Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2537

Carlos disse:

"Dinara quis voltar primeiro e ainda perguntou se eles já estavam seguros, se poderiam sair da sua casa?"

Bruno: "……"

"Eu notei que ele não estava com um bom humor. Aconteceu alguma coisa?"

Bruno franziu as sobrancelhas e suspirou,

"Ontem à noite eu bebi demais e agi sem pensar. Ele não gosta de ficar muito próximo das pessoas, mas eu insisti para que ele dormisse comigo. Ele ficou irritado."

"Você forçou ele?"

"…Sim."

"Vocês tiveram alguma coisa?"

Bruno ficou surpreso por um instante e rapidamente balançou a cabeça,

"Não! Ele é homem, como eu poderia fazer isso com ele?! Eu não queria machucá-lo, só estava bêbado e perdi o controle, eu…"

Bruno gaguejava, sem saber como explicar, coçando a cabeça de nervoso,

"Eu também não entendo o que aconteceu comigo! Acho que estou doente, ficando louco!"

"Você gosta dele?"

Bruno levantou a cabeça de repente, "Hã?"

Carlos repetiu, "Você gosta da Dinara?"

Bruno ficou atônito por alguns segundos, "Mas ele é homem!"

Carlos já tinha a resposta no coração, Bruno não disse que não gostava, isso já era uma confirmação.

Na verdade, era fácil de entender. Com a aparência da Dinara, era fácil se encantar.

Especialmente alguém como Bruno, inexperiente em amor, totalmente sem resistência diante de Dinara. Convivendo diariamente, era fácil se apaixonar.

Muitos amores começam pela aparência.

Bruno era bem mais velho que Dinara, mas se Dinara quisesse, não haveria problema em ficarem juntos.

Afinal, ambos eram adultos.

Só o Bruno, com esse jeito dele…

Os sentimentos já estavam lá, mas ele ainda não sabia que Dinara era uma moça.

Carlos olhou para ele e deu um leve tapinha em seu ombro, tentando confortá-lo.

Ele até queria contar para ele sobre o gênero da Dinara.

Mas mais cedo, quando Dinara veio conversar, ele tentou dar umas dicas sutis de que ela era uma moça: Bruno às vezes passava dos limites com ela, principalmente por não saber quem ela realmente era.

Mas a moça não quis revelar nada, ainda tentava esconder.

Por respeito, ele não podia expor o segredo dela, nem contar diretamente para Bruno.

Carlos suspirou, perguntando:

"O que você acha? Vai arranjar outro lugar para eles ficarem? Ou vai conversar com eles para continuarem na sua casa?"

avô Lélio voltou direto para a Capital, os outros seguiram para suas casas.

No terceiro dia, foi a visita à casa da família da noiva.

Carlos preparou presentes generosos e acompanhou Carolina pontualmente para visitar a família dela.

No Ano Novo, os sete da família acompanharam Wagner e Isabela até Cidade de Mar para o jantar de agradecimento.

Com o fim do jantar, o casamento dos dois se encerrou de vez.

De repente, chegou o período das férias de verão.

Assim que as aulas terminaram, os sete partiram para a serra.

Esse ano, iriam passar o Ano Novo Chinês nas montanhas.

Logo na saída, Carolina e as crianças estavam muito animadas.

Os pequenos conversavam sem parar, transbordando alegria.

Mas ao entrarem na serra, Laín e LedoMiro de repente ficaram quietos; quanto mais avançavam, mais preocupados pareciam, com as sobrancelhas franzidas, claramente contrariados.

Carolina, curiosa, perguntou baixinho para Carlos:

"Laín e LedoMiro parecem tristes, o que houve com eles?"

Carlos sabia que era por causa do avô Zélio, mas não queria dizer nada.

Se contasse um segundo antes, Carolina sofreria um segundo a mais.

Até hoje, Carolina não sabia da morte do avô Zélio.