OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 80

Resumo de Capítulo 79: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 79 – OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira

Em Capítulo 79, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de OS FILHOS DO SHEIK (completo).

Nádia

Estou entrando num carro com um desconhecido, defender alguém que não sei quem é para tirar minha amiga de um sequestro que ela nem deveria estar. Mesmo com toda segurança que temos, eles conseguiram burlar o sistema e entraram em minha casa e levaram Fernanda, sinal que eles devem ter alguém muito bom. Ele está sentado ao meu lado num carro de luxo.

- Como me encontrou?

- Não é difícil encontrar uma advogada famosa como você – ele riu – A advogada de gelo do deserto.

- Naquela outra vez que nos vimos você já sabia quem eu era?

- Não – ele olha para o outro lado prestando atenção no trânsito – Eu achei que você era uma mulher que tinha sido traída e estava bebendo as mágoas, depois que descobri quem era você e que poderia me ajudar.

- Então veio atrás de mim – olhei para frente – O que fazia no SEX?

- Eu estava esperando por você, tenho homens que me informam coisas que quero e aproveitei para fechar alguns negócios já que estava lá.

- Do que sua irmã foi acusada?

- De matar o marido.

- Ela se diz inocente? Tem provas ou algo que possa usar, alguma testemunha ou álibi?

- Todas as testemunhas mortas ficou somente uma empregada da casa que sumiu depois do suposto assassinato, ela acordou ao lado do marido morto e coma arma do crime na mão – ele sorriu – E com a policia já na porta da casa.

- Ela não se lembra de nada?

- Não é como se ela tivesse evaporado da face da terra e quando voltou tava naquela cena – ele suspirou – E eu sei que não foi ela, não mata nem uma barata, gritava para eu matar para ela.

- Se você diz.

- Vou te levar até o presídio onde ela está e lá você conversa com ela.

- Posso saber para onde vamos?

- Espanha – chegamos a uma pista de voo de Shariff.

- Senhor Ramon Armendáriz é um prazer voar com o senhor – ele apertou a mão de Ramon, que eu não sabia que era Ramon – Como vai, senhorita?

- Bem obrigada.

Fomos para o avião rumo à Espanha e acabamos logo com isso. Expliquei a ele que ia fazer o que estivesse ao meu alcance, mas que ele precisava me ajudar achando a testemunha que tinha sumido. Acordamos que eu tentaria, mas caso não conseguisse ele libertaria Fernanda e guardaria o segredo da Cúpula. Mas eu sabia que tinha que dar o meu melhor e odiava ser pressionada.

Ao chegarmos fomos direto para a penitenciária onde a irmã dele estava, ele não me acompanhou, provavelmente foi para a casa dele. E eu fui escoltada para lá. Consegui entrar sem nenhum problema e encontrar a irmã dele.

-Rosália Armendáriz Sanches – entrou uma moça de cabelos negros ondulados, rosto magro e abatido, corpo também magro e se parecia muito com Ramon.

- Vou tentar te tirar daqui, Rosália – ela me olhou desconfiada – Mas preciso de toda verdade, do que você se lembra, de como aconteceu e de tudo.

- Quem mandou você, foi meu irmão- ela sorriu desgostosa – Eu já disse para ele que não tem jeito, que vou ficar aqui e que não vai conseguir provas para me soltar.

- Calma, Rosália, preciso saber de tudo, pode me contar.

- Sou acusada de matar meu marido. Hernandes Sanches – ela fica nervosa.

- Sabe que não devemos ter segredos, não é? Se quiser sair daqui preciso que seja sincera.

- Nós recebemos alguns amigos do meu marido na parte da manhã e eles ficaram para o almoço, beberam muito, meu marido estava um pouco alterado pela bebida e acabamos discutindo. E eu não deveria ter falado com ele daquele jeito, e então fui punida por ele, com razão, foi culpa minha por ter gritado com ele e então ele me empurrou e acabei batendo a cabeça. Meu marido era um homem muito nervoso e eu sabia que não podia deixá-lo nervoso como eu deixei.

- Não se culpe por seu marido ser um babaca que batia em você.

- Não, ele só me batia quando eu errava com ele – toda vez que ouvia uma mulher dizer isso me cortava o coração e saber que nem todas nós evoluímos – Eu cai, bati a cabeça e fiquei um pouco confusa, só vi que meu irmão chegou e deu uma surra nele – nessa parte ela falou baixinho – Eu nunca contei sobre Ramon para nenhum outro advogado.

- Mas você tem certeza que era ele? Você estava confusa.

- Bem vou correr atrás de provas e ver o que podemos fazer. Sabe que é um caso muito difícil e sem provas ou testemunhas dificulta muito sua situação.

- Eu já estou aqui a dois anos, eu disse para Ramon me deixar quieta aqui, mas ele insiste em me tirar daqui – ela é uma mulher triste – Depois que perdi o Hernandes, eu gosto da solidão daqui, me sinto bem.

- A herança, vocês era ricos?

- Sim, meu Hernandes era um homem muito rico, como não tínhamos filhos tudo ficou em meu nome e uma pequena parte no nome de Ramon, Meu Hernandes foi tão bom que deixou um bom dinheiro para ele.

- Entendi, sua herança esta retida pela justiça?

- Sim, mas posso fazer retiradas para o meu sustento até que eu saía daqui.

- Rosália, eu vou ver o que faço para tentar te tirar daqui – ela me agradeceu e se foi, me dando um pequeno sorriso antes de sair pela porta.

Um carro já me esperava quando sai da penitenciária, o rapaz alto e forte disse que Ramon me esperava, saímos de uma estrada vazia e fomos para o centro da cidade de Madri onde era a o apartamento dele.

- Olá – ele me esperava com um copo de whisky nas mãos em pé olhando uma janela de vidro que pegava mais do meio da parede, uma arquitetura diferente, como ele – E aí como foi?

- Eu conversei com ela.

- Não fui eu antes que pergunte – ele não me olhou e continuou olhando as pessoas lá embaixo – Eu sei que ela te contou sobre mim.

- Eu não acusei você.

- Mas o seu olhar disse – ele veio até mim.

- Você não sabe o que o meu olhar diz, Ramon.

- Será que não sei, Nádia? – ele passou os dedos no meu rosto e me beijou.

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