OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 41

Esam

- Oi pai, tenho um presente para você – usei o código da Cúpula.

- Meu filho lembrou que tem um pai – isso não era um código e sim uma bronca – Desde que você foi morar em Nova York, não nos liga mais, não aparece em casa e não foi mais ver seu irmão, o que está acontecendo com você meu filho.

- Papai você está falando como a mamãe, eu só ando muito ocupado e sem tempo para ir.

- Tempo para esse seu clube que eu abomino você tem – meu pai já sabia do clube – Mas para sua família você sempre tem uma desculpa.

- Eu prometo tirar um tempo para ir visitá-los.

- Tire o tempo ou eu mesmo vou até ai nesse antro e o trago pelas orelhas – foi minha mãe que disse ao telefone, ela estava ouvindo nossa conversa.

- Papai você contou do clube para mamãe – eu sabia que ele não iria guardar o segredo.

- Sabe que sua mãe arranca tudo o quer de mim – prefiro não pensar nesses assuntos – E o presente?

- Acho que Europa, estou esperando o vendedor me passar o local – nunca falamos abertamente, pois não sabíamos se tinha alguma escuta em nossos telefones.

- Vou convocar uma reunião para a entrega do presente – ele ficou quieto por um tempo – Seu irmão não pode saber do presente, é melhor para ele enquanto se recupera.

- Pai eu ainda me sinto culpado pelo que aconteceu com Emhre, o que acha de deixar Nadia fora dessa vez, tenho medo de acontecer alguma coisa com ela também.

- Filho o destino de todos nós já vem traçado quando nascemos, o que temos que passar ninguém passara por você, cada um com seu destino.

E assim esperamos nosso contato nos dizer pra onde nossa encomenda iria e o dia certo. Aqui no clube recebíamos diversas máfias que muitas vezes se encontravam aqui e fazem reuniões regada á bebida, droga e sexo, digamos que aqui é um local neutro e eu não aceito reprimendas dentro da minha área, quase ninguém conhece o REI mas o poder que eu tenho. As informações que nos interessavam era ouvidas pelas garotas e garotos que trabalham no clube, e que estavam aqui porque querem, ninguém trabalha aqui contra sua vontade e os que trabalhavam, quando assumi o clube a primeira coisa que fiz foi tirar as garotas que eram forçadas a se prostituir, algumas continuam como garçonetes e as que quiseram continuar com os programas que eram muito rentáveis a elas continuaram seu trabalho.

Na ala da Quinta Avenida onde os casais que gostavam de swing ficavam , e na ala Magic Square Garden de BDSM, as garotas ganhavam muito dinheiro, muitos homens de negócios traziam suas esposas que aceitavam vir ao clube para poder sair da rotina preferiam usar o serviço de uma das meninas e quando as esposas não vinham os serviços delas eram solicitados e as que gostavam de BDSM também ganhavam seu dinheiro sendo submissas, muitos clientes bancavam as garotas somente para ter exclusividade.

Eu gostava dessa área do clube, quando estava muito estressado gostava de brincar com os jogos e gostava de dominar, recebíamos algumas sócias também e a demanda estava aumentando, muitas mulheres poderosas do mundo dos negócios nos procuravam para brincar em nosso clube. O antigo REI, nunca abriu o clube para mulheres, mas visando aumentar os negócios, que modéstia parte era muito bem pago, eu abri a elas e simplesmente nosso faturamento aumentou de forma significativa.

Muitos modelos homens que vinham para Nova York atrás do tão sonhado sucesso, acabavam em nosso clube depois de se decepcionarem com contratos que nunca existiram, eles nos procuravam e Mia que cuidava de tudo isso os colocavam no jogo, e ganhavam seu dinheiro e podiam sustentar suas famílias, no SEX AND the CITY todos trabalhavam sem ser forçados a nada, os funcionários escolhiam o que faziam e com quem saia.

Depois de falar com meu pai, fui para meu apartamento tomei um copo de whisky, resolvi alguns problemas das empresas, Emhre depois que se casou com minha ex noiva e será pai esta mais responsável, e eu fico feliz por ele,as coisas estão se encaminhando para o meu irmão. E pensando bem foi melhor assim, Dahra seria uma mulher infeliz ao meu lado. Sempre tive pena da garota, estaria num casamento de mentira comigo. Me encosto na cadeira, e penso como entrei nesse noivado com a pobre garota.

Eu já tinha sido informado que seria o REI, e já tinha traído a Nathalia com a Mia, então preferi deixá-la seguir o caminho dela e deixar ela me achar um idiota que eu era. E o casamento com Dahra veio a calhar, para que ela me esquecesse de vez. A cúpula, já existia e já estávamos envolvidos em salvaras pobres almas que estavam em perigo. Um carregamento de mulheres de Cadul, ao todo vinte mulheres, muitas ainda adolescentes, foram vendidas ao grupo extremo de rebeldes e seriam feitas de escravas, papai quando soube, logo acionou A Cúpula para interceptar, nem eu e nem meus irmãos faziamos parte das operações, ainda estávamos em fase de aprendizagem.

O caminhão que levaria as moças passaria por Shariff, e papai teria acesso quando eles entrassem no nosso Estado, porém Nadia se precipitou e acabou indo na frente sem que ninguém soubesse, e tentou fazer as coisas do jeito dela e um dos homens do pai de Dahra acabou pegando minha irmã, e a fez de refém. Eu que descobri a fuga dela, fui atrás, tive medo que minha irmã sumisse e nunca mais fosse vista. Sendo o próximo REI eu tinha acesso liberado em vários lugares e a várias informações, e o velho REI estava por trás de muitas dessas vendas de garotas, consegui encontrar minha irmã que estava no poder do pai Dahra e troquei a minha vida pela dela. Todos pensam que p arranjo foi feito pelo território, mas na verdade eu fiz acordo que iria me casar com Dahra e pagamos muito caro pelas garotas, que conseguiram sua liberdade. E o velho ainda conseguiu um casamento e algumas regalias.

Meus pais não queriam o acordo papai estava disposto a pagar qualquer quantia para me livar de tudo aquilo, e Nadia ficou muito triste pelo ocorrido se sentiu culpada por eu ter que me casar com Dahra. Eu aceitei tudo isso porque depois de ser o REI, eu não podia trazer Nathalia ao meu mundo, e com a pobre Dahra que foi criada para obedecer nunca iria me questionar aonde eu iria ou porque nunca estaria em casa, me daria o tal herdeiro que o pai dela desejava tanto, me senti na idade média onde os casamentos eram arranjados pelos pais. Mas foi melhor assim, para prolongar o noivado eu pedi que minha noiva fizesse faculdade ou não me casaria com ela. E uma coisa que me intrigou muito foi que a irmã dela sempre estava ao lado do pai e ás vezes cochichava e parecia que o velho acatava a decisão tomada pela adolescente, foi assim que ele me propôs ficar noivo da filha mais velha, a irmã Radja que pediu gentilmente que soltassem Nadia e em troca eu me casaria com Dahra.

Já bebi alguns copos do whisky escocês que ganhei em uma viajem de um sócio da empresa de petróleo, e eu preciso tirar esse estresse todo que esta em meu corpo. Vou para o clube, peço ao meu motorista e também segurança que me leve ao SEX, pois já tinha bebido demais. Entro no meu clube por minha entrada privativa, quem chega ao SEX não vê nada além de galpões abandonados, os horários são agendados para que não tumultue a entrada, o primeiro galpão é destinado ao estacionamento, lá existe, com boxes exclusivos para cada sócio e um corredor que o leva até a entrada do clube. Uma das moças recepciona o sócio e seus convidados até a entrada e assim, todos usam máscaras para que sua identidade não seja revelada, a recepção é muito luxuosa e cada sócio fica na recepção até outra moça vir buscá-lo e levá-lo a qual ala ele deseja ou se prefere circular entre as alas do clube. A saída é feita por outro corredor, diferente da entrada, para os sócios que querem continuar anônimos. Os convidados são levados até o clube por um carro exclusivo, eles têm os olhos vendados e os nossos motoristas o deixam no boxe para que possam entrar no clube sem saber onde fica o endereço ou a localização. Tudo pensado para que não haja uma fila de pessoas na porta desejando ser sócio, porque os sócios pagam uma fortuna para continuarem sócios e ter suas identidades no anonimato.

Nesta noite eu queria circular por entre os sócios, fui até minha sala e através dos espelhos observei as pessoas que ali estavam, o clube estava lotado, e no swing duas mulheres se pegavam em um sofá, uma loira e uma ruiva. Uma morena dançava no poli dance para o homem, como eu sabia que eram casados? Pela aliança, agora se era esposa e esposo só perguntando. Um sexo a três era feito por dois homens e uma mulher no sofá vermelho, e eles queriam ser vistos, era a intenção ali.

- Fala irmão – Cam entrou como um furacão – E ai observando o show lá embaixo – ele e Mia eram sócios do clube também.

- Hoje quero descer estou precisando de sexo.

- Cara eu também, essa merda toda que ta minha vida, preciso relaxar – ele chegou perto de mim e observou – Bora irmão.

E nós dois fomos até a ala do swing, observamos todos ali, até uma ruiva de cabelos passou por nos dois, ela com um vestido preto colado ao corpo e se sentou no bar pediu uma taça de champanhe, passou seu olhar em todos ali e deu um sorriso malicioso e ergueu a taça para nós dois.

- Cara eu vou lá – eu apenas assenti.

Depois de um tempo de conversa com a ruiva de cabelos longos, ele olha para mim que ainda continuo no mesmo lugar, observando os casais ali. Aqui no clube temos uma gaiola de vidro, onde os casais que querem se exibir fazendo sexo e toda noite é escolhido, algumas pessoas para irem lá, foi aqui que eu perdi a Nathi, por burrice minha.

- Ela quer ir pra gaiola – ele disse todo empolgado.

- Vai lá irmão, só não sei se ficarei olhando você nu – e fiz uma careta.

- Ela convidou você também, e ai irmão? – ele levantou as mãos - Só se você quiser.

Então apontei para a gaiola de vidro, e meus funcionários já entenderam que hoje eu iria usá-la, havia uma regra que quem freqüentava já sabia, quem estava lá dentro podia decidir se o publico participava ou não, a luz vermelha e um botão quando acionado fechava o vidro completamente, e somente quem entrasse iria participar do show.

Quando a luz azul era acionada os vidros se abriam, algumas pessoas do publico podiam participar tendo a aprovação do casal. A laranja o publico podia tocar a mulher, caso ela quisesse e a luz verde dava ao publico toda a liberdade de participar e quem quisesse entrar com as pessoas ali dentro tinha total acesso.

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