Resumo de Capítulo 32 – Uma virada em OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira
Capítulo 32 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Radja
Eu estou no Brasil, nem acredito, eu sorrio sozinha no quarto em que minha querida irmã me colocou, não é o melhor mais está bom. Nunca me imaginei fora de Cadul, quando fomos para Ibiza eu praticamente não pude sair do quarto, pois papai não estava muito bem de saúde e eu como uma boa filha que sou acabei ficando com ele.
Tenho papai nas mãos, desde que descobri alguns podres dele, a pobre Dahra acha que papai gosta mais de mim, mais mal sabe ela que aquele homem horrível e ditador que é nosso pai só faz as coisas por mim porque eu o chantageio.
Nós na verdade nãos somos descendentes das grandes linhagens de Cadul, papai é um filho adotado, sim isso mesmo adotado e ninguém sabe de nada. Nosso avô era estéril, não podendo ter filhos então fez com que vovó dormisse com outro homem, e engravidasse, tendo o tão sonhado filho herdeiro e assim continuando a linhagem. Na nossa cultura um homem que não pode ter filhos é ridicularizado perante todos, imagine um chefe de Estado como ele não podendo gerar seu próprio herdeiro. E euzinha descobri isso e desde então papai acaba cedendo a alguns ´´pedidos`` meu.
Dizem que ele não era um homem tão ruim, mais depois que descobriu sobre não ser o herdeiro de Cadul ele se tornou um garoto amargo. Dizem que vovô contou em seu leito de morte a ele, que ele não era legitimo e por isso nunca gostou do garoto e que ele somente iria herdar tudo, por vergonha e nunca porque ele foi um filho para ele e por isso o tratava como um soldado, como o pai verdadeiro dele era. Eu me comovi na época, realmente fiquei com pena de papai, mas depois de tanto bater em nós, sim ele também me batia eu o ameacei a contar a todos e ele perder o tão sonhado reinado dele.
Algul, nosso primo era herdeiro direto e quem deveria estar no controle de Cadul, ele pertencia a família real de Cadul, papai era somente o filho de um pobre soldado que foi usado como o boi reprodutor e depois teve sua vida ceifada, para que não abrisse a boca, o pobre homem foi escolhido a dedo por nosso avô, o mais parecido com ele possível para que não houvesse erro da pequena criança nascer diferente e desconfiarem que ele não fosse o filho legitimo.
A única que sabe de toda história é a pobre Abgail, a outra esposa de papai que ele guarda a sete chaves, e diz a todos que a pobre mulher é maluca. Ele dá remédios a ela para que ninguém desconfie que ela realmente não é a maluca que todos pensam. E foi em uma discussão com ela que eu descobri toda a verdade e assim pude usar na próxima surra que ele deu em minha irmã. Prometi que se parasse com as constantes surras eu deixaria minha boca fechada e também iria quere algumas regalias. E é por isso que estou aqui. Quando Algul o ameaçou em tirá-lo do poder, por causa da doença do Alzheimer suas palavras foram:
- Quando alguém ameaçar você Radja, você corta o mal pela raiz .
- Está querendo me cortar pela raiz papai?
- Se você não fosse minha filha pode ter certeza que você já estaria enterrada – ele segurou apertando meu queixo – Minha querida filha.
- O que vai fazer com Algul?
- Eu tenho planos para você, agora que sua irmã se casou, estou procurando um casamento vantajoso para você também – ele sorriu – E não se preocupe com Algul ele terá o que merece.
Dahra não sabe de nada, mas intervi por ela em seu casamento, a pobrezinha iria ter algum casamento vantajoso com o primeiro que pagasse mais, então vendo uma boa oportunidade com a família de Esam que era um homem bonito e agradável, sugeri que papai fizesse o arranjo do casamento e lhe mostrei como a família é influente e ele sorriu de lado e aceitou, e se ela não o confundisse com o irmão estaria casada com ele, mas eu acho que ela esta feliz.
Você pode me achar manipuladora, talvez eu realmente seja, mas se não o fizesse estaríamos vivendo em Cadul e casadas com algum homem velho e barrigudo fazendo todas as suas vontades. Eu procuro ter uma convivência com papai, afinal somos família e é sempre bom saber dos passos de seu inimigo. Como chamo meu próprio pai de inimigo? Ele é mau, muito mau. Então todo cuidado é pouco, e como ele mesmo disse só não deu fim em mim porque sou sua filha, então entramos em um acordo.
- Eu sei querido – ele me vira de costas e eu me esfrego nele – Eu precisava ver se a nova família da minha irmã estava tratando bem ela - e como é a segurança deles caso a gente precise exílio ou fugir rapidamente, é sempre bom ter um aliado em tempos ruins, na qual o povo esta se revoltando contra o governo de papai e nós não podemos fazer nada.
Mas vou me dar ao luxo hoje de aproveitar a viagem e renovar minhas energias, e poder pensar em como vou executar meu plano. Hassem é um bom amante, e eu gosto muito de fazer sexo com ele, pois é não sou mais pura, não sou a gfarota inocente que Dahra pensa que eu sou. Eu vi nele uma oportunidade de conseguir meus objetivos, se o amo? Não, mas o que importa que ele me ama e faz tudo o que eu peço, até mesmo se tornou o braço direito de papai.
Ele é um homem alto e forte, por ser militar e treinar frequentemente, seus braços e barriga trazem músculos que amo passar todos os meus dedos, as pernas grossas e o membro grande e duro dele, enquanto roçam no meu bumbum. Meu cabelo longo é segurado em rabo de cavalo e puxado para trás me fazendo arquear, ele morde minha orelha, e sussurra o quanto me ama. Eu sorrio.
- Coloque a mão nas paredes e não tire – ele ordena.
E eu faço o que ele pede, e então ele passa as mãos em minhas costas, chegando onde ele deseja e segura uma de minhas pernas, me possuindo e o vai e vem que me faz gemer, ele solta minha perna e intensifica os movimentos sincronizando sua mão que agora esta em meu clitóris que faz movimentos em círculos me deixando cada vez mais próxima de meu prazer.
- Eu quero você pra mim, só pra mim – ele diz rouco de desejo e então nos libertamos cada um em seu prazer.
Depois do banho, Hassem quis ficar mais comigo mas não posso correr riscos de ser pega com ele, então mandei de volta ao quarto onde o hospedaram e prometi nos vermos no jantar, mas ele esta cada vez mais descontrolado e se descobrirem que eu e ele nos relacionamos serei obrigada a me casar com ele, e é algo que não quero, não neste momento, preciso ganhar a confiança de todos aqui. E é isso que eu farei.
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