OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 53

Resumo de Capítulo 52: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 52 – Uma virada em OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira

Capítulo 52 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Nathalia

Durante a nossa discussão ele recebeu um telefonema e disse que tinha que sair, e pediu para que o motorista me levasse para o apartamento dele e ficasse lá até ele voltar. E fiz o que ele pediu, fui para lá e para minha surpresa minha mala e minha bolsa estavam em cima da cama. O Enzo estava lá.

- Boa noite, Enzo.

- Olá Senhorita Nathalia, o patrão disse que se quiser ir para algum lugar eu posso levá-la ou se a senhora quiser continuar aqui e esperar ele voltar, ele ficaria muito feliz - e deu um sorrisinho de lado.

- Eu vou tomar um banho – a minha cabeça estava uma confusão só, eu que sempre fui uma mulher que sabia o que fazer dessa vez estava totalmente perdida – Prepare o carro para me levar até o aeroporto.

- Tem certeza?

- Sim.

Depois de pronta pedi a ele que me levasse ao aeroporto, e foi o que ele fez. Quando cheguei, desci do carro e pedi que não me acompanhasse, pois o mesmo já estava descendo do carro para me levar lá para dentro.

- Enzo, pode ficar aqui no carro mesmo.

- Mas o patrão disse para acompanhá-la.

- O patrão não manda em mim e eu vou esperar você ir embora para entrar no aeroporto, ou vou ficar aqui na porta até você sair.

- Mais...

- Sem mais – eu segurei no braço dele - Abre o porta malas que vou pegar minha mala e sair daqui, e você continua aqui e vai embora, entendeu.

E assim ele fez, eu sai e peguei minha mala, e o carro de Enzo foi para fora do aeroporto. Respirei fundo e pensei no que iria fazer da minha vida, o homem que eu amei é um assassino. Eu também me sentia um lixo por tudo que fiz. Resolvi pegar um táxi e ir para algum hotel até saber para onde ir e resolver a tempestade dentro de mim. E foi o que eu fiz durante dias.

Meu telefone toca e é minha mãe dizendo que Emhre tinha levado um tiro e estava mal e que eu precisava ir para casa.

DIAS ATUAIS

O Deputado estava em uma videoconferência, e eu fiquei na área da piscina deitada olhando para o mar e lembrando de tudo que passei. E de tudo que fiz. Eu me arrependi de ter ido ao clube, ou talvez fosse melhor assim e tirar Esam da minha cabeça de vez.

- O que minha princesa tanto pensa nessa cabecinha linda?

- Nada demais, e você já terminou sua reunião.

- Já sim, vou ter que voltar para Brasília depois de amanhã, podemos ficar aqui até amanhã e depois voar para lá – ele me beija – Depois da votação podemos ir para a fazenda meus pais eles vão adorar conhecer você, já posso até imaginar a cara da minha mãe.

- Calma ai João, vamos devagar – fiquei incomodada com a pressa dele - Um passo de cada vez.

- Claro, claro, me desculpe por querer atropelar as coisas – ele baixou o olhar, parecia decepcionado.

- Quem sabe outro dia – disse para que ele não ficasse tão triste - Eu preciso ir para casa também, eu vim para ficar só um dia e acabei me evolvendo com você e ficando mais do que deveria, mas preciso voltar tenho trabalho na usina – eu ri de mim mesma – Afinal a princesinha do açúcar tem que produzir ou perco o meu trono.

- Mas vamos passar a noite aqui? – o olhar era de esperança dessa vez.

- Eu acho melhor a gente voltar hoje para o hotel lá no Rio.

- O que aconteceu? – ele pareceu preocupado – Eu sai daqui e te deixei feliz, animada e quando voltei você esta triste e querendo ir embora.

- Não é nada João, eu só queria ir embora mesmo estou cansada.

- Eu pensei que poderíamos – ele beijou meu pescoço e queria sexo – aproveitar o fim do dia.

- João eu não estou bem – eu me levantei – Estou com dor de cabeça e gostaria de ir para o Rio, vamos ir antes que fique a noite.

E fui para o quarto que eu tinha deixado minha roupa e ele ficou lá sentado com a cabeça abaixada. Mas eu não estava bem, pensar no Esam me deixou para baixo. E o só o que eu queria era ir embora e ficar sozinha, não seria uma boa companhia para ninguém.

Nossa volta para o hotel foi praticamente feita em silencio, tanto por mim quanto pelo deputado. Eu via de canto de olho que ele me olhava e seu semblante estava triste, não queria me envolver com alguém, para que a pessoa não criasse expectativas de relacionamento, pois meu coração já tinha um dono mesmo que eu não quisesse ele ali, ele o tomava a força.

- Eu tomei a liberdade de pedir que fechassem sua conta para que você fosse para minha suíte – eu ia dizer algo, mas ele continuou – Eu pensei que iríamos ficar em Angra e que nos tínhamos nos acertado, peço desculpas por ter me precipitado.

- Ah João, eu que peço desculpas, não estou muito bem.

- Você quer que eu a leve a um médico?

- Não – pobre Deputado se soubesse que Esam é minha doença – Não precisa, eu fico com você na suíte, mas se caso sairmos novamente eu quero ser avisada antes que você tome alguma decisão – eu queria falar mais coisas, mas não era o momento.

- Me desculpe mais uma vez – nossa conversa se deu no elevador do hotel enquanto nos dirigíamos para a suíte dele.

- Só nos conhecemos em uma época ruim da nossa vida.

Ao sairmos do elevador, andamos pelo corredor e de longe vi o carrinho de limpeza parado no corredor e parecia a senhora do outro dia, ela estava debruçada no carrinho, então decidi ir lá ver se ela estava passando mal.

- João eu vou ver o que está acontecendo com a senhora ali e já voltou.

- Ok – ele me olhou com estranheza – Serio que você vai lá?

- Sim eu vou.

- Você é mais humana do que eu pensava.

- Nathalia – e então ela pegou seu carrinho e foi para o elevador e eu a olhei entrar e as portas se fecharem e pensei em levá-la para o Lar das Estrelinhas, lá ela poderia viver bem com os filhos, e quem sabe ter uma vida melhor.

Caminhei até o quarto do Deputado, não tinha outra alternativa a não ser dormir ali, pego meu celular e já vejo meu vôo para o próximo dia com o piloto da família. Entro no quarto, e lá está ele de roupão sorrindo para mim, esta em pé na janela com o celular na mão, conversando sobre negócios, ele pede a pessoa do telefone que espere um pouco e sussurra para mim.

- Deixei a banheira pronta para você – eu dou um sorriso.

- Obrigada.

Deixo a bolsa na cama e levo meu celular comigo, precisava responder alguns e-mails e mensagens, tiro minha roupa e coloco a mão para sentir a água que esta perfeita. Então entro ali e me sento, deixo meu corpo relaxar, jogo minha cabeça para trás e fico ali tentando não pensar em nada.

- Posso ficar com você? – João diz dando um beijo no meu rosto.

- João não me leva a mal, mas não quero sexo.

- Eu só quero ficar com você – os olhos dele brilharam – Prometo não fazer nada.

Sentei-me mas para frente e ele atrás de mim, então me encostei nele. Sentiamos a respiração um do outro. Os braços dele envolveram meu corpo com carinho, e o topo da minha cabeça, o silencio reinou entre nos dois por um longo tempo, cada um com seus pensamentos. E eu me senti segura com ele, como me sentia com Emhre.

- Eu já estou todo enrugado?

- Eu também – então me levantei.

Uma mesa já havia sido posta para que pudéssemos comer e eu queria muito deitar e descansar. E foi o que fizemos, e novamente o Deputado que eu imaginei que não fosse uma boa pessoa estava ali comigo, deitado de conchinha em silencio.

- O que você tanto conversou com aquela senhora?

- Ela acha que sou acompanhante de luxo tadinha.

- Como assim e você não a corrigiu? Você tem que dizer a ela que não é nada disso, que ousadia dela.

- Não, ela iria ficar envergonhada e não me ofendeu João de verdade – ele continuava bravo – João, foi super gentil comigo.

- Te chamando de garota de programa, me poupe Nathalia.

- Não se mete João – eu me deitei e estava brava com ele – Não faça nada contra aquela mulher me ouviu.

Deputado João Gilberto

- Ninguém trata minha mulher assim – ele sussurrou e prometeu falar com o dono do hotel para demitir aquela mulher – Ninguém.

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