Resumo de Capítulo 45 – Capítulo essencial de OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira
O capítulo Capítulo 45 é um dos momentos mais intensos da obra OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Esam
Dois meses antes
Emhre tinha viajado com a Nathalia para Ibiza, e eu louco de ciúmes fui junto, proteger minha garota daquele safado meu do irmão, então eu fui junto com os dois e ainda fiquei no mesmo quarto dele, eu não ia deixar aquele idiota fazer algo sexual com ela. Eu sempre cultivei meu ciúmes com ela, era algo que eu não tinha controle.
Descobri um passeio de iate que Emhre tinha cuidadosamente preparado para os dois, e achei estranho o por que de tudo aquilo? E eu não estava incluso no passeio, meu irmão estava estranho falando coisas que se não fosse ele, eu até acreditaria que estava cogitando a idéia de pedi-la em casamento. Como eu descobri o passeio? Estava no quarto me arrumando para poder ir atrás deles. E um rapaz do hotel veio confirmar com Emhre o horário que deveria pegar a senhorita Nathalia.
- Ola senhor, gostaria de confirmar com o senhor para levar a senhorita Nathalia?
- Levar a senhorita Nathalia? – fiquei curioso.
- Sim, a recepcionista me disse que o senhor pediu que o motorista a levasse até seu iate.
- Sim, ela mencionou algum horário? – tentei pegar informações.
- Sim, ela disse que o senhor marcou por volta das onze horas, e que tudo que o senhor pediu para preparar estaria pronto as dez e o chefe de cozinha iria fazer o almoço de vocês – eu pensei analisei a situação.
- Peça a senhorita Nathalia que fique pronta – eu conferi as horas no meu relógio – Diga a ela, que fique pronta as nove e quarenta e cinco, e que eu a encontrarei lá no iate.
- Tudo bem senhor – peguei uma gorjeta bem gorda para ele – E só mais uma coisa, meu irmão está no quarto comigo, mas eu gostaria de pedir a senhorita Nathalia em casamento e que fosse algo mais íntimo entende? – dei um sorriso – E se meu irmão acabar indo junto vai quebrar o clima do momento.
- Sim senhor, pedido de casamento tem que ser a dois – ele bateu no meu ombro e fez uma cara de eu entendi suas intenções.
- Então caso meu irmão perguntar se saímos ou fomos para algum lugar, pode por favor dizer que não sabe, para não estragar o momento, sou um homem romântico, o senhor me entende não é mesmo?
- Claro eu também fiz um jantar quando pedi minha linda lá de casa em casamento.
- Elas merecem ser tratadas como rainhas – ele riu e concordou – E como merecem.
Fechei a porta do corri para me preparar para ir até o iate e a encontraria lá, pois se ela me visse na hora ia saber que era eu e não o Emhre. Quando cheguei no iate do meu irmão, ele tinha preparado algo em romântico, até demais para o meu gosto. O chefe de cozinha estava me aguardando, me cumprimentou e perguntou se estava tudo do meu gosto e se precisava fazer mais alguma coisa. Até que meu irmão tem um bom gosto, pensei comigo.
- Senhor Emhre, fizemos tudo como o senhor pediu.
- Sim esta tudo perfeito, eu quero falar com o capitão, pode chamá-lo também, por favor – então fiquei ali perdido em meus pensamentos.
Eu e meu irmão somos muito diferentes, eu gosto de ser pontual, responsável e minhas roupas são terno e gravata sempre. Já Emhre irresponsável, bagunceiro, gosta de jeans e camiseta o máximo que o guarda roupa dele já viu de um homem sério de negócios é um blazer ou quando mamãe o força a usar um black tie. Meu irmão não pensa no futuro, não trabalha, no entanto mantém esse iate em Ibiza para festas e diversão, apartamentos e farras sem fim, provavelmente com dinheiro do meu pai ou bancadas por mamãe.
- Eu quero que você zarpe assim que a Nathalia chegar e entrar no iate – pedi a eles - Eu vou esperar por ela lá dentro – apontei para o quarto – Sirva uma taça de champanhe primeiro, e preste bem atenção quando ela colocar o pé aqui dentro saiam com o barco, mas não a deixem descer onde estou sem antes estarmos longe e que ela não possa pular ou querer voltar.
- Sim senhor – os dois concordaram.
- Leve ela para ver alguma coisa – olhei a mesa que estava muito bonita a mesa – eu apontei para – Isso mostre a ela a mesa que você fez um jantar especial, pergunte o que ela achou, se esta do agrado dela – ele assentiu e saiu.
Eu desci para o quarto e fiquei ali esperando, e eu estava nervoso. Como um garoto adolescente que teria seu primeiro encontro com a garota que gosta. A minha mão tremia e suava, eu andava de um lado para o outro e a ansiedade me dominava. Respirei fundo e olhei no relógio. Já passava das dez ela já estava a caminho e eu estava ali, e se tudo desse certo eu conquistaria meu amor novamente, eu sou um cara mal, doente por poder e cheio de defeitos, mas se ela me quiser assim eu farei de tudo para fazê-la feliz.
Nathalia
Alguém bate na porta do meu quarto, e eu vou ver quem é, imagino ser o Emhre e vou correndo atender. Era um rapaz que trabalha no hotel e me entrega um bilhete e uma rosa, fico pensando quem me mandou? Então para tirar minha curiosidade eu agradeço ao rapaz e quero muito abrir para ver o que está escrito. Corro até a cama me sento, deixo a rosa repousando ali e abro.
- Onde está Emhre?
- Ele esta no quarto, eu vou acompanhá-la e encaminhá-la até lá – eu concordo mesmo achando a situação estranha.
- Por que ele não veio me recepcionar, estou achando isso muito estranho.
- Ele deve estar terminando de se arrumas, mas gostaria que a senhora olhasse nossa mesa e o cardápio se esta do seu agrado – eu o acompanho – O patrão passou tudo o que a senhora gosta e eu fiz tudo com muito carinho para o jantar de vocês.
A mesa realmente estava linda, foi preparada para um jantar romântico, eu levo as mãos na boca para expressar a surpresa que fiquei naquele momento, pratos muito bonito, taças, um arranjo de flor natural em tom rosas e algumas orquídeas, tudo muito lindo e requintado. O cardápio, claro minha comida preferida lasanha e de sobremesa bolo mousse de chocolate e mais algumas coisinhas que gostava. Foi me servido uma taça de champanhe e nesse momento já estávamos em alto mar.
- Eu vou procurá-lo, muito obrigada e parabéns pelo capricho.
Desço as escadas que levam até os quartos, abro a porta e lá esta ele, de costas para mim observando uma janelinha redonda. Eu caminho até ele, e o abraço, assim com ele de costas, o aperto e sinto o cheiro de Esam, eu só posso estar maluca mesmo, aquele puto mesmo estando longe, aparece nos meus pensamentos como mágica, diga-se de passagem mágica de quinta categoria.
- Emhre eu amei a surpresa.
- Você gostou da surpresa, Nathalia?
Aquela voz, eles eram parecidos, quem não os conhecia podia facilmente confundi-los mas eu não, sempre soube quem era quem, desde de pequenos. E aquela não era a voz de Emhre, mas sim de Esam.
- Esam?
- Decepcionada Nathalia? – ele diz parecendo que não gostou muito da minha surpresa.
E eu fiquei sem ação.
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