Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2034

Resumo de Capítulo 2034: Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos!

Resumo de Capítulo 2034 – Capítulo essencial de Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! por Heitor Rodrigues

O capítulo Capítulo 2034 é um dos momentos mais intensos da obra Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos!, escrita por Heitor Rodrigues. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Já havia vizinhos passeando pela área e, de longe, começaram a conversar com Álvaro e Beatriz.

"Esse rapaz é muito bacana, bonito, educado. Ele é namorado da Tânia?"

O pessoal da Comunidade Futura, onde Tânia morava, não conhecia Nicanor.

Beatriz sorriu e balançou a cabeça.

"Não, eles são amigos de infância, cresceram juntos no condomínio da escola, são como irmãos."

A vizinha, curiosa, perguntou: "E onde ele trabalha?"

"Antes, ele nos acompanhava para todo lado, agora é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro."

Ao ouvir isso, a vizinha ficou com os olhos brilhando.

"Olha só, professor universitário! Que trabalho maravilhoso! Vocês não pensam em juntar os dois, não? Acho que ele combina muito com a Tânia."

Beatriz sorriu constrangida. Como não pensariam nisso? O problema era que não tinha como dar certo!

Ela só pôde responder:

"Essas coisas do coração dos jovens, não temos como interferir. É tudo questão de destino."

A vizinha continuou:

"Vocês têm que prestar atenção, viu? Arrumar namorado para filha é mais difícil do que para filho!"

"Hoje em dia, está cheio de homem ruim por aí, está difícil achar um bom! Quando encontrar um homem de qualidade, não pode perder a chance."

Beatriz franziu as sobrancelhas, olhando para as costas de Nicanor e Tânia, e suspirou em silêncio...

Nicanor, depois de muito esforço, finalmente conseguiu pegar um filhote.

Tânia ficou com os olhos brilhando de emoção.

Eles, cuidadosamente, colocaram o gatinho na caixa de transporte que já tinham preparado.

Nicanor disse: "Está todo fofinho, é bonitinho, só está um pouco magro."

Tânia respondeu:

"Ser magro é normal, a mãe mal tem o que comer, com certeza não tem leite suficiente para alimentar todos eles. Depois de cuidar, fica tudo bem, só precisa estar saudável."

Nicanor assentiu, ajoelhou-se no chão e se inclinou novamente para pegar outro filhote.

Tânia continuou acalmando a gata mãe.

Os dois trabalharam em perfeita sintonia, e um a um, os gatinhos foram resgatados.

A cena era muito terna.

Ivo, escondido na escuridão, ouvia silenciosamente a conversa entre a vizinha e Beatriz, com o olhar sempre fixo em Nicanor e Tânia...

As pessoas são diferentes, no fim das contas.

Alguns têm coragem de amar abertamente, com sinceridade.

Outros se tornam pequenos diante do amor, não só não conseguem se declarar, como nem coragem de serem amados têm...

Depois de pegar todos os filhotes, Nicanor os colocou no próprio carro.

"Me manda o endereço, eu levo eles até lá. Você pode ir descansar."

Tânia não fez cerimônia.

"Se cuida no caminho, tá? Obrigada pelo esforço."

Nicanor acenou com a mão, abriu a porta do carro, despediu-se de Álvaro e Beatriz, e foi embora dirigindo.

Tânia, de braços dados com Beatriz, caminhou em direção ao prédio.

Beatriz não se conteve e disse: "Nicanor é mesmo um ótimo rapaz."

Ivo, encostado na parede, olhou silencioso para aquele brilho, com o rosto ainda fechado, mas no olhar uma rara doçura.

Há quem busque a luz, e quem se acostume com a escuridão.

Há quem se sinta seguro apenas sob o sol.

Outros só querem se fundir à sombra, invisíveis, vivendo sozinhos, sem serem notados.

Mesmo que um dia morram, não afetarão ninguém...

No andar de cima, Tânia voltou ao quarto, jogou-se na cama, sem forças.

Antes de fechar a porta, ainda ouviu o suspiro de Beatriz.

Estava se sentindo mal, e culpada.

O amor era dela, e era justo sofrer sozinha, sem envolver quem estava ao redor!

Agora, por sua causa, os pais e até HelenaCarolina estavam preocupados.

E ela, incapaz de se controlar!

Nem sabia explicar, parecia que um espírito de caridade tinha tomado conta: sentia pena, compaixão, dor, amor!

Acordada ou dormindo, só conseguia pensar nele!

Queria dar carinho, consolo!

Era um feitiço, só podia ser!

Tânia ficou deitada em silêncio um tempo, até que, de repente, sentou-se.

Foi até a escrivaninha perto da janela, pegou uma caneta e, de birra, fez um X no número ‘9’.

"Ivo, você só tem mais 8 passos! Quando terminar os 8, é adeus! Adeus de verdade!"

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