequenino. Vocês também precisam guardar segredo para proteger sua irmã."