Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2491

Aleijado apressou-se em dizer:

"Eu não menti, ele realmente perdeu a memória! Ele não sabe quem é, nem de onde veio!"

O homem ficou em silêncio por alguns segundos e então disse a Aleijado:

"Fique de olho nele. Vou te procurar de vez em quando para saber como ele está. Se quiser continuar vivo, faça exatamente o que eu mandar. Se ousar contar para alguém sobre mim, você não sobrevive até o fim da noite!"

Assim que terminou, o homem soltou Aleijado e saiu rapidamente.

Aleijado ficou pálido de medo e só depois de muito tempo teve coragem de olhar para trás, mas já não conseguia ver mais nem a sombra do homem.

Ele passou a mão pelo próprio pescoço, como se tivesse acordado de um pesadelo.

Virou-se novamente para olhar na direção da casa dos idosos, sentiu um calafrio e saiu apressado.

Casa dos idosos.

Raulino olhou para o velho senhor e disse de imediato: "Não chamem a polícia."

O velho senhor ficou surpreso: "Você ouviu a nossa conversa?"

Raulino assentiu com a cabeça: "Ouvi. Por favor, não chamem a polícia."

Os dois idosos olharam para ele: "Você tem medo da polícia?"

Sim!

Raulino estava sem memória. Não sabia por que tinha tal desconfiança dos policiais, mas sentia uma resistência profunda.

No entanto, não queria que os dois idosos desconfiassem, então balançou a cabeça:

"Não é que eu tenha medo da polícia, é que tenho medo de vocês me mandarem embora. Quero ficar aqui para me recuperar. Não precisam gastar dinheiro comigo comprando remédio, só me deem um teto e um prato de comida. Prometo que um dia vou retribuir tudo."

O idoso apressou-se em explicar:

"Não queremos te mandar embora, mas como você perdeu a memória, se for até a delegacia, os policiais vão investigar sua identidade e também ajudarão a procurar seus familiares. Mas aqui em casa, não temos como te ajudar a reencontrar sua família."

Raulino balançou a cabeça: "Eu não quero voltar para casa."

O idoso ficou curioso: "Por que não quer voltar? Lembrou de alguma coisa?"

Raulino balançou a cabeça novamente:

"Não, mas só de falar em família eu me sinto mal. Talvez minha família não seja feliz... Por favor, deixem-me ficar mais alguns dias. Assim que eu lembrar de onde vim, eu vou embora, pode ser?"

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