Resumo do capítulo Capítulo 53 do livro OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 53, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance OS FILHOS DO SHEIK (completo). Com a escrita envolvente de JL Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Deputado João Gilberto
- Olá meu amigo, como vai? – ligo para meu amigo dono do hotel.
- Meu nobre Deputado, como vai?
- Muito bem, estou hospedado no seu hotel.
- É uma honra recebê-lo, e eu já sei do novo romance com a princesinha intocável do açúcar – ele ri – Meus parabéns.
- Pois é consegui domar a fera, e foi por isso que te liguei – eu suspiro – Aconteceu algo muito chato com ela aqui no hotel, uma das camareiras confundiu a Nathalia, achou que ela era acompanhante.
- Nossa cara peço mil desculpas, vou demiti-la agora mesmo, assim que desligar já peço para ver quem foi e já vou demitir por justa causa.
- Sabia que podia contar com você meu amigo, foi uma situação constrangedora e eu não gostei como minha mulher foi tratada, espero que tome providências.
- Claro, claro – ele suspirou – Cara eu que peço desculpas mas esses funcionários são muitos ruins cada dia pior contratar pessoas competentes.
- Eu sei como é, mas meu amigo eu agradeço, vou ter que desligar porque tenho que voar para Brasília agora de manhã.
- Vai lá amigo Deputado e ajude a todos nós humildes empresários que precisamos de um incentivo.
- Até mais e sempre ajudando vocês.
Pronto agora sim aquela empregada vai ser demitida, não sei como Nathalia ainda fica de conversa com os empregados que a ofendem, ela esta dormindo linda na cama, queria muito que ela fosse comigo para Brasília, ia ser ótimo para mim desfilar com ela lá, de família influente como ela é e com uma vasta extensão de terras que eles possuem e sem contar as riquezas do tio Sheik dela, seria ótimo para minha carreira e estou quase no ministério da segurança, sei que meu namoro com ela vai ser o empurrão que eu preciso.
Fátima – A empregada do Hotel
- Mas eu não chamei, eu juro, eu não iria ofender uma hospede.
- Eu sei Fátima, mas não posso fazer nada são ordens lá de cima, sinto muito – ele me olha com pena – Nós vamos fazer o seu acerto, tudo direitinho, ele queria que te mandasse por justa causa, mas eu sei que você vai precisar até encontrar outro emprego.
- Não tem o que fazer não é mesmo? – ele nega com a cabeça – Então tudo bem. Obrigada. Adeus – ele vem e me abraça e sussurra um adeus.
Pego minhas coisas me despeço dos colegas de trabalho, tantos anos aqui fiz muitas amizades de pessoas que guardarei no meu coração, e saio de lá com um vazio. E estranho quando saímos de um emprego parece que a rotina do dia a dia nos faz criar um vinculo tão grande com tudo ali, minha única reação é atravessar a rua e me sentar na areia da praia e ficar ali olhando o mar e pensando no que vou fazer da minha vida, as lágrimas rolam do meu rosto, e a pergunta que ronda minha cabeça. O que eu vou fazer da minha vida? Sei que na minha idade é difícil arrumar emprego. Mas eu não posso perder a minha fé, não posso.
Depois de um tempo ali, o sol forte que bate na minha cabeça, eu pego o ônibus e vou para minha casa. Acho que fiquei na esperança que me chamassem novamente, mas o fluxo do hotel continua, como se eu nem tivesse existido ali um dia, é a triste realidade. Ninguém é insubstituível. Hoje estamos aqui e amanhã não podemos mais estar.
- Já sofri muito na vida, passei por tanta coisa, perdi pessoas que eu amava, outras apenas me abandonaram. Mas eu continuo aqui e estarei firme, sempre por vocês. Mesmo que sozinha, eu estarei lutando. Por mim, por meus filhos. Não deixarei de lutar. Não vou. E não vai ser agora que eu vou cair, minha filha, não vou – estou em casa com a cabeça no colo da Lindiane, enquanto Ruan, Luana e Justine estão sentados no outro sofá me olhando com lágrimas nos olhos, enquanto estão aprendendo a ser forte e aprendendo que passamos por dificuldades na vida, mas não podemos perder a fé – Eu tenho Fé que tudo vai mudar, filha, eu tenho fé.
- Eu também mãe, eu também – Lindiane me diz com lágrimas nos olhos.
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