OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 89

Resumo de Capítulo 88: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo do capítulo Capítulo 88 do livro OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 88, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance OS FILHOS DO SHEIK (completo). Com a escrita envolvente de JL Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Cam

Ao ver aquele homem chegar em nosso carro e colocar alguma coisa embaixo e me olhar fixamente como se dissesse que nós iríamos morrer, não pensei duas vezes em tirar Nádia dali e num impulso eu a puxei para fora do carro e saímos do carro correndo e ela não entendeu nada do que estava acontecendo.

Enquanto corríamos, tudo foi muito rápido, eu gritei tentando avisar o maior número de pessoas que estavam ali, mas infelizmente nem nós nem eles conseguiram ir muito longe quando a explosão aconteceu. Eu tentei tirá-la de lá, mas não consegui. Logo após a explosão onde estávamos, ouvi outro barulho de explosão vindo ao lado do palácio que Esam estava.

Peguei Nádia no colo e corri com ela onde a concentração de pessoas era menor, pois onde estávamos estava um caos com pessoas machucadas e até mesmo mortas. Foi uma cena de filme de guerra. Encontrei uma casa velha e que por nossa sorte tinha porta e entrei com ela e a coloquei deitada em um sofá velho e cheio de poeira, corri fechei a porta e com um pedaço de madeira e fui olhar os sinais vitais dela.

Ela respirava e tinha pulsação, observei se tinha algum machucado e o pé dele estava horrível, muito machucado. Mas agradeci a Ala que ela estava viva. Olhei o tempo todo pela porta e pessoas iam e vinha, barulho de ambulâncias e eu realmente fiquei com medo pela quantidade de pessoas na rua. Se pegassem Nádia, não quero nem pensar.

Liguei para Esam e ele teve o mesmo´´ problema `` que nós, só que eles já tinham entrado no palácio e jogaram uma granada que os fizeram cair longe e se machucarem, mas já estavam sendo tratados. Meu medo maior era com Nádia, se houve alguma hemorragia interna ou se o ferimento foi somente superficial.

Rajj disse que ia providenciar para que viessem nos buscar e que estavam apreensivos com a nossa vida no meio de pessoas que querem retaliação por um governo ditador. Nádia acordou e pude conversar com ela e ver que ela aparentemente estava bem, e disse tudo que estava preso em minha garganta e o quanto eu a amava queria dizer mais coisas, mas fomos interrompidos por dois homens armados. Pareciam ser do exército, porém apontavam as armas para a porta a todo momento e nos chamaram pelo nome.

- É uma emboscada Nádia, vamos ter que sair daqui – a arma deles é mais potente que a nossa e nos mataria em segundos – Você consegue se apoiar em mim.

Ela queria que eu a deixasse para trás, como deixar a mulher que você ama para trás? Peguei ela no colo e segui em direção aos fundos da casa, pedi que ela segurasse a arma caso algum deles aparecesse. Conseguimos sair da casa e uma cerca de madeira era o nosso obstáculo, como passar por ali com minha mulher daquele jeito?

- Eu vou ter que te jogar pra conseguirmos sair daqui – Eu sei que ia ser dolorosa para ela – Pronta? – E não deixei ela nem responder, mas seria ela cair ou morrermos.

Logo eu pulei e a peguei no colo novamente e seguimos para a outra rua que tinha pessoas indo e vindo, antes de sairmos da casa enquanto esperávamos por nosso socorro eu pedi a ela que colocasse um pano de uma cortina velha nos cabelos seria mais fácil de nos disfarçamos já que ela tinha cabelos loiros.

Corri com ela e pude chegar em uma construção e segui com ela lá para dentro precisávamos ficar protegidos. Será que alguém do palácio queria nos matar? Deixei Nádia deitada no local onde estava sendo construída uma escada e liguei para Rajj.

- Acabamos de ter visitas desagradáveis, alguém do palácio pode estar armando contra nós ou como saberiam que estávamos naquele lugar.

- Eu vou ficar atento e eu mesmo vou buscá-los, mande a localização.

E então mandei a localização e ficamos por ali atentos, tivemos medo que os homens que foram nos matar nos descobrisse, Nádia estava com o pé machucado e não conseguia andar e sei que ela estava sentindo muita dor. Ouço passos e vozes estranhas, eram os dois homens, ficamos num local onde eles não podiam nos ver. Nádia era uma ótima atiradora e mesmo machucada conseguiu acertar o primeiro e o segundo se assustou e começou a atirar, nós tentamos atirar no homem mas ele é bom e se esconde e não conseguimos acertá-lo. Nossa munição já está no fim e se não tivermos ajuda ele irá chegar até onde estamos e nos matar.

Tentamos até nossa última munição, e ele sabe que não temos muito mais como segurá-lo longe de nós, ele está com uma arma e tem muita munição e está em vantagem sobre nós.

- Se eles não vierem logo ele vai conseguir chegar até aqui e nos matar – Nádia sussurra para mim.

E então disparamos nossa última bala, e tivemos a resposta com vários tiros, como ele viu que não reagimos, ele começou a se aproximar de nós, a adrenalina corria em nosso corpo. E ele estava se aproximando cada vez mais, mais com cautela. Sabia que não tínhamos mais munição. Ele saiu do seu esconderijo e Nádia apontou a arma e o acertou bem na testa enquanto ele caminhava.

- Você ainda tinha uma munição?

- Sim eu sabia que ele viria quando os nossos tiros acabassem, foi uma estratégia que deu certo.

- Parabéns – eu disse a mulher que eu amo.

- Nádia – uma voz nos gritou – Cam, vocês estão aqui?

- Sim, já tinha pensado nele, quando Cam e Nádia foram atacados, pois ele foi o único que eu havia dito que vocês estavam lá.

- Estamos num campo minado – eu disse.

- Vamos observar e avisar Emhre sobre isso, ele será o alvo – Esam diz.

- Ele, Dahra e o bebê – ele pensou – Precisamos de um plano e devemos tomar cuidado para ficar de guarda durante a noite, tem muitos guardas em todos os cantos seriam alvos fáceis para eles.

- Precisamos pensar e termos um plano de fuga, para isso vamos precisar de Dahra, todos os palácios ou castelos tem suas passagens e esconderijos – eu já estava pensando em como sair dali.

- Vamos ter que falar com Emhre – Esam disse.

E então fomos à procura dele. Ele estava ao lado da esposa, e perto dos secretários de Estado. Todos nós nos comunicamos por olhares e de um em um saímos do local onde estava o corpo.

- Será que ele está por trás de todos os atentados que vocês sofreram hoje – Emhre disse – Se eles se casassem e eu e Dahra morresse ele seria o novo sucessor.

- Eu tenho quase certeza que ele está a usando para ganhar o poder e ele poderia até mesmo ter matado o pai delas – Esam completa.

- E somos um alvo fácil aqui já que todos obedecem a ele – eu digo.

- Meu filho, precisamos tomar o maior cuidado e Dahra precisa ficar em um local seguro essa noite, quem busca o poder não teme nada – Rajj pegou o telefone e conversou por mensagem com alguém – Estou chamando reforço.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: OS FILHOS DO SHEIK (completo)