Resumo de Capítulo 50 – Capítulo essencial de OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira
O capítulo Capítulo 50 é um dos momentos mais intensos da obra OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Nathalia
O elevador desceu até o térreo, e eu segura as sandálias nas mãos e a máscara, pelas minhas contas já deveria estar dando os trinta minutos. Olhei para ver se tinha algum porteiro no prédio e ele estava lá, um senhorzinho de cabelo branco sentado olhando no celular. Se não estava me esperando na porta do elevador sinal que o Enzo não tinha ligado lá embaixo para ele me segurar.
- Oi tudo bem? O senhor pode abrir o portão para mim, por favor.
- Oi minha filha posso sim – o interfone começou a tocar – Vou abrir para você – ele foi atender e eu bati as sandálias na mesa chamando a atenção para mim, e ele olhou para mim e não atendeu.
- Eu estou com pressa, o senhor pode abrir.
- Os jovens estão sempre apressados.
- Sim eu preciso ir – parei e pensei – trabalhar, isso trabalhar.
- Oh minha querida, bom trabalho para você – e abriu o portão – Cuidado viu, tem muita gente má por ai.
- Obrigada.
E então cheguei na calçada em frente do prédio e respirei aliviada, e agora esse tal carro que nunca chegava, eu corria o risco do Enzo descer e me levar para dentro, mas eu não podia sair dali de perto do prédio. E não sabia qual o carro viria me buscar. O tempo corria e o Enzo também. Mas o carro preto virou a esquina, e meu coração parecia que iria sair pela boca. E outro que saiu gritando foi o Enzo. O carro parou e o homem saiu para abrir a porta, e eu entrei correndo.
- Vamos moço, vamos – ele me olhou com estranheza.
- Sim senhora.
- Eu estou com pressa - ele entrou no carro e saímos em disparada, pelo menos do Enzo eu tinha me livrado, eu ri vitoriosa – Você achou que ia me prender, Esam.
- A senhora disse alguma coisa?
- Não, não disse nada.
- A senhora pode colocar a mascara por gentileza.
- Claro, até me esqueci da mascara – e calcei as sandálias também.
Ele rodou a cidade, como se bagunçasse a mente da gente, por fim entrou em um local escuro e era estranho, mas eu realmente não tinha noção de onde eu estava, pois só víamos o escuro em nossa frente. O barulho de porta batendo, me assustou e eu dei um pulinho. A porta do carro foi aberta, e o motorista me ajudou a sair e uma moça já me aguardava, ela usava um vestido preto e longo, a máscara também negra e o cabelo loiro. Ela sorrio, dava para ver somente uma parte da boca dela e a máscara dela cobria quase o rosto todo.
O corredor tinha uma meia luz e se no SEX as pessoas queriam privacidade, realmente tinham. Segui com a moça até uma porta negra com um leão desenhado em dourado, ela abriu a porta e cheguei na recepção onde uma moça que também usava uma mascara bem parecida com a que tinha me acompanhado. Tudo ali era muito luxuoso, parecia o palácio de tio Rajj, e parecia mesmo ouro.
- Seja bem vinda ao SEX – a moça me tirou dos pensamentos.
- Obrigada - A moça que tinha me acompanhado me mostrou uma porta dourada que também tinha um leão desenhado – Acho que as pessoas aqui gostam de mostrar quem é o rei da selva.
- É o símbolo do dono do clube.
- E você conhece o dono do clube? – eu fiquei curiosa – Ele fica entre as pessoas.
- Não temos informações senhorita.
Eu percebi que ela não queria dar muitas informações, mas eu não iria ficar pensando no Esam nessa hora, eu quero saber como tudo isso funciona, sempre tive curiosidade, e hoje vou matá-la. Fui levada em todas as alas do clube, a que eu acho que não iria seria na da comida, achei meio nojento na verdade, mas cada doido com sua mania como dia vovó Paula.
Eu nunca corri tanto na vida, nem no dia que corri do Esam para não pegar o avião e vim para cá. Se eles me descobrissem ou eu morreria ou me entregariam a Esam. Será que ele sabia o que acontecia no clube, que matavam pessoas ali dentro. Eu procurei pelo quarto vazio, me esconderia e ninguém iria me encontrar. E foi o que eu fiz, corri para o quarto.
Entrei e fiquei lá por um tempo, e eu precisava sair dali, e ir embora desse lugar. Se alguém me descobrisse, eu sou prova viva de um crime, daqui a pouco eles me levam para ficar junto o morto. Ai meu Deus onde fui me meter. E não posso ir atrás de Esam num lugar que não sei nem onde é a saída.
Fui até o banheiro e joguei uma água no meu rosto eu estava desesperada, respirei fundo e decidida eu sai do banheiro para ir embora e o homem grande que chamou a minha atenção estava encostado na porta.
- O que esta fazendo aqui sozinha neste quarto? – não me veio nada em mente para dizer.
- Eu...
- Me diz o que uma mulher como você faz sozinha em um quarto num clube como SEX? – ele cruzou os braços e meu olhar viajou no corpo dele, foi quando vi os sapatos pretos.
- Estava a procura de diversão – eu disse com a voz trêmula a frase mais idiota da minha vida.
- E você encontrou? – o que vou dizer a ele? Era só isso que meu cérebro gritava.
- Me diga você?
Ele veio para cima de mim, a máscara tampava o rosto dele todo, abafando sua voz sexy, mas eu sabia que ele sabia que eu tinha visto o assassinato do homem no porão, eu precisava sair dali ou iria pro mesmo porão.
- Eu quero ir na caixa de vidro – ele não iria me matar lá, todos veriam e ele não correria o risco.
- Ousada e curiosa você, se quer ir a Gaiola de Vidro eu a levarei, sabe como funciona? Eu balancei a cabeça negando – Então eu terei o prazer de mostrar a você – ele estendeu a mão me dando passagem, mas eu estava com tanto medo, olhava para o sapato dele e me arrepiava todinha, passei e segui na frente dele e sentia o olhar nas minhas costas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: OS FILHOS DO SHEIK (completo)