OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 11: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo do capítulo Capítulo 11 de OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Neste capítulo de destaque do romance Romance OS FILHOS DO SHEIK (completo), JL Oliveira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Dahra

- E que plano é esse minha irmã? – ela diz sem esperança - Nós não podemos fazer nada sabe que aqui em Cadul, nós mulheres não temos voz, você terá que se casar com Algul e eu com qualquer outro senhor do conselho.

- Eu sei minha irmã, por isso temos que tentar.

- Sabe que se formos pegas tentando fugir teremos um castigo muito severo.

- Não vamos fugir de Cabul – eu sorri para tentar passar um pouco de coragem para ela – Vamos apenas buscar meu noivo, Esam, e fazê-lo cumprir sua promessa.

- O que você esta dizendo? – ela questiona.

- Papai gosta de você – ela faz uma careta – Eu sei que você é a preferida dele – agora eu que fico triste – Mas vamos trazer isso ao nosso favor, eu tenho um plano, vamos esperar papai ser levado ao seu quarto e ficar sozinho e então iremos até lá e que Alá nos ajude.

Fomos cada uma para seu quarto, e preparamos uma pequena mala com poucas roupas, eu tinha algumas jóias que tinha ganhado de Esam quando ele faz suas visitas anuais, então se tudo desse certo eu as usaria para termos dinheiro fora de Cadul, venderia uma ou duas delas para poder sobreviver lá fora. Sentada em minha cama esperando o momento certo, penso se realmente devo levar minha irmã ou deixá-la, caso eu seja pega as conseqüências não serão nada boas. E tenho medo por ela. Ouço o barulho de alguém batendo em minha porta, deve ser Radja, mas quando abro tenho uma surpresa, Algul está parado me olhando, com seu bigode asqueroso.

- Dahra eu vim vê-la – e então entrou em meu quarto, e a única coisa que pude fazer e dar passagem a ele.

- Eu acho que papai não vai gostar em vê-lo em meu quarto, sou comprometida e isso pode manchar minha reputação.

- Oh pobre menina ingênua, seu papai não sabe mais nem mesmo quem é você – ele foi se aproximando – Acha mesmo que ele virá aqui salvá-la.

- Mas eu estou em perigo para ser salva? – então eu fui andando para trás.

- Ainda não, mas eu irei salvá-la de se casar com um homem estranho que você não conhece – ele estava cada vez mais próximo de mim – Assim que o conselho me eleger o novo senhor de Cadul, você será minha, como eu sempre sonhei que seria, desde que você era mocinha eu sempre quis você e a doença do seu pai veio em boa hora.

- Você não vai conseguir chegar no poder – então senti a força de sua mão em meu rosto.

- Cale a boca garota idiota, quando for minha saberá que mulher fica de boca fechada – então ele segurou meu cabelo e puxou-o para trás levantando minha cabeça forçando que eu o olhasse – Você se casará comigo assim que eu assumir o poder, pois quem mandará em você e em sua irmã serei eu – ele se aproximou do meu rosto e eu senti seu bigode roçar em meu rosto me dando repulsa – E se você não me obedecer eu também me casarei com sua irmã Radja, e talvez possa até me casar com sua mãe – os pêlos de seu bigode passam em meu rosto enquanto ele falava – Você sabe que posso ter as três como minhas esposas, e isso seria muito divertido – dessa vez ele segurou mais forte e me fez olhar em olhos cheios de maldade – Está em suas mãos querida Dahra - ele me soltou e a força me fez cair no chão, minha cabeça doía, por conta da força que foi empregada por ele, quando segurou meus cabelos - É assim que gosto de ver minhas mulheres no chão, submissas a mim, e o mais importante, obedientes – um sorriso sádico brotou em seu rosto – Fique preparada para nos casarmos.

- Você sabe que sou noiva e que não posso me casar com você temos um contrato com Shariff .

- E você acha mesmo que o seu noivo quer se casar com você, para ele será um grande favor tirá-lo dessa responsabilidade – ele deu uma risada alta como se debochasse de mim e então se virou e saiu do quarto.

E o pior que ele realmente tinha razão se meu noivo até agora não tinha cumprido com o acordo feito por nossos pais, Algul podia muito bem alegar que como o acordo estava desfeito e fazer com que eles pagassem a multa altíssima que havia no contrato e sei que Esam e o Senhor Rajj pagariam para que o filho ficasse isento de se casar comigo.

Eu tenho que fazer algo, e tem quer rápido e não posso deixar pontas soltas, se uma coisa que existe ainda em nosso país e levada em consideração por qualquer pai ou qualquer membro do conselho é a honra de mulher, todas nos devemos nos casar virgem e totalmente pura e imaculada. E qualquer homem que tomar essa mulher para si, tem direito a tê-la e casar-se com ela perante o conselho e toda Cadul. Muitas moças infelizmente são estupradas e obrigadas a casar-se com seus estupradores. Foi dessa forma que papai casou-se com Abigail. E temo também passar por isso com Algul e agora depois de suas palavras, que ele também pode tomar minha irmã Radja como sua esposa e garanto que a promessa de também desposar minha mãe, é um aviso que ele pode matar papai a qualquer momento.

- Radja você tem que dar um jeito de papai nos levar para Espanha hoje ainda.

- Espanha? E como vou isso? Você enlouqueceu?

- Você vai dar um jeito – eu segurei suas mãos – Nós temos que ir para Ibiza, e ninguém pode saber – fitei no fundo de seus olhos - Nosso futuro depende disso.

Paluh é um dos secretários de papai desde que éramos crianças um dos homens de confiança dele. Lembro-me de quando eu quebrei um vaso caríssimo de papai, porque estava dançando balé e ele me ajudou a não levar uma surra daquelas, ou quando eu e Radja saímos para brincar no jardim, mas estávamos proibidas de sair, pois papai havia brigado com mamãe e muitas das vezes éramos responsabilizadas pela briga, Paluh nos escondeu entre as tantas passagens secretas do palácio e então ninguém nos achou. Muitas vezes achei que Paluh gostasse de mamãe, os olhares dele para ela sempre eram de amor, quando ela apanhava de papai, Paluh sempre encontrava alguma reunião ou algum, compromisso para que aquilo acabasse logo, e depois a olhava com compaixão e pedia que alguém viesse cuidar dele, mesmo meu pai proibindo, ele sempre dizia que o povo poderia se revoltar vendo a Senhora de Cadul toda machucada.

- Paluh, ainda bem que é você.

- Sempre se certifique que não há ninguém no local, quando você planeja alguma coisa – então ele caminhou até a cama – O que vocês pretendem fazer na Espanha? Sabe que isso é quase impossível, o único que pode dar essa ordem é seu pai e seu pai tomou alguns calmantes e dormirá por um bom tempo.

- Paluh eu tenho um plano para nos salvar de Algul, mas eu preciso muito ir para Espanha todas as nossas vidas estão em jogo, nos ajude Paluh.

- E como posso ajudar vocês.

- E se papai tivesse alguma consulta médica na Espanha? Isso você pode providenciar, não pode?

- Sim eu posso tentar, mais isso poderá nos custar muito caro.

- Nós temos que tentar, Paluh ou todos nós iremos ficar na mão de Algul.

- Eu sei disso, mas – eu olhei para ele e o olhei com esperança – Vou providenciar o avião.

- Paluh obrigado.

Levar papai no meio da noite dopado para o Avião e sem que ninguém nos visse, foi o mais complicadodo que imaginávamos, Paluh conseguiu uma cadeira de rodas. E ali naquele corredor começa a esperança do povo de Cadul e a nossa.

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