Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2494

A polícia também o vigiava de perto, pronta para prendê-lo a qualquer momento e livrar a sociedade de um perigo.

Ou seja, tanto a lei quanto o submundo não queriam vê-lo bem!

Como diz o ditado, “quem se destaca é o primeiro a levar tiro”; em vez de ser o chefe, é melhor ter poder real enquanto se esconde atrás do chefe.

Carlos disse:

“Ele parece estar seguindo o mesmo caminho do Waldir. Temo que o objetivo dele seja muito parecido com o do Waldir...”

Carlos fez uma pausa e continuou:

“Não sei se ele tem alguma ligação com o Waldir, mas se tiver, isso não é bom para nós.”

Mal haviam se livrado de Waldir, e já aparecia outro “Waldir”!

Ivo entendeu o que Carlos queria dizer: o surgimento de mais um Waldir significava que estavam diante de um novo problema.

Além disso, pelo comportamento daquele homem no Triângulo Dourado, ele definitivamente não era alguém confiável.

O fato de ele conseguir fornecer informações e armas para Juvêncio mostrava que ele tinha um grupo poderoso por trás.

Armas, afinal, custavam uma fortuna e não eram acessíveis a qualquer um.

Se esse grupo, assim como Waldir, também tivesse como objetivo a oitava geração do vírus em posse deles, então a situação se complicaria!

Ivo, franzindo a testa, disse:

“Eu fico responsável por investigar a identidade desse homem. Assim que tiver novidades, te aviso.”

Carlos assentiu. “Certo.”

Ivo sempre acompanhava as notícias sobre os traficantes e ainda contava com o apoio do setor de combate ao tráfico, o que facilitava muito suas investigações.

Carlos tragou o cigarro algumas vezes e perguntou a Ivo:

“Você acha que pode ser o Zaqueu?”

Ivo foi sincero: “Tenho minhas suspeitas, espero que não seja.”

Carlos puxou o cigarro com força. Os dois ficaram em silêncio.

Se fosse Zaqueu, Bruno certamente ficaria arrasado...

Bruno se aproximou trazendo algumas cervejas.

“Vamos tomar uma hoje, nós três.”

Ele entregou uma lata a Carlos e outra a Ivo.

Bruno soltou o ar, sorriu para Carlos e Ivo e perguntou:

“E vocês, qual foi a primeira impressão que tiveram de mim?”

Ivo: “Tonto!”

Carlos: “Bobão!”

Bruno: “...Como assim? Eu já passava essa imagem para vocês quando era criança? Antes de tudo acontecer comigo, o Zaqueu era grudado em mim, me admirava demais! O Zaqueu...”

Zaqueu era Zaqueu.

Ao mencionar Zaqueu, Bruno ficou em silêncio e os três assumiram expressões diferentes.

Ninguém sabe quanto tempo passou. Carlos deu um tapinha no ombro de Bruno:

“Cada um tem seu destino.”

Bruno respirou fundo e soltou o ar, pesadamente:

“É verdade, cada um tem seu destino. Vamos continuar bebendo, sem falar mais nisso.”

Os três irmãos beberam e refletiram sobre a vida, sem perceber que, no segundo andar da casa, um par de olhos os observava atentamente...