Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2730

Nos domínios do Sr. Alves, os seguranças costumavam ser mais relaxados; todos sabiam que ninguém poderia me machucar lá e nem imaginavam que eu pudesse me ferir sozinho.

Dinara franziu a testa:

"Caiu da escada?"

Bruno assentiu com a cabeça.

"Sim. Tive sorte, não bati a cabeça nem fiquei com cicatriz, só quebrei o braço e a perna. O peito levou um corte de um caco de vaso, mas nenhuma das lesões foi realmente grave."

Dinara, ainda franzindo a testa, disse:

"Se já ficou assim ferido... o que seria considerado grave, então?!"

Ao perceber a preocupação no olhar dele, Bruno sentiu um desconforto no peito, quase querendo confessar que estava apenas fingindo, para que Dinara não se preocupasse.

Mas, após pensar um pouco, decidiu não dizer nada.

"Não se preocupe, se fosse realmente grave, o Dr. Castro não teria me deixado voltar para casa para me recuperar. E você? Por que voltou de repente, a universidade não está ocupada?"

Dinara respondeu:

"Aká me ligou, disse que você se machucou. Voltei para ver como você estava."

Bruno, fingindo surpresa, perguntou:

"Preocupado comigo?"

Dinara não respondeu.

"......"

Bruno sorriu, querendo levantar a mão para afagar carinhosamente o cabelo dele, mas se lembrou de que estava machucado.

Rapidamente desistiu da ideia e perguntou a Dinara:

"Você vai ficar ou pretende ir embora depois?"

Dinara devolveu a pergunta:

"Você já contratou alguém para te ajudar?"

Bruno balançou a cabeça.

"Com o Wule aqui, não achei necessário. Não gosto de ter estranhos em casa, além disso, ainda consigo me virar."

Dinara disse:

"O Wule já está idoso, não consegue cuidar bem de você."

Bruno sorriu:

"Não tem problema, se eu realmente precisar de ajuda, posso pedir para o Ivo e a Tânia. Eles moram ao lado, podem vir a qualquer momento."

Dinara franziu a testa:

"Eles não podem vir a qualquer momento, trabalham durante o dia."

Bruno olhou para ele:

"E você, pode ficar para cuidar de mim?"

Dinara ficou em silêncio.

"......"

Bruno disse:

"Estou acostumado com os seus cuidados. Gostaria que você ficasse. Mas, se a universidade precisar de você, não vou te culpar. Se você puder ficar, eu ficarei muito feliz."

Dinara permaneceu calado.

Bruno continuou:

"Já moramos juntos há tanto tempo, você me conhece bem. Gosto muito de você, mas nunca vou te forçar a fazer algo que não queira. Fique tranquilo, não vou ultrapassar limites."

O rosto de Dinara ficou corado.

"O que você quer almoçar? Vou preparar para você."

Bruno olhou fixamente para ele:

"Não vai embora?"

Dinara, sem encará-lo, assentiu com o rosto vermelho:

"Vou ficar até você melhorar."

Bruno sentiu-se feliz e disse:

"Pode ficar para sempre? Não fico tranquilo com você morando na universidade. Se não quiser me ver em casa, eu posso me mudar."

Dinara rapidamente balançou a cabeça:

"Não precisa!"

Logo em seguida, repetiu:

"O que você quer comer no almoço?"

Bruno respondeu:

"Quero comer aqueles pastéis de carne que você faz."

Dinara assentiu: