Resumo de Capítulo 44 – OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira
Em Capítulo 44, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de OS FILHOS DO SHEIK (completo).
Esam
Observo minha irmã e meu amigo Cam conversando, e sei como um gosta do outro, mas o passado os assombra como me assombra também com Nathalia, se pudéssemos voltar e mudar tudo de ruim que fizemos e traçar um futuro diferente, seria tão fácil. Depois que Nadia vai embora, meu amigo vem até mim.
- Ela pediu para marcar um horário.
- Já é alguma coisa irmão – bato nas costas dele – Nadia é um furacão, desde criança, você deve se lembrar, na mesma hora que ela se sente a mulher mais forte do mundo e na outra ela fica frágil como uma boneca de porcelana que pode se quebrar a qualquer momento e sei que ela saiu quebrada daqui, ela te evita como o diabo foge da cruz, como diz vovó Paula.
- Eu fui um babaca, mas não posso dizer que me arrependo ou eu não teria minha filha.
- Isso é verdade, a minha protegida é linda e todos nós a amamos muito.
Eu e ele depois de verificar que estava tudo bem e conversar com as psicólogas e resolver o transporte das garotas para um local seguro, podemos descansar. E resolvemos ir a um bar, iríamos ficar até amanhã de manhã em Portugal eu estava exausto e meu corpo pediu arrego por conta de todo o estresse.
- Vamos beber alguma coisa? – meu amigo pergunta.
- Ah irmão estou tão cansado, acho que vou para o hotel.
- Esam, eu preciso de uma bebida cara, encontrar sua irmã hoje foi – ele procurou palavras mas não encontrou.
- Tá certo Cam, vamos – fomos para fora do galpão e lá estava meu carro – Vamos juntos?- ele disse que sim balançando a cabeça.
Quando viajamos pela Cúpula não viajamos com seguranças, pois a operação é sempre sigilosa, e usamos nomes falsos o piloto do avião fica sabendo uma hora antes para o plano de vôo, mesmo nosso pessoal sendo de confiança temos receio, pois mexemos num vespeiro chamado máfia, e muitas vezes elas são aliadas e se uma vim para cima, podemos chamar a atenção para nossa organização.
O bar é um lugar discreto, algumas pessoas ali, estão sentadas tomando sua bebida. Tem a iluminação fraca, dando um ar de mistério, algumas mesas de sinuca e dois jovens jogam quase que silenciosamente prestando atenção no jogo, as outras mesas estão vazias. O dono do bar é um cara grande e tatuado, esta de braços cruzados atrás do balcão, a garçonete uma mulher alta, magra e de cabelos negros e pele branca e os dois estão assistindo um canal de televisão.
A mulher loira e bonita que aparenta ter uns quarenta anos, notícia um tiroteio na Cidade do porto, eu e Cam nos olhamos, eles noticiam que algumas testemunhas que lá estavam presenciaram uma briga de gangues rivais e que algumas garotas foram levadas de reféns, mas a polícia estava trabalhando para achar o paradeiro das moças. E nunca iriam achar se dependesse de nós, mal sabem eles que nós somos os caras do tiroteio. Elas estando com a gente tínhamos certeza absoluta que elas iriam se restabelecer na vida. Papai conta que nos primeiros carregamentos eles acreditaram em algumas pessoas e que eles disseram que iam levá-las para um lugar seguro e ajudá-las, mas ao contrário do que disseram eles venderam as garotas resgatadas a outra pessoas. Desde então A Cúpula cuida de todos até voltarem a se socializarem.
A moça veio nos atender com um sorriso bobo, e pelo jeito gostou do que viu, mas hoje eu e Cam não estamos para sexo, ou ela seria uma diversão muito boa para nós dois. Ele pede um Whisky e eu o acompanho no pedido do meu amigo.
- Ainda bem que a Nadia vai tentar me ajudar, ela é minha única esperança.
- Calma, cara.
- Calma? – ele bebe o líquido que estava no copo - Você tem noção que a família da Daniele é poderosa, influente e da realeza – ele faz um gesto de reverência, e eu acho graça.
- A sua também é, esqueceu que seu pai é um Sheik também.
- Meu pai irmão, meu pai – ele coloca outra dose no copo – Eu sou um fodido que tem um clube de sexo e fetiches com uma amigo, que as vezes ajuda o pai e que as vezes também salva algumas garotas indefesas.
Eu dou risada do meu amigo e sei que ele realmente está encrencado, por isso dei a idéia de minha irmã assumir o caso, afinal a Advogada de Gelo do Deserto nunca perde. Mesmo sabendo da história dos dois, ela é a única que pode ajudar.
Ela esta tão linda, ela me olha enquanto navego com o iate de Emhre em alto mar, eu a olho e sorrio como sou um filho da puta sortudo de ter essa mulher linda, e eu quero mostrar quem eu sou, quero ficar transparente para ela e tirar todas as amarras do passado, e desenvolver nosso futuro como amantes, duas pessoas que se amam e se desejam.
O vestido branco dela balança deixando a mostra o corpo esguio, o cabelo negro dança emoldurando o rosto perfeito, é a garota mais linda, e não me canso de dizer. Seus olhos da cor do mar me olham cheio de desejo e paixão, a boca carnuda abre o sorriso me deixando com vontade de capturá-los e beijá-los até o pôr do sol. Eu caminho até ela, e ela me estende a mão, me puxando para perto, me abraça apertado, depois deposita um beijo casto em meus lábios e ficamos por um tempo ali parados e como se o mundo parasse para que nós dois tenhamos mais tempo. Ela se vira de costa olhando para o mar e eu a abraço, cheirando seu pescoço sentindo o perfume dela, suas mãos vão para minha cintura, e eu imagino o que ela vai fazer e que eu quero muito, senti-la já imaginei muitas formas de fazer amor com ela nesse barco.
Ela me pega pela mão e vai me levar para o quarto, eu a sigo e nos beijamos e acariciamos pelo percurso, sinto o desejo, a pupila dilatada, o sorriso malicioso quando esbarra o bumbum no meu membro que esta duro. Descemos as escadas e ela me colocada sentado na cama e começa a tirar a roupa, eu observo ansioso a cada movimento, o vestido que cai no chão quando ela tira as alças, e o maiô branco que contrasta no corpo moreno, ela tira a parte de cima e quando eu vou pegá-lo.
- Esam, acorda irmão .
- O que você ta fazendo aqui?
- Eu dormi aqui lembra, a garçonete gostosa, o whisky.
- Cadê ela, ela tava aqui na minha frente.
- Ela quem? – ele me olha assustado – Eu hein anda vendo fantasma?
- Ela, eu ia – estaco e paro de falar – Foi tudo um sonho merda.
- Bem vindo á realidade garotão – e ele entra no banheiro rindo da minha cara.
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