Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 109

Naquele momento, a porta foi delicadamente tocada por Luna, que se encontrava nervosa e desconfortável na entrada, segurando uma tigela de macarrão fumegante.

Renato lançou-lhe um olhar, sorrindo de forma descompromissada: "Oh, Srta. Teixeira, o que a traz por aqui?”

“Pensei que Orlando ainda não tivesse jantado. Beber com o estômago vazio é ruim para ele, então fiz uma massa para ele”.

Luna, com os olhos vermelhos de tanto chorar, sua voz ainda tremia um pouco. Ela estava vestida com um vestido branco imaculado, com os cabelos longos presos com cuidado, parecendo injustiçada e contendo suas emoções, uma visão que realmente despertava compaixão.

Ela colocou cuidadosamente a tigela na frente de Orlando e, ao colocá-la sobre a mesa, inadvertidamente estendeu a mão, revelando uma palma vermelha com queimaduras.

Orlando percebeu, com os olhos ligeiramente arregalados, mas não disse nada.

Luna também não mencionou os eventos daquela noite. Depois de colocar a tigela no chão, ela olhou para Orlando com um olhar complexo e silenciosamente se virou para sair.

Uma atmosfera estranha pairava no ambiente, Renato e Conrado trocaram olhares, Renato se aproximou de Orlando e perguntou: “Irmão Capelo, então, ainda vamos sair?”

Orlando franziu a testa, deu-lhe uma olhada e se levantou.

Renato e Conrado imediatamente o seguiram com pressa.

...

No camarote luxuoso do clube, Renato chamou um grupo de amigos para se divertirem juntos, Orlando sentado no lugar de honra, emanando uma aura fria que intimidava, fazendo com que ninguém ousasse se aproximar facilmente.

Renato chamou duas belas mulheres para fazer companhia a Orlando, que acabaram sendo intimidadas a ponto de se esconderem no canto mais afastado do camarote.

Renato e Conrado reclamavam incessantemente, originalmente querendo melhorar o humor de Orlando, mas parecia que o humor dele havia piorado ainda mais.

“Que tal ligar para a cunhada Astrid?" Conrado olhou para o homem que quase congelou a sala inteira e rapidamente puxou Renato para o lado.

Renato coçou o queixo hesitantemente: “Será que vai funcionar?”

“O irmão Capelo não ficou bravo com ela? Talvez ele queira ver a cunhada Astrid agora.”

“Então você liga.”

“Você liga." Conrado passou o telefone para Renato.

Renato respirou fundo, olhando para o número de telefone de Astrid como se estivesse tomando uma decisão de negócios de cinquenta bilhões de dólares.

Finalmente, Renato fez a ligação.

Duas da manhã.

Astrid estava deitada na cama, incapaz de dormir de tanto incômodo, quando seu telefone começou a ser bombardeado por um número desconhecido.