Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2461

Ledo desviou o olhar.

“Assuntos de criança, adultos não precisam saber.”

Carlos apertou os lábios, a expressão séria. “Se for para ir ao túmulo, nem pensar.”

Os olhos de Ledo se arregalaram de repente. “Por quê?”

Carlos respondeu com muita seriedade:

“Lá dentro é perigoso, eu não ficaria tranquilo com vocês lá.”

Ledo se apressou em dizer: “Você não precisa se preocupar comigo e com o Cano, nós dois com certeza não vamos nos machucar!”

Carlos foi firme: “Não pode!”

Uma tumba antiga não era como qualquer outro lugar, havia muitas situações inexplicáveis cientificamente, era realmente perigoso!

Da última vez, quando colocou o falso vírus lá dentro, só foi até o primeiro portão de pedra.

Além disso, ele tinha contratado profissionais para fazer várias inspeções antes.

Se ele e Ivo não se atreveram a entrar assim, não deixaria Ledo entrar de jeito nenhum!

Alguns lugares não são só questão de força para sair ileso!

Ledo franziu as sobrancelhas, claramente descontente.

Na noite em que Waldir foi buscar o vírus na serra, Ledo ficou no hospital protegendo a mamãe, e nunca teve oportunidade de ir à Serra do Trovão.

Amanhã finalmente teria a chance, ele e Cano queriam se aventurar.

Mas o papai não concordava!

Ficou chateado, muito chateado!

Cano, sempre atento ao ambiente, olhou para Ledo, depois para Carlos, hesitou um pouco e correu até o braço de Carlos, lambendo a mão dele em um gesto de súplica.

Carlos entendeu o pedido de Cano e respondeu de maneira gentil:

“Eu entendo que vocês dois adoram aventuras, mas aquele lugar não. É cheio de perigos imprevisíveis, eu não fico tranquilo.”

Cano virou a cabeça para Ledo, desconcertado, e mostrou a língua.

Ledo perguntou a Carlos:

“O Cano disse que, se eu não entrar, ele pode entrar sozinho?”

Carlos estava prestes a responder, mas Ledo se adiantou:

“Se você não concordar, eu vou ficar bravo! Daquele jeito que você não consegue me acalmar!”

Carlos suspirou, resignado:

Carolina queria acompanhar, mas Carlos explicou:

“A Helena e a Dinara ainda estão na Vila Azul, fique aqui e depois tome um café com elas.”

Carolina, sem saber das intenções de Carlos e pensando em Helena e Dinara, não insistiu mais:

“Dirijam com cuidado, e vocês, comportem-se na escola, escutem a professora e estudem direitinho.”

As crianças responderam em coro:

“Tá bom, mamãe, tchau! Tchau, vovô, tchau, vovó!”

As crianças entraram no carro e Carlos mesmo foi levá-las.

No meio do caminho, Ledo exclamou animado:

“Papai, para aqui, eu desço por aqui mesmo!”

Querida, curiosa, perguntou: “Irmão, onde você vai?”

Ledo respondeu: “Eu e o Cano vamos resolver umas coisas.”

Querida perguntou: “Irmão, você não vai para a escola?”

Ledo ficou todo contente: “Hoje eu pedi licença, não preciso ir para a escola!”