OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 36

Resumo de Capítulo 35: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 35 – Capítulo essencial de OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira

O capítulo Capítulo 35 é um dos momentos mais intensos da obra OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Esam

Naquele dia fui para meu apartamento, não vi mais ninguém além do cara que me levou até o carro e o motorista que nem se quer perguntou para onde eu iria. Eu estava fodido.

Quebrei minha promessa com a Nathalia e ainda tinha a sensação que essa noite também estragaria a minha vida toda, maldita hora que aceitei ir aquele local.

Eu fiquei no apartamento de papai em Nova York, o carro apenas parou em frente ao prédio e eu desci, e fui para o meu local seguro ou pelo menos eu pensava que era. Eu estava nervoso, meus dedos tamborilavam na parede do elevador, em que merda eu tinha me metido. Ao entrar eu respirei fundo, e fui tomar um banho para tirar o cheiro daquele lugar da minha pele. Deitei em minha cama com a cabeça pesada e dolorida, tinha sido drogado e ali aprendi uma lição de nunca tomar nenhum liquido das mãos de uma mulher.

- Cara acorda – abro os meus olhos e vejo Cam me balançando para todos os lados – Esam acorda irmão.

- O que você quer Cam? – coloco o travesseiro na cabeça, mas ele continua a falar.

- Cara o clube, é sensacional – ele estava tão empolgado – Meu eu peguei uma mulher linda, loira, cabelão, baixinha...

- Você pretende voltar lá? Meu você tem noção do que é aquele clube – eu levantei – Meu aquilo ali é uma máfia de prostituição.

- Calma Esam, não foi bom para você? Porque você chegou aqui bem depois que a gente, então você deve ter aproveitado mais que nós.

- Se vocês quiserem voltar, que voltem, eu não vou mais, nunca mais – e ai eu aprendi outra lição que não devemos dizer nunca mais.

Uma semana havia se passado depois de termos ido ao clube, tentei trazer minha vida normal como era, ajudava meu pai nas empresas, estudava para a faculdade e logo faria meus dezoito anos. E também fugia da Nathi. Então decidi ficar em Nova York e me esconder do mundo. Uma mensagem chegou no meu celular, que dizia para eu estar pronto as oito horas, na frente do meu prédio, eu sabia que era do clube e não respondi. Observei pela janela, e o carro estava lá. Então o carro foi embora.

E minha vida continuou, sem mensagens e sem carros na minha porta. Nathalia também não me mandava mais mensagens, e era melhor assim. Ela seguir a vida dela, eu não era digno dela. Meu pai cada vez passava mais responsabilidade para mim, enquanto Emhre vivia nas baladas e cada dia com uma mulher diferente. E nossa festa de dezoito anos chegou. Eu estava preparando tudo para ir ao palácio, sairia no mesmo dia da festa de manhã. O avião me esperava no aeroporto, e de presente cada um de nós ganhamos um avião, você pode achar absurdo ganhar um jatinho, mas para quem é bilionário como papai, foi como dar uma carro popular a cada um de nós e nem fez cócegas nos bolso dele. Eu estava até feliz por viajar a primeira vez no meu jatinho, desci com minha pequena mala e resolvi por um taxi, papai não gostava muito da idéia, mas eu preferia assim e também dispensei os seguranças já que iria para casa.

Eu estava na calçada em frente ao prédio e eu estava ansioso para poder ir para Shariff, a nossa festa de dezoito anos prometia ser a festa. Enquanto eu olhava no meu celular que não parava de tocar, um carro parou em minha frente e dois homens desceram , um me colocou um pano em meu nariz e um saco preto na cabeça e o outro me carregou para dentro do carro.

Acordei em um lugar que parecia um porão, merda eu tinha sido seqüestrado a primeira vez que pedi a papai para me deixar sem os seguranças por uma hora acontece isso comigo. O local fedia a bebida e mofo, eu estava em uma cadeira amarrado com as mãos para trás e os pés também amarrados, eu tinha treinamento e estava tentando me soltar dali. Desde criança meu pai sempre nos fez treinar e treinar, por que se fossemos seqüestrados saberíamos como agir.

Um homem entrou no porão e veio perto de onde eu estava, e eu o peguei desprevinido, a corda em que eu estava amarrado foi usada para colocar em seu pescoço e apertei até que ele caísse desacordado, a porta estava aberta e subi rapidamente pelo corredor, não sei ainda estava na em Nova York, não sei o quanto tinha dormido e o não tinha noção de onde estava. Até chegar a grande porta dourada com o leão.

Eu estava o SEX AND the City, mais o que eu estava fazendo ali? O que o tal cara queria comigo? Meu pai sempre me disse para tomar cuidado com homens muito importantes e poderosos, pois eles entravam em nossas vidas e nunca mais saiam, e sempre exigindo mais de você. Eu preciso sair daqui. Ao passar pelos corredores vejo algumas pessoas que freqüentam o clube e que não dão a mínima para minha presença. Eles só querem satisfazer seus prazeres e depois ir para casa e ficar com suas famílias.

Consigo chegar na ala de jogos e agora só preciso passar pela recepção e sumir dali, já roubei um blazer e uma mascara de alguém na Quinta Avenida - Swing, enquanto o dono provavelmente estava se divertindo. Mas ela aquela diaba, apareceu em minha frente como mágica. E lá estava a mulher com quem dormi e trai Nathalia.

- O REI esta te esperando – ela fez um gesto com a mão e continuou seria, chegamos a um elevador e subimos um andar, talvez dois – Vamos?

- O que eu estou fazendo aqui? – os saltos dela batiam no chão de mármore – Aqui é a Liberdade ultima ala do clube, somente alguns privilegiados entram aqui.

- E por que eu estou aqui?

- Porque não veio quando foi solicitado?

- Por que eu não queria mais voltar aqui.

- Você não tem escolha quando ele te escolhe, somente aceite seu destino não quero ficar de baba de marmanjo.

- Você me drogou, por que fez isso?

- Era necessário, chegamos, ele te espera é só entrar.

E abriu a porta, mas essa era diferente, ela era toda negra e somente o leão em dourado, coloquei a mão na maçaneta e abri, a penumbra como sempre se fazia presente uma mesa de bilhar com uma luz que iluminava exatamente o local onde se jogava, o sofá negro e quatro poltronas num tom vinho, uma mesa ao fundo negra e brilhante e uma cadeira imponente, o vidro atrás daquela mesa era enorme, pegava praticamente a parede toda.

- Que bom que veio Senhor Esam – a voz veio detrás da mesa, mas a cadeira ainda estava de costas para mim – Pensei que faria uma desfeita novamente ao meu convite, muitos matariam para estar em seu lugar.

- O que estou fazendo aqui?

- Você não tem escolha, eu estou doente e tenho poucos dias de vida como demorei a descobrir a doença não tenho o que fazer eu escolhi você – e apontou para mim - Você será o novo REI, todos aqui o obedecerão, o pessoal do clube já sabe como fazer com você – ele parecia cansado – Seja bem vindo, sinto muito pela sua festa, mas uma coisa que você deve aprender neste negócio – ele sorriu – Os negócios vem primeiro.

- Mia vai ajudá-lo, eu vou para casa descansar – e saiu.

E a tal Mia entrou, a diaba que tinha me drogado, eu tentei sair da sala antes que ela entrasse mais tinham seguranças por todo o local. E me pediram gentilmente para aguardar lá dentro.

- Parabéns Novo REI.

- Pare de me chamar assim, eu não quero nada disso eu já tenho compromissos demais.

- Você não tem o que escolher, você somente aceita sempre é assim, uma das regras é que se o REI não tiver filhos homens ele pode recrutar qualquer outra pessoa – ela parou em frente ao vidro dos jogos – Todos nós obedecemos e seguimos as regras, uma vez dentro do esquema, o esquema estará entre nós sempre – os olhos atentos aos jogadores - Não adianta fugir, mesmo seu pai sendo quem é, não adianta fugir do seu destino, se você fugir eles irão atrás de você e da sua família, seu pai é um homem poderoso, mas aqui lidamos com muitos homens poderosos e você já foi o escolhido – ela olhou para mim – Você pode circular se quiser ou já posso te colocar a par de tudo aqui.

- Vocês são malucos – e fui saindo da sala.

- Pode chamar do que quiser novo REI, e aceite seu destino, por favor é só o que lhe peço, para que não haja problemas para você.

- Eu vou embora – e assim que cheguei na porta, o meu amigo Cam, filho de tio Kalil e tia Camile, meu melhor amigo estava amarrado e com uma arma apontada na sua cabeça.

- Se você sair eles vão matar seu amigo, filho de um Sheik também não é mesmo e a mãe dele já sofreu um bocado nessa vida para perder o filho, não acha? – ela sussurrou em meu ouvido – E será por sua causa, vamos entrar novo REI.

Eu não tinha o que fazer, apenas aceitei, não podia deixar meu amigo e minha família na mira desses malucos. Três meses depois o REI morreu, como ele havia dito e me nomearam o novo REI. Eu sou um cara normal, normal não sou filho de um Sheik bilionário, mas também sou o REI de Nova York. A sala continua a mesma, os mesmos movéis e os mesmos vidros espalhados por todos os lados. O clube rende muita grana, eu sou o presidente, mas ao contrário do velho REI eu tenho sócios, somos como uma empresa Cam e Mia me ajudam a administrar tudo isso, quando preciso me ausentar.

Neste momento estou sentado em meu escritório, olhando o meu celular, cheguei aqui a pouco depois de um dia exaustivo de trabalho, me servi de um whisky e rolando pelas minhas redes sociais eu vejo uma noticia que me deixou irritado. Irritado não com um ódio.

- Mia da uma olhada isso aqui – ela olhou – Que merda é essa? – eu jogo meu celular no chão e soco a mesa.

- Acho que Nathalia esta namorando – ela pega o celular e disse olhando para a tela – Namorando com o Deputado João Gilberto da Fonseca Militão, é meu amigo dessa vez acho que você a perdeu de vez.

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