Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2729

Dinara ficou paralisada.

"Não, por que essa pergunta de repente?"

Wule hesitou por um momento e disse,

"Ultimamente o Joaquim tem me procurado bastante, dá pra perceber que ele se importa muito comigo, e também com você. Achei que vocês já estavam juntos."

Na verdade, Joaquim tinha dito claramente a ele que gostava de Dinara.

Chegou até a perguntar se Dinara estava ou não com Bruno.

Se eles já estavam juntos, ele desejaria felicidades.

Se não estavam, ele queria tentar conquistar Dinara, e esperava que Wule pudesse ajudá-lo.

Wule também não conseguia entender direito o que Dinara realmente sentia, nem sabia exatamente como estava a situação entre ela e Bruno ultimamente.

Por isso fez questão de chamá-la para conversar.

Dinara respondeu: "Eu e o Joaquim somos só amigos, já lhe falei isso."

Wule perguntou: "Você gosta dele?"

Dinara balançou a cabeça,

"Somos apenas bons amigos, não tem outro tipo de sentimento envolvido."

Wule insistiu: "Nem um pouco?"

Dinara assentiu e respondeu com firmeza: "Não gosto."

Wule perguntou de novo: "E do Bruno, você gosta?"

Dinara franziu a testa e ficou em silêncio.

Wule entendeu, suspirou levemente,

"O Bruno realmente é uma ótima pessoa. Além de ser uma boa pessoa, tem uma boa situação, com certeza você seria feliz ao lado dele. Mas... da última vez ouvi ele dizer que não pretende ter filhos."

"Tenho certeza de que ele não falou isso porque não gosta de crianças. Você vê como ele trata o Diaz, o Laín, o Ledo... Ele é ótimo com todos! E a Doce Macedo é ainda mais apegada a ele, sempre que pode, ele está brincando com ela. Isso mostra que ele gosta de crianças."

"Eu não sei por que ele decidiu não ter filhos."

"Mas se ele realmente não quiser ter filhos, você ficando com ele, também não terá."

"Ah... talvez seja porque já estou ficando velha, e ainda tenho pensamentos mais tradicionais. Eu ainda acho que uma pessoa deveria ter pelo menos um filho na vida. Nem que seja só um!"

"Pensa só, se não tiver filhos, nossa existência passa despercebida, e quando morrermos, não vai ter ninguém que se lembre da gente."

"Por exemplo, eu e seu pai. Não importa quando, os filhos do Diaz sempre vão lembrar dele, mesmo que nunca tenham conhecido, vão ouvir falar dele."

"E eu? Mesmo sendo próxima a você e ao Diaz, os descendentes de vocês não vão ter intimidade comigo, dificilmente vão lembrar de mim."

Os lábios de Dinara se moveram, mas não saiu som. Era verdade.

Ela e Diaz eram próximas de Wule, mas as próximas gerações, talvez em duas ou três, nem soubessem quem Wule foi...

Mas com certeza saberiam quem foi o pai dela e de Diaz, pois seria o avô, bisavô deles...

Wule continuou,

"Eu não sei se, depois de morrer, as lembranças e homenagens dos parentes realmente chegam até a gente, nem se o dinheiro que queimam pra gente serve de alguma coisa. O fato é que minha vida foi assim, não posso mais ter filhos."

Mas Bruno não gostava...

Vendo que Dinara não respondia, Wule soltou um longo suspiro,

"Tá bom, vai lá em cima ver o Bruno."

Dinara assentiu de novo e subiu apressada.

Quando chegou na porta do quarto do segundo andar, parou e respirou fundo para se acalmar antes de entrar.

Bruno estava recostado na cabeceira, olhando o celular. Quando viu Dinara, fingiu surpresa,

"Você voltou?"

Dinara não respondeu, franziu as sobrancelhas e se aproximou.

Ela olhou com atenção para os curativos que cobriam o corpo dele e perguntou, preocupada,

"Por que você está tão machucado?"

Bruno deu um sorriso sem graça,

"Bebi demais, fiquei tonto e acabei caindo."

Dinara perguntou: "Você não estava com os seguranças? Por que eles não te ajudaram?"

Bruno respondeu: "Eu caí no bar, rolei direto da escada. Foi tudo muito rápido, os seguranças não conseguiram reagir a tempo."

Temendo que Dinara não acreditasse, Bruno ainda acrescentou,