OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 42

Esam

Eu não era agitado como Cam, ele estava numa fase ruim e maluca, não entendia bem o que estava acontecendo com ele, mas eu sabia que minha irmã estava por trás das loucuras que ele andava fazendo.

- Cara eu não sei se devo?

- Esta desistindo?

- Você sabe, a sua irmã, já fiz tanta merda que acabei perdendo ela.

- Eu sei como você se sente – lembrei-me como fui idiota com a Nathi - E a Nadia é osso duro de roer.

- Nunca mais eu vou tê-la e eu estou fodido estão querendo pegar minha filha, a avô dela – ele bebeu o líquido âmbar em um gole só – Eu vou perder minha filha, cara, pra que serve ter grana e ter poder como minha família tem, e no fim a velha vir lá dos infernos e querer levar a Manuela.

- Ela não vai conseguir, mas você vai ter que deixar ela ver a menina – a ruiva não para de nos olhar – Já conversou com seus advogados?

- Já e a conversa não é nada animadora, a velha é influente no mundo todo, maldita hora que me envolvi com a Daniele.

A ruiva percebendo que nós dois estávamos muito interessados na conversa que estávamos tendo veio até nós, ela era magra, alta, seus cabelos longos ruivos, a pele parecia macia e usava uma máscara negra com plumas que escondia parte do rosto mas deixava de fora a boca que tinha lábios finos e os olhos azuis como a água cristalina das maldivas.

- Ola rapazes – e sorriu sedutora.

- Ola – foi apenas o que eu disse.

- Você demorou de voltar, vim ver se desistiu.

- Não desisti não – Cam respondeu.

- E seu amigo vai participar?

- Pergunte para ele – Cam disse na orelha dela.

Ela virou de costas para Cam e pegou a gravata que ele usava, e o puxou contra seu corpo magro, e veio até mim curvando-se, sua cintura encaixou na cintura de meu amigo, e ele sorriu ela chegou bem próximo de minha boca, queria me beijar, mas eu não beijava desconhecidas.

- Você quer participar? – e passou a mão nas minhas partes baixas.

Eu dei sinal para que as luzes da gaiola de vidro fossem acesas, e todos que estavam ali já ficaram ansiosos para ver serem escolhidos ou para ver qual o casal que subiria e daria o seu show particular. Eu caminhei até lá, e ela foi atrás de mim, e Cam no primeiro momento não entrou. Foi anunciado que éramos o casal escolhido, e aquela patifaria toda de qual luz seria escolhida e se o publico poderia entrar na brincadeira. As pessoas gritavam verde, pobres coitados mal sabiam que eu nunca participaria de algo assim. Eu e Cam já dividimos algumas mulheres, mas nada de mais homens entrarem em nossa brincadeira. A ruiva sorriu para mim, quis me beijar.

- Sem beijos, querida – eu a avisei.

- Mas... – ela quis questionar.

- Sem beijos ou paramos por aqui.

- Tudo bem então.

Na gaiola de vidro existiam duas poltronas em acrílico e uma chaise divã branco, eu me sentei na poltrona e fiquei observando ela dançar, Cam também entrou e o publico que estava ali gritou de euforia. Ele fechou os vidros e ligou a luz vermelha, mostrando que seria apenas nós três e que seria nossa festa particular. Ele chegou atrás dela que olhava para mim, sentado observando os dois. As mãos de Cam subiram bem devagar nas laterais do corpo dela até que encontraram os cabelos, e ele carinhosamente os colocou de lado. E mordeu o lóbulo da orelha dela, e ela gemeu de excitação.

O vestido dela foi aberto vagarosamente por ele, deixando quem assistia vidrado e esperando por mais. As mãos passaram nas costas dela e ele arranhou o pescoço, ela soltou outro gemido, todos esperavam qual seria o próximo ato que ele faria, as duas mãos vieram das costas e tiraram as alças do vestido vagarosamente expondo os seios dela que estavam em um sutiã sem alças na cor vermelha. Então ele se movimentou ficando de frente com a moça, observou os seios dela com desejo, e sem tirar a peça do corpo ele abaixou expondo os dois mamilos de tamanho médio e bem empinados que estavam com os bicos duros.

Ele a observava como se ela fosse uma obra de arte do Louvre em Paris, e todos que assistiam estavam com olhos vidrados nos seios da moça. Ele levantou a palma da mão e passou vagarosamente no bico duro do seio dela a fazendo se mover e soltar uma respiração que estava parada esperando o movimento dele. O dedo indicador e o polegar beliscaram o seio da ruiva e a sensação de dor e prazer a fizeram soltar um gemido alto.

Cam foi até as costas dela novamente e segurou o vestido com as duas mãos, rasgando a peça que caiu em seus pés, a calcinha vermelha minúscula constrastava da pele branca, ele a olhou novamente, e veio para a frente dela segurando sua mão e trouxa até mim, que estava sentado na poltrona. E antes de se sentar na outra poltrona abriu o cinto e o zíper da calça social que ele usava.

- Ela é toda sua, garoto – e sorriu maliciosamente.

Eu a sentei em meu colo, exposta para as pessoas que nos assistiam e abri suas pernas colocando uma em cima da lateral da poltrona. Apertei o seio dela, que gemeu e jogou a cabeça para trás, então minha mão desceu gentilmente até o sexo dela. Puxei a calcinha dela friccionando com o clitóris e a respiração ficou pesada. Puxei de lado com meus dedos eu fazia movimentos circulares, ela jogou a cabeça para trás e gemia, fazendo-se ouvir seus gemidos, pois estavam todos quietos olhando para nós dentro da gaiola.

Cam veio nos auxiliar e enquanto eu circulava o clitóris dela ele colocava seus dedos e fazia um vai e vem, enquanto ela ia a loucura e o publico nos olhava, meu amigo se tocava e trabalhava com os dedos na ruiva sentada no meu colo, ela por sua vez apertava os bicos dos seios e rebolava até explodir no prazer, molhando nossas mãos, que foram para a boca dela que sugou sentindo o seu gosto. Os olhos fixos das pessoas em nós, nos levava a crer que estávamos fazendo um bom trabalho ali.

- Você quer nós dois em você? – eu disse.

- Sim.

Cam se levantou e colocou um preservativo sentou na Chaise, deixando sua pernas de fora e ela logo sentou nele e começou a cavalgar gemendo como uma louca, meu amigo e eu tínhamos nossos brinquedos bem dotados, eu também me protegi e mordi o pescoço dela e então também entrei nela devagar para não machucá-la, ela gemeu e se acostumou com nos dois ali dentro dela, e começamos a nos movimentar e ela também.

Os movimentos cada vez mais rápido a fizeram chegar em seu ápice de prazer, e eu também cheguei ao meu prazer, tirando dela e Cam ainda demorou um tempo e fez ela se ajoelhar e derramou seu prazer nela. E o nosso publico olhava nossa cena de luxuria ali naquela gaiola de vidro. Eu que não tinha tirado minha roupa, me arrumei e peguei um roupão para a moça, já que o vestido dela tinha virado retalhos. Cam a ajudou se vestir e também se arrumou.

- Isso foi surreal – a ruiva disse.

- Tenha uma boa noite – foi apenas o que eu disse não gostava de ficar ali muito tempo.

- Tchau querida – uma de nossas funcionárias veio ajudá-la.

E saímos os dois, da gaiola, sem dar chance de alguém vir conversar com a gente e seguimos para o escritório. Ali era somente diversão do momento. Encontrei Mia no meio do caminho.

- Os dois gostam de se exibir.

- E você ficou assistindo Mia? – eu perguntei, sabia que ela ficaria irritada.

- Não só vim avisar que o presente vai para Portugal, depois de amanhã.

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