Resumo do capítulo Capítulo 58 do livro OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 58, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance OS FILHOS DO SHEIK (completo). Com a escrita envolvente de JL Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Esam
Nathalia me deixa tão maluco, que soco a parede depois que saio do quarto dela, eu não sei mais o que fazer, como agir, uma hora a quero e sei que ela também me quer outra hora penso que deveria deixá-la viver sua vida em paz e não incomodá-la mais.
Eu só entrei no quarto dela, porque achei que ela já havia descido para o jantar. Fiquei um tempo no escritório e quando sai fui para meu quarto, conversei com Mia e me aprontei e fui seguir meu plano de pegar o fio de cabelo dela para o DNA e tirar minha dúvida se elas realmente tinham algum vínculo, pois a aparência entre as duas é incrível. Quando as olhamos separadas, uma da outra, não notamos muito o quanto as duas são iguais, mas juntas é incrível a semelhança. E então fui tirar essa dúvida.
Encontrei tio Matt no corredor, ele parecia estar vindo do salão de festas e já estava muito bem alinhado, então foi a pessoa perfeita para que eu perguntasse se Nathália já estava lá embaixo com o Deputado.
- Meu sobrinho elegante está aqui – ele vem e me abraça.
- Oi tio Matt, como vai? Sabe que não precisa abraçar assim mais né.
- Eu abraço você desde quando nem tinha saído das fraldas agora vem querendo me impor regras garoto, se toca.
- Todos já estão lá embaixo? – eu começo a perguntar.
- Eu imagino que sim – ele bate no meu ombro e dói e eu resmungo um ´´ai`` - Quem você quer saber se esta lá embaixo? – ele levantou a mão – Não responda eu sei – ele colocou a mão na frente da boca e riu de mim – Uma mulher com cabelos negros foi vista lá embaixo perambulando pela festa.
- E o tal Deputado estava com ela?
- Deixa eu me lembrar aqui – ele colocou a mão no queixo, tio Matt achava que eu ainda era o garoto que ele brincava – É um bonitão, com cabelos bem cortados e olhos castanhos, que estava de terno, e tem um corpão dos Deuses – ele suspirou.
- Para tio Matt com essas bobagens – revirei os olhos – É esse cara aí mesmo – virei a cara.
- Se for esse acabou de descer as escadas com a Sophie.
- Então tá limpo para mim – eu sussurrei.
- O que foi que disse, meu amor o titio não ouviu – ele colocou a mão em formato de concha no ouvido – Pode dizer novamente? – E sorriu debochado.
- Para Tio Matt de gracinhas, eu vou – apontei para as escadas – Eu vou para o jantar né, afinal foi por isso que estamos aqui.
- E eu vou ali pegar um bofe lindo – ele fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás – Lindo.
- Me poupe dos detalhes, por favor – fiz cara de nojo – Não quero nem imaginar isso.
- Tchau querido – ele veio até mim me beijou na testa e saiu andando pelo corredor – Aproveite meu amor , titio te ama – e fez um coração com as mãos.
- Também te amo – sussurrei, ninguém precisava saber que eu amava alguém.
Esperei tio Matt sumir pelo corredor e entrar no quarto dela, como não tinha ninguém lá eu não tomei cuidado em não fazer barulho, pois eu estava sozinho. Fui procurar escova de cabelo dela, e lá estava ela na penteadeira, foi tudo muito fácil. Agora é só pedir para fazer o exame e em pouco tempo poderemos saber se existe algum parentesco entre as duas.
Mas eu que imaginava estar sozinho, na realidade não estava. A morena de olhos verdes que eu tanto amo saiu do banheiro usando apenas uma toalha e me questionou o que estava fazendo ali, fui pego de surpresa por ela e inventei algo mais idiota que eu já disse. Mas quando a toalha dela caiu, quando tentou pegar a escova da minha mão, eu não resisti a ela e tive a maior certeza do mundo que preciso dela, que ela é meu norte.
Depois de tê-la em cima da penteadeira, ela me mandou embora e fez acusações que eu sou um assassino, tentei conversar e explicar, tentei sem sucesso e fui mandado embora de lá. Segui para o escritório e mandei mensagem para que Enzo pegasse a escova de cabelo, eu consegui pegar a escova sem que ela percebesse quando estava saindo do quarto. Então Enzo veio e disse que mamãe esperava todos os filhos para o jantar, eu estava desalinhado depois do sexo quente que tinha feito com Nathalia no quarto, mas fui ver meus irmãos. Encontrei Nadia quando me dirigia para a sala de jantar, ela estava escapando.
- Tentando fugir do jantar irmãzinha – beijei a sua testa, estava com saudades – Se for assim vou voltar de onde vim, não estou nem um pouco afim de ficar fazendo sala pra esse bando de convidados que mamãe...
- Chega Esam.
- Como assim chega?
- Eu não estou fugindo, estou indo resolver alguma bagunça que você aprontou, como sempre e tive autorização da nossa mãe que aguarda o primogênito que só faz besteira – ela segurou meu braço – Entre lá e vá fazer sala para os convidados do seu irmão que está todo entusiasmado porque conseguiu dar um passo hoje na fisioterapia dele e o parabenize pelos dois filho, que eu sei que você ainda não fez – o ar autoritário saiu e ela deu um belo sorriso – Faça sua parte, primogênito – E me deixou lá parado olhando ela sair andando com um vestido preto colado ao corpo, essa minha irmã.
- Se é assim vamos para a cova dos leões.
- Idiota – e sai para ver como Mia estava, mas encontrei com mamãe que queria me apresentar a varias pessoas.
Depois do jantar me reuni com a Mia e o Enzo no escritório. E então pegamos o cabelo de Nathalia que pegamos da escova roubada, e colocamos em um saquinho. E Mia fez a coleta do cabelo dela, e colocamos num outro saquinho e lacramos para que não houvesse erro. Ali estava o futuro da minha sócia. Ela estava um pouco nervosa, ela que nunca deixava transparecer sentimentos. Lembro-me da minha primeira noite com ela, a forma como ela me mostrou o clube sem sorrisos ou qualquer tipo de intimidade. E continua assim, mas hoje a conheço bem para saber quando algo mexe com ela, como agora. Talvez ela e também Nathalia consiga alguma resposta sobre o passado delas.
- Está nervosa?
- Sabe que não sofro dos nervos.
- Mia, somos amigos há quanto tempo?
- Talvez eu esteja um pouco, nunca soube sobre nada de mim, seria interessante pelo menos...
- Ter uma irmã? – perguntei com medo da resposta.
- Sim, mas não vou criar expectativas – lembrei do orfanato e das pessoas que visitavam ali – Eu já fui mais humana, mas a vida me fez não criar expectativas e sobreviver no meio da selva, já passei por muita coisa nessa vida.
- Eu sei, eu estarei aqui por vocês sempre.
- Obrigada REI – e então ela se dirigiu até a porta – Posso pegar isso aqui? – apontou para uma garrafa de vodka.
- É toda sua – ela abriu a porta – Ah Mia, Pode dormir tranquila no meu quarto que eu vou me ajeitar em qualquer lugar, quarto é não falta nesse palácio – um leve sorriso surgiu em seu rosto e ela se foi me encostei na cadeira e suspirei.
- REI, está cansado?
- O que você esta fazendo aqui ainda, Enzo? – Fiz uma bolinha de papel e joguei nele, vai logo levar isso ao laboratório.
- Boa noite senhor – agora sim, sozinho.
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