Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2656

Os pequenos arregalaram os olhos: "Dezoito anos?!"

A Velha Senhora manteve-se firme:

"Sim, tem que esperar até os dezoito anos! A bisavó está falando muito sério com vocês, têm que obedecer!"

Os pequenos: "……"

Faltavam ainda onze anos para completarem dezoito, milhares de dias e noites pela frente…

As crianças ficaram um pouco contrariadas, mas, para não preocupar a bisavó e o bisavô, assentiram com a cabeça e concordaram.

Criança é criança; ficaram chateadas só por um tempo e logo deixaram de lado a questão do Abismo, ao menos por ora.

Afinal, além do desejo de explorar o Abismo, havia tantas outras coisas para fazer e aprender!

O tempo passou rapidamente e, de repente, as férias de dois meses chegaram ao fim.

Num piscar de olhos, era hora de descer a serra novamente.

Carolina despediu-se dos avós com saudade:

"Este ano, no Ano Novo, não vou poder vir passar com vocês. A Helena e o Mateus vão se casar, com certeza vamos participar, e as crianças já estão reservadas como pajens."

No ano passado, quando eles se casaram no civil, Mateus pegou o buquê e pediu Helena em casamento novamente na frente de todos.

Helena prometeu que este ano se casaria com ele!

E, cumprindo a promessa, Helena terminou de gravar seu filme no início do ano e, depois, dedicou-se totalmente aos preparativos do casamento.

Helena era sua melhor amiga; Mateus, irmão de Carlos. Era impossível que ela e Carlos não comparecessem à cerimônia.

E, claro, as crianças, como pajens, também não poderiam faltar.

Os avós compreenderam:

"Tudo o que vocês aprenderam nessas férias vai levar tempo para digerir. Quando tiverem assimilado tudo, procurem uma nova oportunidade para vir."

"Não se preocupem conosco, estamos com boa saúde. Três ou cinco anos não farão diferença."

Carolina, muito a contragosto, acabou tendo que partir com os olhos vermelhos.

Após um dia inteiro de caminhada pela serra, ao entardecer, de repente encontraram de novo a pequena cobrinha rosa que haviam salvado da última vez.

Desta vez, quem a encontrou primeiro foi Cano.

Não foi coincidência; a pequena cobra sentiu o cheiro deles e foi ao encontro.

Assim como antes, ela estava mais uma vez coberta de ferimentos, à beira da morte!

Assim que Ledo a viu, imediatamente se agachou:

"É você?! Como acabou assim de novo?!"

Na outra ocasião, a encontraram no caminho, levaram-na para casa e, depois que ela se recuperou, despediu-se de Ledo e Cano e partiu.

Não esperavam que, após meio ano, a reencontrassem e, novamente, tão machucada.

A pequena cobra olhou para Ledo e seu corpo ficou cor-de-rosa, sinal de confiança e relaxamento.

Ela estendeu a língua para Ledo, que virou-se para Carolina:

"Mamãe, ela está pedindo para a gente salvá-la."

Querida estava aflita: "Mamãe, ela está morrendo!"

Carolina também se lembrava da pequena, logo se agachou para examinar seus ferimentos:

"Parece igual da outra vez, provavelmente mordida por outra da mesma espécie."

Carolina colocou a cobrinha numa folha grande e limpa e começou a tratar seus ferimentos.

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