OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 23

Resumo de Capítulo 22: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 22 – Uma virada em OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira

Capítulo 22 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Dahra

A casa era diferente das que eu já tinha visto, é diferente da minha, não só pela arquitetura, mas pelo cheiro de pão que vinha da cozinha, pão assado na hora e aquela família que mesmo não sendo minha me acolheu tão bem, mesmo sem me conhecer parece que faço parte dela a anos.

Eles me levam para quarto de hóspedes, na casa da vovó Paula, ela me diz sorrindo que é o quarto preferido do Emhre, mais o que ele mais gosta mesmo é a tal casa na árvore e que ela me mostrará amanhã depois que eu descansar da viagem. O quarto aparentemente simples com uma cama de casal com uma colcha branca e dois travesseiros que parecem ser muito fofos, uma cômoda madeira maciça com porta retratos de três crianças provavelmente é meu noivo com seus irmãos, as cortinas brancas que balançavam enquanto o vento soprava pela janela aberta, e a poltrona florida com um descanso de pés da mesma cor e o tapete bege embaixo dela, trazia a paz que eu tanto esperei a vida toda, se um dia eu tiver a minha casa eu espero que ela transmita isso. Eu sorrio ao pensar que talvez eu nunca terei uma casa somente minha, que terei que dividi-la com a próxima esposa de Emhre ou que serei uma mulher divorciada que não poderá mais entrar em seu país para não ser apedrejada, somente porque seu marido não a achou boa o suficiente e decidiu devolve-la a família e se tornar uma empregada que não pode sair de casa. Preciso de um banho e descansar e pensar no futuro depois. E dormi no sono profundo dos justos.

Durante a noite eu sinto uma angustia no peito, parecia que algo dentro de mim não estava em seu lugar, era como se algo de ruim fosse acontecer a qualquer momento, a cama macia acabou se tornando um emaranhado de espinhos embaixo de mim, o travesseiro macio se comparava a uma pedra e o meu coração batia descompassado, serio e sombrio. Mas quando o medo atingiu cada centímetro da minha da minha alma, eu sabia que algo estava acontecendo de ruim, eu não sabia dizer o que era e nem com quem era mais eu senti.

Sai porta a fora eu precisava de ar, precisava respirar sentir o ar encher meus pulmões e respirar. A respiração já ofegante, eu coloco as mãos no peito e sinto o ar fugir dos meus pulmões. Tento puxar o ar que não vem e aprece que vou desfalecer ali no meio do jardim da vó Paula.

- Você esta se sentindo bem? – a mulher loira sai de trás de alguns arbustos.

- Eu não estou bem – eu tento respirar mais não consigo.

- Calma você esta tendo uma crise de ansiedade, quero que olhe para mim – ela segurou os meus ombros – Já teve isso alguma outra vez – eu nego com a cabeça – Eu quero que respire – eu faço que ela pede e respiro – Agora inspire – e eu inspiro e assim repetimos por diversas vezes.

- Obrigada Helena, eu pensei que estivesse morrendo.

- Eu já tive varias vezes crise de ansiedade, e as vezes eu sinto que meu coração quer conversar comigo e me contar as coisas – ela ri, parece que não acredita no que fala – Quando Emhre caiu de bicicleta e machucou o pé e ficou um mês sem poder andar eu senti a mesma coisa, Quando Esam tinha 4 anos e pulou na piscina para poder pegar a bola que havia caído lá eu também fiquei assim e quando Nadia teve sua primeira desilusão amorosa e quis pular do muro do palácio também me senti assim, é como um radar.

- Mas como você consegue sentir essas coisas?

- Eu sou mãe e mãe sente, sabe que até mesmo com Rajj parece um premonição que algo ruim vai acontecer nos sentamos na escada da casa – E estranho dizer mais quando amamos alguém sentimos o mau perto delas.

- Espero que não aconteça nada de mal a ninguém.

- Nem eu minha querida, nem eu – Helena é uma mulher direta – Vamos entrar e tomar um xícara de chá quente para nos esquentar.

Depois do chá eu dormi como uma pedra, e nem sei por quanto tempo, Só escuto a confusão de pessoas chorando e tio Matt ao telefone falando com a voz alterada, então vou em direção as vozes que ecoam pelo corredor da casa de vovó Paula e encontro todos chorando e como se algo de muito ruim estivesse acontecendo enquanto eu dormia.

- Meu filho, como foi acontecer isso? – Helena chorava – Eu deveria ter ficado lá.

- Esam, como ele está – tio Matt conversa ao celular – Estou indo para ai, vou preparar as coisas – Como não vou com, Emhre é meu sobrinho – ele escuta – Eu sei, mas sua mãe quer ir ver como ele está.

- O que esta acontecendo?

- Emhre levou um tiro – Helena chora – E está em coma.

E para mim o mundo para também como pra todos ali dentro daquela casa, e eu caio sentada numa cadeira como peso morto, pensar no meu agora marido, e que ele pode estar morto me trás o desespero. Um sentimento que nunca senti na vida o desespero de perder alguém mesmo que por tão pouco tempo, não consigo raciocinar, não consigo pensar. Me levanto e sigo em direção a porta, quero chorar, quero muito chorar.

- Dahra – tio Matt me chama quando estou parada na escada da entrada da casa.

-Ele vai morrer? – eu pergunto.

- O estado é grave, mais estamos esperançosos – ele vem e me abraça – Ele entrou em coma e perdeu muito sangue, mais Esam já fez a doação, eles tem o mesmo tipo sanguíneo – ele aperta mais o abraço – Minha criança, vamos entrar e ficar com os outros nesse momento todos precisamos de apoio.

- Eu vou ir ver meu filho Rajj, não adianta falar que não – ela agora parece brava – Estou saindo daqui agora – uma pausa – Não vou ficar aqui enquanto meu filho ta em coma no hospital.

- Eu vou com você Helena, ele é meu marido – e assim nós duas vamos arrumar as malas.

Pouco tempo depois já estou na sala, esperando pela mãe de meu marido e ela vem andando e batendo o salto no piso de madeira. Surge a mulher loira com os olhos vermelhos me olhando, ela funga uma vez, duas vezes, três vezes.

- Rajj me ligou – a voz do tio Matt entra na sala – Eles estão saindo da Rússia agora e trazendo Emhre para o Brasil, para cá.

- Meu Deus meu filho morreu – Helena diz e eu desmaio – O que vai ser de mim Matt, eu pedi tanto a Rajj para não levá-los, e pedia eles que não fossem, mais querem salvar o mundo, querem ser os super heróis da história, eu sei que eles querem ajudar as pessoas, mas a que preço? Essas pessoas com quem eles lidam são perigosas e meus filhos.

- Como assim, pessoas perigosas? – parece que eu sou a única que não sei de nada.

- A máfia querida – tio Matt me responde.

- Que máfia?

- Todas – Helena responde – Do mundo todo.

- Onde eu fui me meter, por Alá – e os sentimentos brigam dentro de mim.

- Quer saber onde se meteu? – eu ainda estou chorando, mas balanço a cabeça afirmando.

- Você vai contar a ela Matt? – Helena pergunta.

- Ela agora é da família tem que saber para não nos meter em mais confusão.

Ele então me contou sobre A Cúpula.

E eu fiquei apavorada.

Foram muitas emoções hoje, amanhã será um novo dia.

- Dahra – tio Matt me chama quando estou parada na escada da entrada da casa.

-Ele vai morrer? – eu pergunto.

- O estado é grave, mais estamos esperançosos – ele vem e me abraça – Ele entrou em coma e perdeu muito sangue, mais Esam já fez a doação, eles tem o mesmo tipo sanguíneo – ele aperta mais o abraço – Minha criança, vamos entrar e ficar com os outros nesse momento todos precisamos de apoio.

- Eu vou ir ver meu filho Rajj, não adianta falar que não – ela agora parece brava – Estou saindo daqui agora – uma pausa – Não vou ficar aqui enquanto meu filho ta em coma no hospital.

- Eu vou com você Helena, ele é meu marido – e assim nós duas vamos arrumar as malas.

Pouco tempo depois já estou na sala, esperando pela mãe de meu marido e ela vem andando e batendo o salto no piso de madeira. Surge a mulher loira com os olhos vermelhos me olhando, ela funga uma vez, duas vezes, três vezes.

- Rajj me ligou – a voz do tio Matt entra na sala – Eles estão saindo da Rússia agora e trazendo Emhre para o Brasil, para cá.

- Meu Deus meu filho morreu – Helena diz e eu desmaio – O que vai ser de mim Matt, eu pedi tanto a Rajj para não levá-los, e pedia eles que não fossem, mais querem salvar o mundo, querem ser os super heróis da história, eu sei que eles querem ajudar as pessoas, mas a que preço? Essas pessoas com quem eles lidam são perigosas e meus filhos.

- Como assim, pessoas perigosas? – parece que eu sou a única que não sei de nada.

- A máfia querida – tio Matt me responde.

- Que máfia?

- Todas – Helena responde – Do mundo todo.

- Onde eu fui me meter, por Alá – e os sentimentos brigam dentro de mim.

- Quer saber onde se meteu? – eu ainda estou chorando, mas balanço a cabeça afirmando.

- Você vai contar a ela Matt? – Helena pergunta.

- Ela agora é da família tem que saber para não nos meter em mais confusão.

Ele então me contou sobre A Cúpula.

E eu fiquei apavorada.

Foram muitas emoções hoje, amanhã será um novo dia.

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