OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 88

Resumo de Capítulo 87: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 87 – Uma virada em OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira

Capítulo 87 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Nádia

Ficamos eu, Fernanda e Ramon parte da noite conversando e rindo contando histórias da nossa infância e foi muito divertido. Ramon é muito engraçado e até mesmo as histórias dele mais cabulosas são engraçadas. Certa hora da noite os deixei na sacada do apartamento dela e me deitei em sua cama e acabei adormecendo.

Um barulho insistente atrapalha meu sonho e não para de me perturbar enquanto eu estou deitada numa praia ao lado de Cam, nós olhamos de onde vem a poluição sonora que atrapalha nosso momento feliz é quando eu caio da espreguiçadeira.

- Ai – me vejo no chão do quarto da Fernanda – Merda dormi aqui e ainda caí e meu telefone gritando – Alô.

- Nádia onde você estava que não atende esse telefone – era a voz de Emhre.

- Irmãozinho da para parar de gritar, ainda está de madrugada.

- Já passa da uma da tarde em Shariff, Irmã. O que você estava fazendo? Dormindo?

- Sim, nossa já é uma hora – olho no celular e constato que realmente passa da uma hora.

- Irmã eu preciso de você – eu resmungo ´Quando vocês não precisam`- O pai de Dahra faleceu durante a noite.

- Oh meu Deus, pobre Dahra – eu acabo acordando de vez e minha cabeça parece pesar quinhentos quilos – Eu vou para o palácio, agora mesmo.

- Irmã papai pediu que a Cúpula se reunisse, as coisas lá estão fora do controle e se você puder me ajudar, já falei com os outros.

- Claro Emhre eu estou indo.

Saio do quarto de Fernanda e vejo ela e Ramon deitados na sala, coloco as mãos na boca tapando o meu riso, tudo leva a crer que os dois passaram a noite juntos. Saio da casa dela e vou direto para o meu apartamento, encontro Cam já pronto na cozinha provavelmente fazendo alguma coisa para ele comer.

- Bom dia, Cam.

- Boa tarde Nádia – eu reviro os olhos – Emhre conseguiu falar com você?

- Sim, falei com ele – eu aponto para o quarto – Vou tomar um banho rápido e nós já vamos.

- Você tem noção como estão as coisas lá? – eu não entendi – Olhe no seu celular e verá que eles precisam da gente o mais rápido possível.

Fui para meu quarto precisava de um banho eu estava horrível e com uma dor de cabeça insuportável. Fui rápida e olhei nas minhas mensagens, o povo estava revoltado nas ruas e atacando tudo, com a morte do estadista o povo queria melhorias e queria tomar o palácio e o poder. Nas ruas, homens armados até os dentes e mostravam que não estavam ali para brincadeira. Meu irmão ficaria no lugar do pai de Dahra, mas como não estava no palácio o povo queria um novo governante e diziam que ele não era digno de tomar o poder.

- Vamos Cam, estou pronta.

Ele assentiu e fomos para o palácio. Lá eles já nos esperavam para que pudéssemos ir juntos. Minha mãe veio ao meu encontro e eu levaria uma bronca por me atrasar num momento tão difícil. E eu me senti mal por isso.

- Filha, você se atrasou demais – ela olhou para Cam que me acompanhava – Por que Cam está com você? Ele foi te buscar?

- Boa tarde, tia Helena, Nádia estava comigo sim, já que nos casamos ontem – eu olhei indignada para ele – Acabamos perdendo a hora.

- Ah sim casaram foi isso – ela se virou e foi saindo de perto de nós – Como assim, casados?

- Nós nos casamos ontem e estávamos em lua de mel, não é meu amor.

- Mais um filho que se casa e não me convida para participar do casamento, estou decepcionada com você minha filha.

- Mãe, não é hora para isso não é – procurei por minha cunhada – Onde está Dahra?

- Lá no quarto deles, coitada com aquele barrigão e só chora – ela estava com pena – Eles não queriam que ela fosse, por não saber como estão as coisas e com medo do bebê nascer adiantado – ela apontou o dedo indicador para mim – Depois vamos conversar sobre essa história de casamento.

- Coitada eu vou subir lá e ver se já podemos ir e se ela quiser deixe-a ir mamãe, afinal é o pai dela.

Fui em direção a escada e me encontrei com Cam pelo caminho.

- Onde estamos? O que aconteceu?

- Nós sofremos um atentado, mas consegui trazer a gente para cá – ele estava todo machucado – Foi a nossa sorte sair do carro ou estaríamos mortos – ele segurou o meu rosto e eu soltei um ai - Eu amo você e quase te perdi – ele me abraçou.

- Obrigada Cam, por me salvar – e eu chorei abraçada a ele.

A morte esteve ao nosso lado e se Cam não fosse um observador e ter visto o homem se aproximar e colocar algo no nosso carro, nós teríamos morrido. Ele me disse que Esam também sofreu o mesmo atentado e conseguiram sair e já estavam no palácio. E que estavam vindo nos buscar e como eu estava muito machucada o exército viria nos buscar e que muitas pessoas morreram nos dois ataques.

Nosso abrigo era uma casa antiga e abandonada, Cam disse que me pegou no colo e saiu correndo comigo em meio ás pessoas machucadas e que nos levou o mais longe possível do palácio, encontrando ali a casa abandonada e pelo que vi ele trancou com um pedaço de madeira.

- Será que o atentado era para Dahra e Esam? Mas quem se beneficiaria com a morte deles.

- O carro que foi atingido foi o principal que era o nosso e onde estava combinado que ela iria chegar, então eu acho que foi sim um atentado – ele foi até a janela e olhou para fora – Não vejo a hora deles virem nos buscar tem muita gente na rua.

- Você acha que podem nos – não terminei a frase.

- Nádia, tentaram nos explodir na frente de muita gente.

- Eu vou me levantar – tudo doeu, mas eu tinha que ser forte.

- Fica deitada, seu pé está muito machucado, fica com ele quieto, por favor para não agravar o estado.

E então eu fiquei ali quieta e com medo.

- Cam, se acontecer alguma coisa com a gente aqui eu quero que você se salve, eu estou machucada e não vou conseguir ir, então vá se caso acontecer.

- Eu nunca vou deixar você de novo – ele segurou meu rosto – Eu só deixei você por causa da Manuela, não por que eu amava a Daniele ou tive algum romance com ela, só pela Manuela, e eu amo você.

E em meio às juras de amor de Cam, agora meu marido a porta começou a tremer, eles tinham nos descoberto.

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